Diariamente somos bombardeados por uma avalanche de
informações. Pela internet, smartphone, iPad e dispositivos móveis em geral,
novidades nos alcançam em qualquer lugar ou momento.
Ficar conectado o tempo todo parece cada vez mais normal.
Ficar conectado o tempo todo parece cada vez mais normal.
Mas, cuidado, essa aceleração da vida pode
trazer prejuízos à saúde. Usar em excesso a mente, e pensar em mil coisas ao
mesmo tempo, pode potencializar um antigo problema: a ansiedade.
Sintomas como a insônia, irritação, dificuldade de
concentração e de memorização podem indicar que você está adoecendo de um mal
que ganhou o nome de Síndrome do Pensamento Acelerado. Uma doença moderna,
típica de grandes centros urbanos.
A pessoa com essa síndrome, por pensar excessivamente, perde energia do córtex cerebral, parte mais evoluída do cérebro (tem papel central em funções complexas, como memória, atenção, perpecção e pensamento). Dessa área vem o combustível para órgãos do corpo, como a musculatura e, o cansaço físico extremado, segundo o psiquiatra Augusto Cury, que tratou do tema em seu livro “Ansiedade – Como Enfrentar o Mal do Século” (Editora Saraiva).
A pessoa com essa síndrome, por pensar excessivamente, perde energia do córtex cerebral, parte mais evoluída do cérebro (tem papel central em funções complexas, como memória, atenção, perpecção e pensamento). Dessa área vem o combustível para órgãos do corpo, como a musculatura e, o cansaço físico extremado, segundo o psiquiatra Augusto Cury, que tratou do tema em seu livro “Ansiedade – Como Enfrentar o Mal do Século” (Editora Saraiva).
É um velho problema com uma cara nova. Para identificar se o
uso do pensamento está exagerado a psicóloga Ana Cássia Maturano da USP, sugere
uma comparação. É como zapear a programação da TV, sem assistir nada de fato.
A
mente é igual. É como buscar algo que não se sabe o que é, não há foco. O
problema é provocado por um estimulo exagerado ao consumo de informação de que
precisamos estar antenados a tudo e saber o que acontece no mundo todo.
Crianças também já sofrem os impactos dessa aceleração. Na
obsessão de preparar os filhos para serem campeões em tudo, estabelecemos
rotinas estressantes, como excessos de cursos e atividades, muitos em vez de
brincar, estudam mandarim.
Ocorre algo como uma “ingestão mental”, provocada pela sensação de não conseguir absorver tudo. São sentimentos de urgência e de necessidade, que nunca são satisfeitos, a pessoa não quer perder nada, mas sente que sempre faltou algo.
Alguns sintomas da mente acelerada:
Falta de energia: cansaço físico exagerado e sem explicação
torna difícil tarefas simples como levantar da cama.
Alteração de humor: o mundo ao redor se torna extremamente irritante
e insuportável.
Concentração prejudicada: ler ou acompanhar o noticiário é
quase impossível, uma vez que a cabeça continua a mil.
Perturbação do sono: a sensação de que é difícil “desligar”
se torna cada vez mais frequente.
Déficit de memória: consome todo o tipo de informação, mas
sente que maior parte escapa logo em seguida.
Calma!
Para quem percebeu que está acelerado, desacelere. Busque contato com a natureza,
realize tarefas apenas por prazer. Brinque, dance, apele para o lúdico. Medite,
respire fundo, esvazie a mente. Reserve tempo para não fazer nada. Pratique
atividades físicas por prazer, para não cair em um padrão também de compulsão e
aceleração.
Créditos: metro jornal – Página 24 – Saúde – 08/08/2014
Verdade amiga, precisamos olhar mais ao nosso redor e curtir as pessoas e a natureza..., bjo
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