Nas casas comerciais, principalmente nos supermercados, procurar pelo selo e número do SIF (serviço de Inspeção Federal), concedido pelo Ministério da agricultura, no rótulo a marca e os ingredientes para ver se não há algum aditivo, que as empresas são obrigadas a declarar.
Provar o mel é o mais importante para verificar se o sabor é autêntico.
Testes
simples:
Misturar
1 colher de mel e 1 colher de água, mexer bem e pingar 3 gotas de lugol
(solução de iodo 2%, à venda em farmácias). Misturar e verificar a cor. Se
escurecer, é porque há amido no mel, e, portanto, ele não é puro.
Pingar
o mel na água; se o mel for impuro, ele vai dissolver na água. O aditivo mais
comum para o mel é melado de cana de açúcar, que dissolve.
Se o mel for puro, ele vai ficar junto, e afundar como uma gota firme no fundo do copo.
Se o mel for puro, ele vai ficar junto, e afundar como uma gota firme no fundo do copo.
Pegar
um isqueiro e uma vela com pavio de algodão. Mergulhar o pavio do mel e retirar
um pouco do excesso. Tentar acender o pavio. Se queimar, o mel é 100% puro. Se
demorar para queimar, a presença da água dificulta o acendimento do pavio,
mostrando adulteração por acréscimo de água.
Derramar
algumas gotas de mel em papel borrão e ver se á absorvido. Se for absorvido, o
mel não é puro. Se não tiver papel borrão, derrame um pouco em um pano branco,
e lave o pano. Se houver mancha de mel, provavelmente ele não é puro.
Misturar
partes iguais de mel e uma bebida destilada forte (como aguardente de boa
qualidade) e mexer bem. O mel puro assenta no fundo do recipiente; já o impuro
é dissolvido e deixa a mistura leitosa.
Mel
puro é aquele que cristaliza?
Em
geral sim, mas não é a regra. Dependendo da florada ou da temperatura a que o
produto foi exposto, e o que o mel começa a solidificar em torno da temperatura
de 14ºC.
De qualquer modo, a cristalização do mel ajuda na garantia da pureza do mesmo, podendo ser utilizado desse modo sem perda de nenhum de seus benefícios, mas a dica é que o mel puro cristaliza de forma homogênea, de baixo para cima e não por inteiro no recipiente.
Créditos:
livro “Mel – Uma vida doce e saudável”
(Dr. Marcio Bontempo – médico homeopata, especialista em saúde pública).
Boa Tarde existe um teste químico para saber se o mel e 100% puro??
ResponderExcluirMuito Obrigado.
Teste químico em casa, não. Mas, em laboratório sim, e é muito caro. É um projeto (o mel precisa de uma padronização nacional que ateste sua qualidade e permita aperfeiçoar as técnicas de produção e profissionalizar mais a apicultura) Análise Físico-Química de Mel de Flores Silvestres Produzido por Apis Mellifera L., 1758 (Hymenoptera) no Estado de São Paulo, coordenado pelo engenheiro agrônomo Luís Carlos Marchini, professor do Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba.
ExcluirA primeira coisa a fazer antes da compra é ler a etiqueta e se certificar que na lista de ingredientes não aparece o “xarope de alta frutose” ou glicose comercial, dois aditivos utilizados frequentemente para não permitir que o mel se solidifique.
Luís Carlos Marchini observa que, embora ainda não esteja prevista na legislação brasileira, “a identificação de minerais e da origem floral do mel é fundamental para atestar a qualidade do produto e deve fazer parte de uma futura normatização, inclusive para impedir falsificações.” É que, além da adulteração deliberada, como a de misturar glicose com mel, ocorre freqüentemente uma adulteração inconsciente: por falta de informação técnica sobre o manejo correto, o apicultor acaba oferecendo um mel impróprio para o consumo.
O mel puro se cristaliza necessariamente, mais cedo ou mais tarde: conforme as condições de armazenamento, origem florestal, composição físico-química, temperatura, umidade e manejo. “Quando colhido nas mesmas condições, o mel de eucalipto, por exemplo, que é mais escuro, cristaliza mais rapidamente que o mel de laranja, que é mais claro”, exemplifica Marchini. Como há uma resistência dos consumidores ao produto cristalizado, os apicultores brasileiros costumam aquecer o mel que eventualmente já se cristalizou, para que retorne à forma líquida. Se aquecido a uma temperatura muito alta, no entanto, isso pode comprometer o valor nutritivo do mel e torná-lo impróprio ao consumo. (Revista pesquisa fapesp)
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