Autobiofrafia de Nelson
Mandela, publicada pela primeira vez em 1995, que começou a ser escrita por ele
em forma de diário.
Na parede da cela
em que Nelson Mandela (1918-2013) cumpriu a maior parte de seus 27 anos de
prisão, na ilha de Roben, o então futuro presidente da África do sul, escreveu
trechos de um poema do inglês Willian Ernest Henley (1849-1903) que resumem a
luta por seus ideais.
“Não importa quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, eu sou o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma”, diz um deles.
“Não importa quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, eu sou o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma”, diz um deles.
As palavras
incentivaram Mandela a permanecer com o espírito livre e a mente ativa e
independente durante todo o período de cárcere. Morto no último dia 5 de
dezembro, ele hoje vive na história como símbolo da luta contra a discriminação
racial na África e, acima de tudo, como exemplo de liberdade.
Representante da perseverança
de Mandela, o poema “Invictus” (que mais tarde se tornou nome de um filme sobre
o futebol no apartheid, estrelou por Matt Damon e dirigido por Clint Eastwood)
ficou famoso em todo o mundo e foi citado em incontáveis discursos.
Ele está
presente também na autobiografia escrita pelo Prêmio Nobel da Paz de 1993, “Longa
Caminhada até a Liberdade”, na qual ele conta detalhes de sua vida, desde o
nascimento até o marcante dia de sua posse como o primeiro presidente negro da África
do Sul.
A morte do líder
é um bom motivo para conhecer um pouco mais de sua história e compreender que
Mandela foi um grande homem, mas também tinha os seus defeitos e suas
inseguranças. É impossível que o leitor termine a última das 776 páginas do
livro sendo a mesma pessoa de quando começou. Como diria Mandela, “a educação é
o principal instrumento que alguém pode utilizar para mudar o mundo”. Comecemos,
então, por educar a nossa própria alma.
Créditos: Vivian
Masutti – (27 anos, jornalista, formada pela Cásper Líbero e bacharel em letras pela
Universidade São Paulo)
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