Pensando nisto, Gilson Giombeli, escreveu este texto com uma proposta: faça algo perto de ti. Ajude a natureza. Para ajudá-la precisamos tirar algumas lições dela, entendê-la, observá-la... Antes de agir.
A natureza é biodiversa. O que é biodiversidade? São as variadas formas de vida. Estas formas variadas de vida mantêm o equilíbrio. Esta biodiversidade está presente em todos os ecossistemas. Lembre-se que é preciso cuidar dos mares, rios, montanhas geladas, matas. Fazem parte da biodiversidade.
Lembre-se que a floresta amazônica é um exemplo. Devemos mantê-la. Contudo, não é a Amazônia sozinha que vai manter o mundo vivo. Proteja os ecossistemas próximos onde você vive.
A biodiversidade precisa estar presente para haver equilíbrio. A vida deve ser abundante e diversa de macro e microorganismos do subsolo ao solo - da água, ao ar, das florestas aos rios, das montanhas aos pólos e em todos os lugares. Assim, tornaremos o nosso mundo biologicamente vivo bioenergético e saudável.
Lembre-se que o equilíbrio inclui a inteiração e o convívio das espécies.
Uma espécie pode ser repelida e/ou beneficiada. Há inimigos e espécies companheiras. É assim que se consegue equilíbrio.
É o ser humano que quer ser o único. Não há equilíbrio no unicismo.
Por mais triste que pareça: o ser humano não suporta a diversidade. Estamos fadados ao fim se não revermos esta nossa postura arrogante e destruidora. Este mundo vive muito bem sem o homem e nós não vivemos sem este mundo.
Uma proposta: ajude a natureza. Como? Cultive plantas medicinais. Ajudam a curar as feridas da humanidade e aprendemos a valorizar tudo que esta a nossa volta. Ai vão algumas dicas: ao cultivar plantas e ervas medicinais é necessário observar a natureza.
Dela retiram-se lições que são essenciais ao cultivo.
Uma regra é: imite a natureza. Alguém vai perguntar, como assim?
Na natureza não há monocultura, ou seja, não há uma única planta naquele local. Veja um exemplo, a araucária é uma planta que predominante onde ela cresce. Contudo, há muitas plantas que convivem no mesmo ambiente.
Segunda regra: não retire ou mate. Mesmo que seja um inseto ou eliminar determinada planta geralmente ocasiona o desequilíbrio natural. Um único inseto pode alimentar muitas espécies. No desaparecimento de qualquer um deles ocasiona um descontrole ou uma destruição de um conjunto de espécies.
Terceira regra: ao interferir procure beneficiar.
E, um último lembrete: “O maior e mais completo de todos os fertilizantes é o amor.” Encerro este texto com outra frase: “se não fizermos algo com amor, é melhor que não o façamos, pois o seu resultado de antemão já é um fracasso.” (frase de Odilon Beilner; da obra: Iniciação à Agroecologia).
Créditos: humaniversidade.com.br
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