A história do mel, desde quem o produz, até suas propriedades, é uma das mais instigantes e belas histórias da natureza. Provavelmente você já observou, num belo dia de verão, abelhas rodopiarem sobre as flores para recolher gotículas de néctar (substância açucarada que irá se transformar em mel).
Mas como se dá esse processo? É simples: para preparar 100 gramas de mel, a abelha visita milhares de flores. Com a ajuda de sua língua, ela libera o néctar das flores e coloca-o, como reserva, em seu papo (conhecido como papo de mel), regressando então à colmeia Muitas vezes as campeiras (ou carregadeiras) percorrem longas distâncias neste trajeto. Chegando à colmeia elas passam o seu néctar às abelhas receptoras, que o guardam no seu papo de mel.
Mas o néctar sofre uma transformação muito completa, iniciada já no papo das campeiras: quando a abelha abre as suas maxilas superiores e faz sair ligeiramente a sua língua para a frente e a inclina para baixo, aparece sobre esta uma gota de néctar. Depois, ela torna a engoli-la e recolhe a sua trompa para o interior, repetindo este movimento de 120 a 240 vezes seguidas. Somente depois disto a abelha procura uma célula hexagonal (alvéolo) livre para depositar a gotícula de néctar, e só depois que outras abelhas fizerem essa mesma tarefa o néctar se transformará em mel.
Classificação do mel
Caracteriza-se pela cor, sabor e aroma que possui, e que depende da fonte de néctar, a origem botânica da planta ou flor visitada pelas abelhas. Daí o motivo, porque determinados tipos de mel tornam-se mais específicos na cura de certas doenças e outros tipos próprios para outras. Todo o mel é puro, o que varia são as floradas e regiões onde o mesmo foi coletado pelas abelhas, além da altitude, tipos de solo.
Há mais de 15 tipos de mel, como por exemplo, o mel de Laranjeira (néctar retirado da flor da Laranjeira), que tem coloração clara, sabor suave. Excelente tônico digestivo, evita fermentações intestinais, e é bastante eficaz contra gripes, resfriados e prisão-de-ventre. Tranquilizante natural é também indicado para hipertensos.
E o mel de Eucalipto tem sabor bem mais forte e coloração escura e é rico em sais minerais, alta concentração de ferro, cálcio e magnésio. Expectorante limpa os pulmões, dilata e desinfeta os brônquios. Combate os efeitos da poluição, é indicado para bronquite, inflamações da garganta, olhos, ouvidos e estômago.
O mel Silvestre (para elaborá-lo, as abelhas visitam diversos tipos de flores), muito rico em ferro e em calorias, é calmante, bactericida, laxante e desintoxicante. Excelente fortificante para crianças, adultos e idosos. Auxilia no tratamento de doenças como o reumatismo, artrites, vias respiratórias e problemas de pele (uso local) e é excelente adoçante.
Há mais de 15 tipos de mel, como por exemplo, o mel de Laranjeira (néctar retirado da flor da Laranjeira), que tem coloração clara, sabor suave. Excelente tônico digestivo, evita fermentações intestinais, e é bastante eficaz contra gripes, resfriados e prisão-de-ventre. Tranquilizante natural é também indicado para hipertensos.
E o mel de Eucalipto tem sabor bem mais forte e coloração escura e é rico em sais minerais, alta concentração de ferro, cálcio e magnésio. Expectorante limpa os pulmões, dilata e desinfeta os brônquios. Combate os efeitos da poluição, é indicado para bronquite, inflamações da garganta, olhos, ouvidos e estômago.
O mel Silvestre (para elaborá-lo, as abelhas visitam diversos tipos de flores), muito rico em ferro e em calorias, é calmante, bactericida, laxante e desintoxicante. Excelente fortificante para crianças, adultos e idosos. Auxilia no tratamento de doenças como o reumatismo, artrites, vias respiratórias e problemas de pele (uso local) e é excelente adoçante.
