O segredo da intuição reside na capacidade de ver, perceber e pressentir; sendo a contemplação pela qual se atinge a verdade por meio não racional.
James Van Praagh, um dos mais famosos médiuns americanos da atualidade, descreve em um de seus livros, as técnicas que utilizou para desenvolver e aprimorar seus poderes psíquicos.
" Comprei todos os livros que pude encontrar sobre poderes psíquicos ou desenvolvimento da mediunidade. Muitos desses livros descreviam diferentes técnicas para fazer evoluir a habilidade psíquica que todos possuímos. Algumas delas:
... Eu precisava segurar um objeto bem próximo aos meus olhos e verificar que sensações poderiam surgir a respeito daquilo que tinha em mãos. Essas sensações poderiam ter a forma de imagens, sons, nomes ou sensações. Outra técnica consistia em segurar o retrato de uma pessoa ou de um grupo de pessoas e escrever em um pedaço de papel todos os pensamentos que me ocorressem sobre as pessoas na foto, tais como suas idades, seus gostos, o que as desagradava, se estavam felizes, tensas, ou preocupadas a respeito de alguma coisa e assim por diante.
Um dos exercícios exigia a participação de um grupo de pessoas. Uma pessoa tinha que se sentar em uma cadeira de frente para as demais. Outra precisava postar-se de pé um passo atrás da pessoa sentada, fora de seu campo de visão, portanto.
A pessoa sentada deveria descrever tudo o que sentisse a respeito da pessoa de pé. Seria a energia de um homem ou de uma mulher? Quais seriam as características mais destacadas dessa pessoa? Como eram suas roupas? A pessoa usava óculos?
Todos esses exercícios são concebidos para ajudar a pessoa interessada a utilizar suas sensações, e não seu lado racional, para captar o mundo ao seu redor. Logo, eu estava incorporando muitos deles ao meu cotidiano. Por exemplo, no meu caminho para o escritório, tentava adivinhar qual o elevador que chegaria primeiro ao térreo. Ou tentava intuitivamente visualizar as cores das roupas que meus colegas de trabalho estariam vestindo. Quanto mais exercitava minha intuição, mais meus palpites mostravam-se corretos.
Quando adquiri mais confiança na minha intuição, comecei a captar coisas sobre as pessoas - a ler as pessoas. Era minha maneira de sintonizar com o interior dos outros, em um nível emocional. Funcionava do mesmo jeito que utilizava com os retratos. Eu tentava captar o que estava se passando no íntimo das pessoas.
Tratava-se de uma boa pessoa? Estaria escondendo alguma coisa? Era feliz ou triste? Quais seriam seus desejos na vida? O que a motivava? Registrava minhas sensações e então comparava com a pessoa física, de maneira a verificar se o que havia captado intuitivamente se encaixava com a realidade.
No início levei algum tempo até descobrir que perguntas fazer a mim mesmo. Mas, depois, parecia que, em poucos segundos, eu era capaz de ler a pessoa.
Novamente, descobri que, quanto mais seguisse minha primeira intuição, mais era capaz de acertar. Precisava aprender a não ter medo de me perguntar. Será que a minha primeira sensação foi distorcida por meus preconceitos ou por meus julgamentos? Foi de fato a minha primeira sensação, ou já é um pensamento elaborado?
Logo tornou-se claro para mim que aprender a confiar nos meus palpites e seguir meu instinto seria sempre válido, independente das minhas razões para fazê-lo ou do sentido que minha vida tomava.
Depois de um ano seguindo meu programa de desenvolvimento da intuição, minha sensitividade havia crescido enormemente. Não quero dar a você a impressão de que nunca erro. Claro que erro. Só quis explicar que, para mim, o modo mais fácil de ler as pessoas é através das emoções. As emoções são energias em estado bruto e, quer se dê conta ou não, a maioria das pessoas traz o coração à flor da pele.
