A Apiterapia, utiliza o veneno de abelha, que é uma forma de
abordar a medicina naturista cujo principal objetivo é direcionar o organismo a
superar as suas próprias barreiras de defesa imunitária, com uma estimulação
apropriada em pontos estratégicos do corpo.
As picadas irão perturbar o
processo patológico com a finalidade de estabilizá-lo, para que o organismo
encontre o seu próprio equilíbrio de uma forma natural.
As picadas, em pontos
chaves, mostram-se benéficas no processo de terapia de base para a esclerose
múltipla.
Cientistas internacionais afirmaram em Havana que experimentaram com
êxito o veneno de abelhas em diversos casos de esclerose múltipla, um feito sem
precedentes na área da saúde mundial.
"O veneno de abelhas aplicados nos
pontos de acupuntura, restitui as funções do esfíncter e da bexiga e dos
intestinos em casos de esclerose múltipla".
O presidente da Confederação de
Apiterapia e da Federação Internacional de Apicultura (APIMONDIA), o suíço
Theodore Cherbuliez, e outros membros desse conselho da Organização das Nações
Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), explicaram a utilidade do
tratamento com picadas desse inseto voador e o uso em geral dos produtos da
colméia.
"Nos casos de esclerose de placa-enfermidade
degenerativa do sistema nervoso temos detido o seu desenvolvimento e inclusive
recuperado funções com a aplicação da Apipuntura, um método singular que
consiste em aplicar picadas de abelha em pontos determinados de
acupuntura", assegurou Cherbuliez.
O método consiste, explicou o pesquisador suíço, em colocar
a abelha com uma pinça em pontos selecionados do corpo e em retirar o ferrão
(aguilhão) quando administrada a dose terapêutica do veneno de abelhas.
Segundo os pesquisadores, o risco de toxidade ou alergia é
de um sobre 850 mil, e não se tem conhecimento de mortes por uma picada desse
tipo.
Por outro lado, os experts do APIMONDIA ressaltaram o uso da
própolis (resinas extraídas da colméia) na cura de enfermidades
gastrintestinais e na cicatrização de queimaduras, assim com a utilização do
mel em afecções da pele.
No primeiro dia é feito o teste de reação alérgica ao veneno
de abelha (micro-picada).
Este teste consiste em injetar uma quantidade mínima de veneno
de abelha, na pele do paciente.
Nos primeiros 20 minutos, depois da
micro-picada, observamos o local da picada procurando alguma reação anormal. Se
o paciente não for alérgico, o tratamento com veneno poderá continuar na
próxima visita. Os tratamentos são feitos uma vez por semana.
É o primeiro mês de tratamento com apitoxina que traz mais
desconforto ao paciente, porque é neste período que é posto em marcha o
processo curativo do veneno de abelha.
O valor terapêutico da apitoxina deve-se principalmente ás
suas propriedades hemorrágicas e neurotóxicas.
O veneno aumenta a produção de
ACTH ao nível da hipófise, estimulando a glândula supra-renal a produzir
cortizona. A ACTH é uma hormônio de proteína segregada pela glândula pituitária
anterior. A função principal da ACTH é a regulação hormonal do esteróide
cortisol que é segregada pelas supra-renais.
Apitoxina (Veneno de Abelha)
O veneno, em doses terapêuticas, pode ter uma ação benéfica.
A constituição química da Apitoxina estabelecida até o momento descreve mais de
40 frações e inúmeras propriedades biológicas.
A melitina, a maior fração da
apitoxina, demonstrou ter uma ação bloqueadora da produção de superóxidos em
neutrófilos humanos, que é o principal mecanismo envolvido na destruição
celular decorrente de um processo inflamatório.
A apamina, outra fração da apitoxina, através do bloqueio
dos canais de potássio, age sobre as glândulas supra-renais, ativando a
produção de cortisol que é um potente antiinflamatório fisiológico.
Verificou-se que a maioria dos apicultores que normalmente recebem algumas
picadas de abelha, não sofrem de reumatismo. As pesquisas científicas
demonstraram que isto resulta da ação do veneno na prevenção e cura do
reumatismo.
Além de sua eficiente ação no tratamento das doenças
reumáticas, nervo ciático, bursite e tendinite, a apitoxina é um poderoso
anticoagulante, vaso-dilatador e hipotensor, controlando, por conseguinte a
pressão alta.
Somente cerca de 1% a 3% da população mundial é alergica ao
veneno de abelha. Contudo todos os pacientes, antes de iniciarem o tratamento
com veneno, são submetidos a um teste de reação alérgica.
Créditos: informações e imagem retiradas do site: www.oarquivo.com.br (terapias complementares
– apiterapia)