As abelhas não poderiam deixar de lado a proteção e a segurança de sua cidade-colmeia, em mãos de inimigos do reino: os vírus, as bactérias e os fungos, que se formavam com a decomposição dos bichos que se introduziam em seu enxame, tais como: vermes, ratões, palomilhas, aranhas.
Para combatê-los, descobriram uma resina da casca das árvores, a qual processavam e utilizavam para fechar as fendas dos favos. Conhece-se esta resina hoje com o nome de Própolis, o qual contém propriedades antibióticas maravilhosas. Desta maneira, as abelhas protegem e mantêm numa completa assepsia seu mel e favo inteiro.
Aristóteles aplicava a Própolis como remédio para múltiplos transtornos e Plínio a usava para úlceras cutâneas. Inclusive em algumas enfermidades nervosas, o tratamento à base de própolis traz excelentes resultados.
Nos tempos modernos utilizou-se durante a guerra um bálsamo composto por uma mistura de própolis e gel de petróleo para infecções das feridas.
Os investigadores russos e poloneses descobriram que a própolis era eficaz contra o bacilo da tuberculose e também contra certos tipos de fungos rebeldes como o “Cândida albicans”.
Foi comprovado que uma das características da própolis da abelha é a de reforçar as defesas do organismo ou o sistema imunológico, o qual a torna duplamente eficaz a todo tipo de infecções.
A partir dos anos 60 criou-se um grande interesse pelo estudo desse produto na Iugoslávia, bem como na Rússia, na Polônia e em outras partes do mundo. Um cientista francês de nome Lavie, assim como um laboratório farmacêutico polonês demonstraram as grandes propriedades da própolis contra certos tipos de fungos e bactérias.
O diretor do centro de investigações Biótica Mitja recomendou a própolis como o primeiro agente antibacteriano não-tóxico, demonstrando sua eficiência contra o vírus da gripe.
Propriedades terapêuticas
Antifungicidas, provavelmente devido à presença dos ácidos cafeico, pinocembrina epinobanksina.
Antiinflamatórias e cicatrizantes.
Grandes propriedades para reforçar o sistema imunológico.
Favorece a formação de anticorpos, assim como a propriedade fagocitária aumentando desta maneira a resistência geral contra as infecções. O efeito antibiótico tanto bacteriostático quanto bactericida a fazem ser muito ativa contra os Staphylococcus, Streptococcus, Salmonellas, proteus, Escherchia coli, bacilo de koch e outros.
Aplicações
A soma dos componentes que formam a própolis a torna útil contra uma grande variedade de enfermidades:
Anemias, anorexia nervosa, arteriosclerose e aterosclerose, infecções respiratórias, úlcera e aftas bucais, verrugas ou papilomas (tratamento local), infecções por fungos, bactérias e vírus como herpes da pele, tricomoníase vaginal, acnes, pólipos, otites, piorreias e gengivite, supurações, úlceras varicosas, eczemas, gastrites, úlceras duodenais, diarreia divertículos, psoríases insônia, depressão e nervosismo.
Algumas experiências novas que foram realizadas com a própolis deixam uma porta aberta para o tratamento de algumas enfermidades rebeldes à cura, como a distrofia neromuscular progressiva, mal de Parkinson, a insuficiência cerebrovascular, afecções da tiroide, febres reumáticas, osteoartrites, disfunções hepático-biliares e herpes.
Não existem contra-indicações.
Créditos: Saúde e bem-estar (através de elementos naturais)
Imagem: Wikipédia
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