O açúcar branco é o resultado de um processamento químico que
retira da garapa a sacarose branca e adiciona produtos químicos – desconhecidos
em sua maioria – sendo que aditivos como clarificantes, antiumectantes,
precipitadores e conservantes pertencem a grupos químicos sintéticos muitas
vezes cancerígenos e sempre danosos à saúde.
Devemos considera-lo como um produto
quimicamente ativo, pois, sendo o resultado de uma síntese química e um produto
concentrado.
Quando são retiradas da garapa e do mascavo suas fibras, proteínas, sais minerais, vitaminas, resta apenas o carboidrato, pobre, isolado, razão pela qual devemos considerar o açúcar como um produto químico e não um alimento.
Quando são retiradas da garapa e do mascavo suas fibras, proteínas, sais minerais, vitaminas, resta apenas o carboidrato, pobre, isolado, razão pela qual devemos considerar o açúcar como um produto químico e não um alimento.
Em relação as calorias, o açúcar refinado tem maior teor
calórico ( 99 cal ), enquanto o açúcar mascavo tem 90 cal / 100g do alimento. Só
nos E.U.A, a média de consumo diário por pessoa é de 300 gramas, o que equivale
a 9 quilos/mês ou 100 quilos/ano por pessoa.
O açúcar mascavo contém proteínas, gordura, cálcio, fósforo, ferro,
vitamina B1, B2, niacina, vitamina C, sódio, potássio, magnésio, cobre e zinco,
enquanto o açúcar refinado contém 0 (zero) desses nutrientes, e ainda rouba o
estoque de minerais do organismo para ser digerido e absorvido.
Efeitos decorrentes da ingestão diária de
açúcar branco
Perda lenta e constante de magnésio:
infecções, câncer.
Perda lenta e constante de cálcio:
cáries, osteoporose.
Precipitação e retenção de sais de cálcio:
arteriosclerose.
Perda lenta e constante de vitaminas do
complexo B, zinco e cromo: baixa imunidade, câncer de próstata e
diabetes.
Formação de placas bacterianas no sulco gengival: doença periodontal.
Acidificação constante do sangue: o organismo
rouba cálcio dos ossos para neutralizar
essa acidificação; desequilíbrio imunológico.
Perturbação do metabolismo glicídio:
hiperglicemia, depressão e diabetes.
Perturbação do metabolismo lipídico: obesidade
e arteriosclerose.
Podemos considerar também o açúcar como cancerizante, pois é
imunodepressor, quer dizer, faz diminuir a capacidade do organismo quanto às
suas defesas e principalmente por eliminar o importante íon magnésio, devido à
forma excessiva como é consumido hoje.
A incidência do câncer de mama pode variar consideravelmente de um país para outro. Muito rara no Japão, por exemplo, a doença torna-se comum entre as japonesas que imigram para os Estados Unidos.
Depois de estudar diversos fatores que explicassem o fenômeno, os cientistas Stephen Seely, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, e D. F. Horrobin, do Instituto e Pesquisa Efamol, de Kentville, no Canadá, concentram suas atenções num deles, a alimentação – e, em artigo publicado na última edição da revista inglesa New Scientist, levantaram a hipótese de que uma das causas do câncer de mama possa ser o açúcar.
Seely e Horrobin compararam os índices de consumo per capita
de açúcar e as taxas de mortalidade por câncer de mama em vinte dos países mais
ricos do mundo.
Revelou-se que as nações que mais comem açúcar são exatamente as que apresentam mais óbitos – por ordem decrescente, a Grã-Bretanha, a Holanda, a Irlanda, a Dinamarca e o Canadá. Os cientistas avançam uma explicação para as propriedades cancerígenas das sobremesas.
Revelou-se que as nações que mais comem açúcar são exatamente as que apresentam mais óbitos – por ordem decrescente, a Grã-Bretanha, a Holanda, a Irlanda, a Dinamarca e o Canadá. Os cientistas avançam uma explicação para as propriedades cancerígenas das sobremesas.
Uma parte da glicose contida no açúcar – cerca de 30 por cento
– vai direto para a corrente sanguínea. Para fazer face e esse súbito aumento
da taxa de glicose no sangue, o pâncreas produz mais insulina, o hormônio
encarregado de queimar açúcar. O tecido mamário depende desse hormônio para
crescer.
O mesmo acontece com as células do câncer de mama. Seely e Horrobin supõem que a inundação do seio pela insulina, em seguida à ingestão de açúcar, criaria assim as condições ideais para o surgimento do tumor.
O mesmo acontece com as células do câncer de mama. Seely e Horrobin supõem que a inundação do seio pela insulina, em seguida à ingestão de açúcar, criaria assim as condições ideais para o surgimento do tumor.
É mil vezes melhor ingerir açúcar mascavo que nos dá
minerais e vitaminas do que açúcar refinado, que nos rouba as vitaminas e minerais
estocados no organismo, prejudicando o funcionamento das nossas células, tecidos
e consequentemente de todo o organismo.
Como produzir açúcar mascavo
O processo de refino e descoloração do
açúcar retira a maioria das proteínas, vitaminas e sais minerais do caldo de cana.
Segundo o pesquisador Roberto Machado, do Instituto de Tecnologia de Alimentos
(Ital), há uma receita caseira para a produção de açúcar mascavo. O primeiro
passo é moer a cana, para obter o caldo. Ele deve ser coado por intermédio de
um pano, posto numa panela de ferro ou tacho de cobre e levado ao fogo.
É
preciso mexer sempre, com uma colher de pau, para não grudar no fundo ou
empedrar. A partir desta etapa, é preciso ter sensibilidade para sentir o
momento em que o caldo começa a ficar consistente e a cristalizar.
É hora de pôr em formas e deixar secar. No processo industrial, a secagem é feita a vácuo. No processo artesanal, pode ser feita em forno com fogo baixo ou mesmo ao sol, protegida em pequenas estufas de vidro. Em pouco tempo, fica como rapadura, mas quebradiça. Quebre, depois, com um martelo de madeira e peneire.
É hora de pôr em formas e deixar secar. No processo industrial, a secagem é feita a vácuo. No processo artesanal, pode ser feita em forno com fogo baixo ou mesmo ao sol, protegida em pequenas estufas de vidro. Em pouco tempo, fica como rapadura, mas quebradiça. Quebre, depois, com um martelo de madeira e peneire.
Armazene em potes de vidro, plástico ou
metal.
Dr. Marcio Bontempo e Dra. Sandra Regina
Nogueira
Créditos: Ahau
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