Nos últimos dez anos, tive o privilégio de conversar com milhares de pessoas, através de consultas individuais, encontros de grupos, simpósios internacionais e, mais recentemente, no rádio e na televisão.
As experiências têm sido extremamente gratificantes, intensamente envolventes, do ponto de vista emocional e extraordinariamente positivas. Aprendi a me libertar dos condicionamentos do meu ego e permitir à minha vida dirigir-se para onde quiser me levar".
" Comprei todos os livros que pude encontrar sobre poderes psíquicos ou desenvolvimento da mediunidade. Muitos desses livros descreviam diferentes técnicas para fazer evoluir a habilidade psíquica que todos possuímos. Algumas delas:
... Eu precisava segurar um objeto bem próximo aos meus olhos e verificar que sensações poderiam surgir a respeito daquilo que tinha em mãos. Essas sensações poderiam ter a forma de imagens, sons, nomes ou sensações. Outra técnica consistia em segurar o retrato de uma pessoa ou de um grupo de pessoas e escrever em um pedaço de papel todos os pensamentos que me ocorressem sobre as pessoas na foto, tais como suas idades, seus gostos, o que as desagradava, se estavam felizes, tensas, ou preocupadas a respeito de alguma coisa e assim por diante.
Um dos exercícios exigia a participação de um grupo de pessoas. Uma pessoa tinha que se sentar em uma cadeira de frente para as demais. Outra precisava postar-se de pé um passo atrás da pessoa sentada, fora de seu campo de visão, portanto.
A pessoa sentada deveria descrever tudo o que sentisse a respeito da pessoa de pé. Seria a energia de um homem ou de uma mulher? Quais seriam as características mais destacadas dessa pessoa? Como eram suas roupas? A pessoa usava óculos?
Quando adquiri mais confiança na minha intuição, comecei a captar coisas sobre as pessoas - a ler as pessoas. Era minha maneira de sintonizar com o interior dos outros, em um nível emocional. Funcionava do mesmo jeito que utilizava com os retratos. Eu tentava captar o que estava se passando no íntimo das pessoas.
Tratava-se de uma boa pessoa? Estaria escondendo alguma coisa? Era feliz ou triste? Quais seriam seus desejos na vida? O que a motivava? Registrava minhas sensações e então comparava com a pessoa física, de maneira a verificar se o que havia captado intuitivamente se encaixava com a realidade.
No início levei algum tempo até descobrir que perguntas fazer a mim mesmo. Mas, depois, parecia que, em poucos segundos, eu era capaz de ler a pessoa.
Novamente, descobri que, quanto mais seguisse minha primeira intuição, mais era capaz de acertar. Precisava aprender a não ter medo de me perguntar. Será que a minha primeira sensação foi distorcida por meus preconceitos ou por meus julgamentos? Foi de fato a minha primeira sensação, ou já é um pensamento elaborado?
Logo tornou-se claro para mim que aprender a confiar nos meus palpites e seguir meu instinto seria sempre válido, independente das minhas razões para fazê-lo ou do sentido que minha vida tomava.
Depois de um ano seguindo meu programa de desenvolvimento da intuição, minha sensitividade havia crescido enormemente. Não quero dar a você a impressão de que nunca erro. Claro que erro. Só quis explicar que, para mim, o modo mais fácil de ler as pessoas é através das emoções. As emoções são energias em estado bruto e, quer se dê conta ou não, a maioria das pessoas traz o coração à flor da pele.
Nos últimos dez anos, tive o privilégio de conversar com milhares de pessoas, através de consultas individuais, encontros de grupos, simpósios internacionais e, mais recentemente, no rádio e na televisão.
As experiências têm sido extremamente gratificantes, intensamente envolventes, do ponto de vista emocional e extraordinariamente positivas. Aprendi a me libertar dos condicionamentos do meu ego e permitir à minha vida dirigir-se para onde quiser me levar".
Créditos: Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
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