Não importa qual a sua história até hoje. O seu dia de amanhã
já será melhor!
Veja a seguir dicas de Rafael
Seabra, que é educador financeiro e consultor de investimentos.
De uma forma
sucinta, é necessário:
Garantir sua futura prosperidade;
Fazer com que a dívida pare de crescer;
Ter condições de saldar todas as dívidas.
Para atingir cada um desses objetivos, tente seguir à risca
essa regra.
De toda sua receita:
10% deve ser poupado;
70% (no máximo) deve ser utilizado para sua manutenção;
20% (no mínimo) deve ser utilizado para o pagamento das
dívidas.
Poupe, mesmo estando endividado.
Alguém pode perguntar: “Devo poupar mesmo estando endividado? A taxa de juros das dívidas não são maiores que a rentabilidade da poupança”?
Sim, você deve poupar mesmo nessa situação.
O valor que você “perde” na diferença entre as taxas será
compensado pela disciplina adquirida em poupar mensalmente. E isso é muito
valioso.
“Há mais prazer em ver aumentar uma reserva de dinheiro
supostamente excedente do que poderia haver gastando-a”.
Gaste
apenas 70% do que ganha
A famosa regra “gaste menos do que ganha”
deve ser levada muito a sério a partir de agora.
Ao fazer isso,
uma coisa é certa: sua dívida vai parar de crescer.
Para tanto, é
necessário fazer um orçamento com todas as despesas realmente essenciais,
anotar todos os seus gastos durante 30 dias, e compará-los com o seu orçamento.
Você saberá exatamente onde está falhando e terá a possibilidade de sanar esse problema.
Uma atitude
muito sadia é parar de utilizar o cartão de crédito. O fato de parcelar uma
compra não diminui o seu valor. Pior: distribui a despesa por vários meses,
comprometendo todo um orçamento futuro.
O mau uso do cartão de crédito é um dos maiores vilões do seu
bolso.
Negocie e pague suas dívidas
É bem provável que os 20% restantes não sejam suficientes
para pagar todas as dívidas. Pode ser até que nem sejam suficientes para pagar
os juros dessas dívidas.
Mas é aqui onde você deve começar a agir.
A primeira
coisa a fazer é colocar todos os credores no papel, anotando quanto você deve a
cada um deles.
O segundo passo é procurar cada credor para expor sua
situação, mostrando o tamanho total do seu endividamento e quanto você pode
pagar por mês.
Você vai se surpreender com os resultados dessas negociações.
Quando você mostra a alguém sua determinação em pagar uma
dívida, vai perceber que ele está ainda mais determinado a receber o pagamento.
Então é provável que ofereça bons descontos para você.
Após negociar
suas dívidas com todos os credores, verifique em quanto ficou
seu saldo devedor atualizado.
É aí que entra
outra estratégia muito valiosa: a consolidação de dívidas.
O que
é a consolidação de dívidas?
Consolidar (ou unificar) suas dívidas significa contrair
um empréstimo no valor total do seu saldo devedor, quitar todas as suas dívidas
e ficar apenas com esse empréstimo.
Quais as vantagens de trocar “uma dívida por outra”?
Existem
pelo menos três vantagens bem importantes:
1. Ter
apenas uma dívida: a princípio, pode não fazer muito sentido, pois o saldo
devedor é o mesmo. No entanto, você agora terá que se preocupar com apenas um
pagamento mensal.
2. Redução da taxa de juros: quando se tem
várias dívidas, é provável que algumas delas sejam com cartões de crédito e
cheque especial, que possuem taxas altíssimas. Após a consolidação, a taxa de
juros do novo empréstimo é bem menor.
3. Redução dos pagamentos mensais:
após a consolidação, é possível negociar parcelas menores, que
caibam no seu orçamento, ou seja, 20% da sua renda.
Resumindo, a consolidação permite unificar todas as suas dívidas, através
de um empréstimo com taxa de juros e prestações mais
baixas.
“Onde há determinação, o caminho pode ser encontrado”.
Recebido por e-mail (Estela Fernanda)
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