quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Como sair das dívidas de uma vez por todas

Não importa qual a sua história até hoje. O seu dia de amanhã já será melhor!
Veja a seguir dicas de Rafael Seabra, que é educador financeiro e consultor de investimentos.

De uma forma sucinta, é necessário:
Garantir sua futura prosperidade;
Fazer com que a dívida pare de crescer;
Ter condições de saldar todas as dívidas.
Para atingir cada um desses objetivos, tente seguir à risca essa regra.

De toda sua receita:
10% deve ser poupado;
70% (no máximo) deve ser utilizado para sua manutenção;
20% (no mínimo) deve ser utilizado para o pagamento das dívidas.
Poupe, mesmo estando endividado.

Alguém pode perguntar: “Devo poupar mesmo estando endividado? A taxa de juros das dívidas não são maiores que a rentabilidade da poupança”?
Sim, você deve poupar mesmo nessa situação.
O valor que você “perde” na diferença entre as taxas será compensado pela disciplina adquirida em poupar mensalmente. E isso é muito valioso.

“Há mais prazer em ver aumentar uma reserva de dinheiro supostamente excedente do que poderia haver gastando-a”.


Gaste apenas 70% do que ganha

A famosa regra “gaste menos do que ganha” deve ser levada muito a sério a partir de agora.

Ao fazer isso, uma coisa é certa: sua dívida vai parar de crescer.
Para tanto, é necessário fazer um orçamento com todas as despesas realmente essenciais, anotar todos os seus gastos durante 30 dias, e compará-los com o seu orçamento.

Você saberá exatamente onde está falhando e terá a possibilidade de sanar esse problema.
Uma atitude muito sadia é parar de utilizar o cartão de crédito. O fato de parcelar uma compra não diminui o seu valor. Pior: distribui a despesa por vários meses, comprometendo todo um orçamento futuro.
O mau uso do cartão de crédito é um dos maiores vilões do seu bolso.

Negocie e pague suas dívidas
É bem provável que os 20% restantes não sejam suficientes para pagar todas as dívidas. Pode ser até que nem sejam suficientes para pagar os juros dessas dívidas.

Mas é aqui onde você deve começar a agir.
A primeira coisa a fazer é colocar todos os credores no papel, anotando quanto você deve a cada um deles.
O segundo passo é procurar cada credor para expor sua situação, mostrando o tamanho total do seu endividamento e quanto você pode pagar por mês.
Você vai se surpreender com os resultados dessas negociações.
Quando você mostra a alguém sua determinação em pagar uma dívida, vai perceber que ele está ainda mais determinado a receber o pagamento. Então é provável que ofereça bons descontos para você.

Após negociar suas dívidas com todos os credores, verifique em quanto ficou seu saldo devedor atualizado.
É aí que entra outra estratégia muito valiosa: a consolidação de dívidas.

O que é a consolidação de dívidas?
Consolidar (ou unificar) suas dívidas significa contrair um empréstimo no valor total do seu saldo devedor, quitar todas as suas dívidas e ficar apenas com esse empréstimo.
Quais as vantagens de trocar “uma dívida por outra”?

Existem pelo menos três vantagens bem importantes:
1. Ter apenas uma dívida: a princípio, pode não fazer muito sentido, pois o saldo devedor é o mesmo. No entanto, você agora terá que se preocupar com apenas um pagamento mensal.
2.  Redução da taxa de juros: quando se tem várias dívidas, é provável que algumas delas sejam com cartões de crédito e cheque especial, que possuem taxas altíssimas. Após a consolidação, a taxa de juros do novo empréstimo é bem menor.
3.  Redução dos pagamentos mensais: após a consolidação, é possível negociar parcelas menores, que caibam no seu orçamento, ou seja, 20% da sua renda.

Resumindo, a consolidação permite unificar todas as suas dívidas, através
de um empréstimo com taxa de juros e prestações mais baixas.

“Onde há determinação, o caminho pode ser encontrado”.

Recebido por e-mail (Estela Fernanda)

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