Substitua os alimentos proibidos por ingredientes “seguros”
nas receitas, como farinha de arroz, amido de milho, fubá, fécula de batata,
polvilho, tapioca, trigo sarraceno (que não é trigo “de verdade”), farinha de
feijão branco, de grão de bico.
Não exagere na ingestão de pães, biscoitos e massas,
elaborados com os ingredientes listados no item dois, já que são alimentos muito
calóricos, porém de elevado índice glicêmico e pobre em fibras (rapidamente são
absorvidos, transformados em glicose, contribuindo assim, para o aumento da
glicose sanguínea, dos níveis de insulina e para o rápido ganho de peso, que
não é saudável nem para os celíacos que estão abaixo do peso ideal).
Utilize
alimentos naturalmente isentos de glúten, como frutas, legumes, verduras,
arroz, milho, feijões, ervilha, lentilha, grão de bico, carne, frango, peixe,
ovos, castanhas, amêndoas, nozes, frutas secas.
Mas priorize sempre as frutas, legumes e verduras, principalmente as da época, que são mais baratas e mais nutritivas. Se possível, dê preferência aos orgânicos. Valorize os alimentos da sua região, que estão sempre mais frescos, baratos e nutritivos!
Use
sal e açúcar com moderação. Evite condimentos industrializados e molhos prontos.
Invista nas ervas e condimentos naturais, como salsa, cebolinha, louro,
alecrim, orégano, manjericão, tomilho, alho, cebola, tomate, pimenta, cúrcuma,
gengibre, canela.
Evite alimentos fritos (na rua, por causa da contaminação
cruzada e dos malefícios causados pela reutilização do óleo nas frituras, e em
casa porque, mesmo não havendo contaminação e o óleo não sendo re-utilizado, as
frituras são muito calóricas e oxidam a gordura naturalmente presente nos alimentos,
contribuindo para o aumento das taxas de colesterol).
Em caso de intolerância à lactose (muito comum em celíacos,
principalmente nos recém diagnosticados), evite leite e derivados (queijos,
iogurte, leite condensado, creme de leite). Substitua-os por sucos contendo frutas
e hortaliças verde-escuro (como couve), acrescente na alimentação (em saladas,
nos sucos) gergelim, semente de abóbora e de girassol, para aumentar a ingestão
de cálcio e magnésio e garantir a saúde dos ossos.
Aumente o consumo de alimentos contendo vitamina D (ovos, manteiga,
carnes), e exponha-se moderadamente ao sol, para ativar a vitamina D produzida
pela pele.
Varie ao máximo sua alimentação. Todo celíaco, em função das
lesões na mucosa intestinal e do aumento da permeabilidade intestinal, está mais sujeito
a desenvolver hipersensibilidades alimentares secundárias.
Por isso, variar com frequência os alimentos consumidos, é uma forma de prevenir ou ao menos, de minimizar esse risco, além de garantir maior cobertura de todas as necessidades nutricionais.
Por isso, variar com frequência os alimentos consumidos, é uma forma de prevenir ou ao menos, de minimizar esse risco, além de garantir maior cobertura de todas as necessidades nutricionais.
Texto: Dra Juliana Crucinsky – Nutricionista - Consultora
Técnica da ACELBRA-RJ - (Associação dos Celíacos do Rio de Janeiro) - Rio sem Glúten
É muito bom ter um site como o seu , muitas coisas boas, novidades , naturais e saudaveis , eu estou me sentindo muito bem , eu sou a favor do natural dos remedios naturais , as suas receitas são maravilhosas . Tenha uma Boa noite , uma Boa semana .
ResponderExcluirCarmem e Camilla .