Como saber se o mel é realmente puro?
Devido á variedade de flores que secretam o néctar, os vários tipos de mel possuem cor, sabor, aroma, paladar, consistência, densidade bem diferentes. O que torna difícil distinguir a pureza do produto somente por estes fatores.
Ainda mais que atualmente alguns apicultores alimentam as abelhas com açúcar líquido e essências de flores. Mas há informações que podem ajudar nessa identificação: o mel puro não é transparente e cristalino como um litro comestível. Ele é opaco e embaçado, sendo que o sabor, a cor e o aroma de cada um, assim como suas propriedades terapêuticas, variam de acordo com o néctar colhido.
O mel puro cristaliza-se com a variação da temperatura, uns mais, outros menos, dependendo do tipo da florada, porém a cristalização é uniforme e gradual, transformando-se em uma pasta macia e cremosa, endurecendo com o tempo sem deixar manchas brancas. Já o mel falsificado, ou açucarado, endurece rapidamente, tornando-se uma pedra de açúcar de aparência desigual, com grandes espaços manchados de branco, aspecto arenoso e odor enjoativo, fazendo-nos lembrar produtos artificiais.
Mesmo que o coloquemos na língua, ou em banho-maria, ele não volta ao estado líquido. O mel puro possui um sabor característico que associamos a algum tipo de flor e odor natural de favos (se o mesmo não sofreu aquecimento excessivo ou pasteurização), é ácido, costuma pegar um pouco na garganta, principalmente quando é de coloração mais escura e rico em sais minerais.
Todo mel realmente puro está sujeito à cristalização (que é diferente de açucarar) com a variação da temperatura, mas tanto o mel líquido como o mel cristalizado não possuem diferenças essenciais, conservando o mesmo valor nutritivo e suas propriedades medicinais. O mel, nessas condições, pode ser guardado por muitos anos. Nas pirâmides do Egito e nas escavações de Pompéia foram encontrados jarros contendo mel cristalizado com absoluta pureza e qualidade, tanto no seu sabor, como em sua umidade.
Ainda mais que atualmente alguns apicultores alimentam as abelhas com açúcar líquido e essências de flores. Mas há informações que podem ajudar nessa identificação: o mel puro não é transparente e cristalino como um litro comestível. Ele é opaco e embaçado, sendo que o sabor, a cor e o aroma de cada um, assim como suas propriedades terapêuticas, variam de acordo com o néctar colhido.
O mel puro cristaliza-se com a variação da temperatura, uns mais, outros menos, dependendo do tipo da florada, porém a cristalização é uniforme e gradual, transformando-se em uma pasta macia e cremosa, endurecendo com o tempo sem deixar manchas brancas. Já o mel falsificado, ou açucarado, endurece rapidamente, tornando-se uma pedra de açúcar de aparência desigual, com grandes espaços manchados de branco, aspecto arenoso e odor enjoativo, fazendo-nos lembrar produtos artificiais.
Mesmo que o coloquemos na língua, ou em banho-maria, ele não volta ao estado líquido. O mel puro possui um sabor característico que associamos a algum tipo de flor e odor natural de favos (se o mesmo não sofreu aquecimento excessivo ou pasteurização), é ácido, costuma pegar um pouco na garganta, principalmente quando é de coloração mais escura e rico em sais minerais.
Todo mel realmente puro está sujeito à cristalização (que é diferente de açucarar) com a variação da temperatura, mas tanto o mel líquido como o mel cristalizado não possuem diferenças essenciais, conservando o mesmo valor nutritivo e suas propriedades medicinais. O mel, nessas condições, pode ser guardado por muitos anos. Nas pirâmides do Egito e nas escavações de Pompéia foram encontrados jarros contendo mel cristalizado com absoluta pureza e qualidade, tanto no seu sabor, como em sua umidade.
Créditos: todas as informações desta matéria foram retiradas do jornalternativo 2012 Edição nº 91
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