terça-feira, 16 de novembro de 2010

Observe os sinais de um AVC

Conhecido popularmente como “derrame”, o acidente vascular cerebral é uma das maiores causas de morte no Brasil e no mundo.

O acidente vascular cerebral (AVC) pode acontecer de duas formas distintas. O isquêmico, que acontece 80% dos casos, ocorre quando uma artéria do cérebro é obstruída por um coágulo (placa aterotrombótica). 

Já o hemorrágico é a ruptura da artéria cerebral que pode ser causada por hipertensão, aneurismas ou outras deformações dos vasos.

No entanto é possível a manifestação dos dois indícios de uma só vez. A alteração da circulação cerebral, decorrente dessas situações, provoca lesões que muitas vezes podem ser irreversíveis.
Os sintomas e sinais que surgem dependerão das áreas atingidas no cérebro e, geralmente, aparecem de forma súbita.

Observe os sinais
Os sintomas abaixo indicam que a pessoa está tendo um AVC naquele instante. Se você notar uma ou mais destas manifestações não espere. Chame um serviço de emergência médica (ambulância) ou vá imediatamente a um hospital.

Fraqueza em um braço e/ou perna de um lado do corpo (exemplo: peça para a pessoa levantar o braço. Se ela não conseguir, já é um sinal).
Dormência súbita de um lado do rosto, braço e/ou perna.

Dificuldade para falar (exemplo: fala enrolada ou arrastada).
Confusão mental ou dificuldade repentina para entender o que as pessoas estão falando.
Dificuldades para ficar em pé, andar, manter equilíbrio corporal ou a coordenação motora.
Dor de cabeça súbita e intensa.
Paralisia de um lado do rosto (exemplo: “boca torta”).

Como socorrer o paciente
O ideal é que o individuo afetado seja atendido o mais rápido possível. A trombólise (medicação para dissolver o coágulo) só pode ser utilizada em no máximo 4 horas e meia após o inicio dos sintomas. Deve-se descontar deste tempo o período para a avaliação medica e neurológica, exames de imagem, entre outros pré-atendimentos, o que leva em torno de uma hora.

Tratamento
Atualmente existem tratamentos eficientes que podem evitar sequelas em vitimas de AVC. Para isso, é necessário que o atendimento seja realizado o mais rápido possível. Essas terapias são feitas somente em hospitais, preferencialmente aqueles que têm especialistas, equipes treinadas e estrutura organizada para atender pessoas com AVC.

Mulheres que caminham pelo menos duas horas por semana ou que costumam andar
rapidamente (5 km/h ou mais) têm risco significativamente menor de desenvolver um acidente vascular cerebral (AVC) do que as que não costumam praticar atividade física.
A afirmação é de um estudo feito nos Estados Unidos e que será publicado em breve na revista Stroke, da American Heart Association. De acordo com a pesquisa, os riscos foram menores para AVC em geral e em suas formas isquêmica e hemorrágica.

As mulheres que caminharam em passos acelerados apresentaram risco 37% menor de qualquer tipo de AVC. As que andaram mais de duas horas por semana tiveram risco 30% menor, ambas em comparação com mulheres sedentárias.

No caso de AVC hemorrágico, os riscos foram 68% menor para as que caminharam vigorosamente e 57% menor para as que andaram pelo menos duas horas por semana.

“A atividade física é um comportamento importante para a prevenção de AVC. Trata-se de um hábito essencial para promover a saúde e reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Caminhar é apenas uma forma de atividade física”, disse Jacob Sattelmair, da Faculdade de Saúde Pública Harvard, principal autor do estudo.

“Embora a relação exata entre diversos tipos de atividade física e diferentes subtipos de acidente vascular cerebral permaneça desconhecida, os resultados desse estudo específico indicam que caminhar, em particular, está associado com o menor risco de AVC”, afirmou o pesquisador.

Revista vivasaúde
Jefferson Gomes Fernandes, neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Créditos: agência Fapesp (agência de notícias de amparo à pesquisa do estado de São Paulo).

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sal na medida do coração

O mineral em excesso, pode causar estragos que vão muito além da hipertensão, seu malefício mais conhecido. 

Um estudo da Universidade de São Paulo prova que uma molécula conhecida como angiotensina II, formada constantemente na corrente sanguínea, poderia invadir os tecidos do coração quando o nutriente é consumido além da conta.


Por que o sal faz mal para quem tem pressão alta?
A elevada ingestão de cloreto de sódio (sal de cozinha) faz o organismo reter mais líquidos e aumentar de volume, podendo levar ao aumento da pressão sanguínea e causar a hipertensão, responsável por infarto e acidente vascular cerebral. O consumo excessivo de sal pode também afetar os rins.

