E a sabedoria popular mais uma vez se aplica às comprovações científicas. Embora sejam vitais para o organismo, as vitaminas só são boas se ingeridas nas doses recomendadas. Caso contrário, tornam-se tóxicas e têm efeitos opostos e nocivos à saúde.
Estudos estimam que nos países desenvolvidos cerca de um terço da população adulta faz uso de suplementos vitamínicos regularmente e por conta própria – que justifica o uso do termo vitaminocultura.
A má notícia é que essa prática indiscriminada pode ter consequências graves, como o surgimento de doenças cardíacas e a piora de câncer de próstata.
Pense
nisso: para pessoas
saudáveis, que têm uma alimentação balanceada, o consumo de suplementos
vitamínicos é raramente necessário.
Quando necessários, devem ser prescritos por nutricionista ou médico.
Em excesso...
Ácido
Fólico: aumenta a frequência de crises
convulsivas em epilépticos e pode piorar lesões neurológicas em indivíduos com
deficiência de vitamina B12.
Vitamina
A: amarelamento das palmas das mãos, sonolência, irritabilidade, cefaléia e
vômito.
Vitamina
B6: lesa gravemente os nervos, destruindo parte da medula espinhal.
Vitamina
C: diarréia, formação de cálculo renal e alteração do ciclo menstrual.
Vitamina
D: altera os níveis de sangue e a concentração de cálcio nos rins.
Vitamina
E: aumenta o risco de câncer de próstata.
Niacina:
causa rubor intenso, lesão hepática, distúrbios cutâneos, gota, úlceras e
redução da tolerância à glicose.
Dose
certa:
Consumo
de vitamina recomendado para adultos por dia, segundo a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa).
Vitamina
A – 800mcg
Vitamina
C – 60mg
Vitamina
D – 5mcg
Vitamina
E – 10mg
Vitamina
K
Homens
– 120mcg
Mulheres
– 90mcg
Vitamina
B1 (Tiamina) – 1,5mg
Vitamina
B2 (Riboflavina) – 6mg
Niacina
– 16mg
Vitamina
B5 (Piridoxina) – 2mg
Vitamina
B12 – 2,4mcg
Ácido
fólico – 0,4mg
Créditos:
Revista “O Poder das Vitaminas”
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