"É importante que comecemos a planejar e sonhar com um
mundo diferente. Um mundo mais justo.
Um mundo de homens mais felizes e mulheres mais felizes, mais autênticos consigo mesmos. E é assim que devemos começar: precisamos criar nossas filhas de uma maneira diferente. Também precisamos criar nossos filhos de uma maneira diferente". Chimamanda Ngozi Adichie
Um mundo de homens mais felizes e mulheres mais felizes, mais autênticos consigo mesmos. E é assim que devemos começar: precisamos criar nossas filhas de uma maneira diferente. Também precisamos criar nossos filhos de uma maneira diferente". Chimamanda Ngozi Adichie
Por Editorial - Jornal Agora
São Paulo
A semana passada foi
dominada pela comoção e revolta causados pelos atentados terroristas em Paris.
Mas, longe dali, na Nigéria,
país africano, um massacre de proporções catastróficas passou quase despercebido.
Cerca de 2.000 pessoas foram assassinadas em uma cidade do nordeste do país
pelo grupo fundamentalista islâmico Boko Haram. O nome do grupo diz muito sobre
sua conduta: significa “educação ocidental é proibida”, na língua local.
Esses terroristas ficaram
conhecidos no ano passado após sequestrarem quase 300 meninas nigerianas. Nove meses
após o rapto, o caso continua sem solução. O sequestro chamou a atenção do
mundo para um conflito que se desenrola desde 2009 na Nigéria. Só em 2014,
cerca de 10 mil pessoas foram assassinadas pelo Boko Haram.
O grupo recentemente passou a controlar uma área gigantesca do nordeste do país, pobre e de maioria muçulmana. A intenção é criar um Estado Islâmico na região, segundo seus líderes.
O grupo recentemente passou a controlar uma área gigantesca do nordeste do país, pobre e de maioria muçulmana. A intenção é criar um Estado Islâmico na região, segundo seus líderes.
O governo
nigeriano não vem sendo capaz de conter o avanço do grupo. Além disso, o exército
é acusado de agir de forma tão truculenta quanto os terroristas. Mas o fato de
a maioria dos ataques do Boko Haram ocorrerem em áreas de maioria muçulmana
revela um fenômeno que para muitos é surpreendente. A maioria das vítimas do
terrorismo islâmico são os próprios muçulmanos, como mostrou um relatório
recente de uma agência norte-americana.
O dado serve para mostrar
que a explicação para atentados como o de Paris é mais complexa do que se
imagina.
Que triste isso amiga, injustiças que ficam na obscuridade!!! Que um dia o bom senso prevaleça entre os homens... Bjo
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