Para deixar o dia a dia, digamos, com pitadas a menos de sódio, não basta maneirar no consumo de produtos industrializados, que costumam vir recheados do mineral. Na verdade, a principal fonte do nutriente na nossa alimentação é o... Saleiro. 

A conclusão é do endocrinologista Flávio Sarno da USP, que catalogou dados fornecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Cerca de 70% do sódio que ingerimos vem do sal de cozinha e de condimentos à base dele usados nas preparações caseiras.

Maneirar no uso do saleiro não é uma coisa do outro mundo. Que tal dar um sabor diferente às receitas experimentando novos temperos? Vale incluir os diferentes tipos de sais, ervas finas, alho e pimenta. E saiba que menos sal à mesa não é sinômimo de comida insossa. Muito pelo contrário. A maioria das pessoas não percebe reduções de até 25% na quantidade do ingrediente usada nos alimentos. Pense nisso e modere o uso no seu prato.

Faça seu próprio tempero
Que tal preparar uma mistura de sal e ervas para reduzir o consumo de sódio?
Marcelo Bergamo, coordenador do curso de tecnologia em gastronomia da Universidade Metodista de São Paulo, ensina uma receita simples:

Junte pelo menos uma erva saborosa, salsão, orégano, manjericão ou outra de sua preferência, com sal grosso. Quanto mais ervas, melhor.

Deixe descansar até secar a umidade da planta e, em seguida, triture a mistura no liquidificador. O resultado será um sal extremamente aromático, que pode ser usado no lugar do sal  comum em menores quantidades, porque o sabor das ervas dará uma bela compensada.

A mesma preparação pode ser feita com erva-doce ou cravo. Ou ainda com raspas de cítricos como limão e laranja.

Créditos: saude.terra.com.br
              revista saúde, outubro 2010
Imagem:  Reprodução

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Esfoliação do couro cabeludo

O nosso couro cabeludo sofre com o acúmulo de sujeiras e gorduras do dia-a-dia, deixando os cabelos com aspecto oleoso e mal cuidado. 

Para tirar os excessos dos resíduos deixados pelo uso diário de shampoo e condicionador, uma boa alternativa é fazer uma esfoliação no couro cabeludo.
Proporciona limpeza profunda e deixa os cabelos mais leves e saudáveis.

Benefícios da esfoliação

A esfoliação capilar é um alívio imediato para o couro cabeludo. As micro esponjas presentes no esfoliante absorvem a oleosidade, purificam e reequilibram o pH dos fios sem ressecar o couro e promovem uma sensação de cabeça completamente limpa. A esfoliação (ou peeling capilar) possui ação bactericida, esfoliando, limpando profundamente e removendo resíduos de cosméticos, poluição, excesso de oleosidade e seborreia.

Quem pode fazer?

É indicado para quem tem cabelos oleosos, com caspa ou quando se usa muitos produtos que acabam se acumulando no couro (leave-in, reparador, cremes para pentear, óleos). Também é indicado para couros irritados e com propensão à queda capilar.
Se for feita com uma frequência quinzenal (ou dependendo do caso semanal), a esfoliação evita a caspa e o acúmulo de oleosidade.

Como fazer a esfoliação?

Pode ser feita em casa ou em salão de beleza.
A aplicação deve ser feita antes do shampoo, fazendo movimentos circulares e suaves com as pontas dos dedos, sem deixar que chegue ao longo dos fios.
Quando aplicar os produtos, aproveite e faça uma massagem para estimular a microcirculação da região para permitir que os sais minerais da fórmula penetrem e tratem o bulbo capilar.Depois da esfoliação, experimente fazer uma hidratação capilar, o resultado é de um cabelo livre de resíduos, leve, flexível, com mais vitalidade e brilho.

Receitas para fazer em casa

Receita 1

  • 1 colher de sopa de açúcar mascavo
  • 2 colheres de sopa da polpa da babosa
Modo de Fazer: Misture o açúcar com a polpa da babosa em um recipiente plástico. Em seguida, divida os cabelos em duas partes e aplique a mistura do esfoliante diretamente no couro cabeludo. Aqueça uma toalha com água quente, enrole-a na cabeça e deixe agir por 25 minutos. Massageie por alguns minutos e em seguida lave normalmente.

Receita 2

  • 1 colher de sopa de açúcar cristal
  • 2 colheres de sopa de um creme hidratante capilar
Modo de Fazer: Misture o açúcar e o creme em um recipiente plástico. Em seguida, divida os cabelos em duas partes e aplique a mistura do esfoliante diretamente no couro cabeludo. Faça massagens bem suaves e deixe agir por 10 minutos. Em seguida lave normalmente.

Créditos: Beleza e Saude