quarta-feira, 28 de junho de 2017

A ditadura da beleza: mais de 98% das mulheres não se vêem belas

Por dr. Augusto Cury

Vivemos aparentemente na era do respeito pelos direitos humanos, mas, por desconhecermos o teatro da nossa mente, não percebemos que jamais esses direitos foram tão violados nas sociedades democráticas. Estou falando de uma terrível ditadura que oprime e destrói a auto-estima do ser humano: a ditadura da beleza. Apesar de serem mais gentis, altruístas, solidárias e tolerantes do que os homens, as mulheres têm sido o alvo preferencial dessa dramática ditadura. 

Cerca de 600 milhões de mulheres sentem-se escravas dessa masmorra psíquica. É a maior tirania de todos os tempos e uma das mais devastadoras da saúde psíquica. O padrão inatingível de beleza amplamente difundido na TV, nas revistas, no cinema, nos desfiles, nos comerciais, penetrou no inconsciente coletivo das pessoas e as aprisionou no único lugar em que não é admissível ser prisioneiro: dentro de si mesmas. 

Tenho bem nítida na mente a imagem de jovens modelos que, apesar de supervalorizadas, odiavam seu corpo e pensavam em desistir da vida. Recordo-me de pessoas brilhantes e de grande qualidade humana que não queriam frequentar lugares públicos, pois se sentiam excluídas e rejeitadas por causa da anatomia do seu corpo. Recordo-me dos portadores de anorexia nervosa que tratei. Embora magérrimos, reduzidos à pele e ossos, controlavam os alimentos que ingeriam para não "engordar". 

Como não ficar perplexo ao descobrir que há dezenas de milhões de pessoas nas sociedades abastadas que, apesar de terem uma mesa farta, estão morrendo de fome, pois bloquearam o apetite devido à intensa rejeição por sua auto-imagem? Essa ditadura assassina a auto-estima, asfixia o prazer de viver, produz uma guerra com o espelho e gera uma auto-rejeição profunda.

Inúmeras jovens japonesas repudiam seus traços orientais. Muitas mulheres chinesas desejam a silhueta das mulheres ocidentais. Por sua vez, mulheres ocidentais querem ter a beleza incomum e o corpo magríssimo das adolescentes das passarelas, que frequentemente são desnutridas e infelizes com a própria imagem. Mais de 98% das mulheres não se vêem belas. Isso não é uma loucura? Vivemos uma paranóia coletiva. Os homens controlaram e feriram as mulheres em quase todas as sociedades. 

Considerados o sexo forte, são na verdade seres frágeis, pois só os frágeis controlam e agridem os outros. Agora, eles produziram uma sociedade de consumo inumana, que usa o corpo da mulher, e não sua inteligência, para divulgar seus produtos e serviços, gerando um consumismo erótico. Esse sistema não tem por objetivo produzir pessoas resolvidas, saudáveis e felizes; a ele interessam as insatisfeitas consigo mesmas, pois quanto mais ansiosas, mais consumistas se tornam.

Até crianças e adolescentes são vítimas dessa ditadura. Com vergonha de sua imagem, angustiados, consomem cada vez mais produtos em busca de fagulhas superficiais de prazer. A cada segundo destrói-se a infância de uma criança no mundo e se assassina os sonhos de um adolescente. Qualquer imposição de um padrão de beleza estereotipado para alicerçar a auto-estima e o prazer diante da autoimagem produz um desastre no inconsciente, um grave adoecimento emocional. 

Auto-estima é um estado de espírito, um oásis que deve ser procurado no território da emoção. Cada mulher, homem, adolescente e criança deveriam ter um caso de amor consigo mesmos, um romance com a própria vida, pois todos possuem uma beleza física e psíquica particular e única. Essa frase não é um jargão literário pré-fabricado, mas uma necessidade psiquiátrica e psicológica vital, pois sem auto-estima os intelectuais se tornam estéreis, as celebridades perdem o brilho, os anônimos ficam invisíveis, os homens transformam-se em miseráveis, as mulheres não têm saúde psíquica, os jovens esfacelam o encanto pela existência.

Em breve encerraremos nossa vida no pequeno "parênteses" do tempo que nos cabe. Que tipo de marcas transformadoras vamos imprimir no mundo em que vivemos? Precisamos deixar ao menos o vestígio de que não fomos escravos do sistema social, de que vivemos uma existência digna e saudável, lutando contra uma sociedade que se tornou uma fábrica de pessoas doentes e insatisfeitas. É necessário fazer uma revolução inteligente e serena contra essa dramática ditadura. Os homens, embora também vítimas dela, são inseguros para realizá-la.  

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Mentiras... Falsidade

A mentira e a falsidade são duas coisas realmente lamentáveis. São capazes de destruir tudo no seu caminho, de devastar os bosques mais povoados e de fazer cair as torres mais altas.

O mais triste da hipocrisia e do engano é que eles nunca vêm dos nossos inimigos, nem das pessoas desconhecidas. Como é de esperar, tudo isso dói. E muito. 

Quando nos enganam, o pior de tudo não são as mentiras em si, mas o que se leva com elas.
Quando um sentimento tão importante como a confiança se quebra, algo em nosso interior morre. 

Isso acontece porque a mentira põe em dúvida mil verdades, fazendo com que questionemos, inclusive, as experiências nas quais mais acreditávamos.

Uma só mentira muda tudo
Tanto a mentira quanto a falsidade são em grande medida, uma questão de hábito. 

Há muitas pessoas que são hábeis nessa “arte” e que mantêm a todos enganados de uma maneira verdadeiramente assombrosa.

Como já sabemos, a mentira regular pode chegar a constituir um problema psicológico sério. 

Essas pessoas costumam vender fumaça a qualquer preço, sem nenhum outro estimulo mais do que o de enganar. 

Outras vezes, a mentira pode estar “justificada” como um engano na ação, mas não na intenção. É o que costumamos chamar de mentiras piedosas, pois consideramos que a verdade causará mais dano do que a mentira. 

Há quem sustente que qualquer tipo de mentira está apoiada em ralações de má qualidade, mas o certo é que o ser humano, em ocasiões, não costuma valorizar mais as cores do que o preto e branco.

Com o tempo tudo se descobre
A mentira e o engano têm sempre data de vencimento, pois são necessárias muitas circunstâncias para se sustentarem. 

Isso acaba se tornando uma espiral de enormes dimensões, que o mentiroso não pode administrar. Ou seja, assim que uma mentira sai da sua boca, você deixa de controlar grande parte dela.

Mas, embora seja muito difícil que uma mentira se sustente no tempo, é bem normal que nos mantenham enganados.  

Pode ser que tenhamos muitos indícios, mas o mais provável é que os vínculos afetivos que mantemos com os mentirosos, nos ceguem.

A mentira e a falsidade, duas feridas profundas na alma
Trair as pessoas que gostam de você, é um dos atos mais detestáveis que o ser humano pode fazer. 

É difícil superar uma traição, pois ela possui a capacidade de destruir por completo nosso mundo. Uma pessoa traída é mais que uma pessoa machucada. 

É alguém que ficou sem seu norte, que perdeu sua bússola, que não compreende, que sente uma confusão angustiante, que vê seu lar desmoronando, que não sabe onde guardar seus sentimentos e que se acha profundamente burra. 

Alguém que tem que começar do zero, reconstruir seus muros, retroceder um duro caminho e tapar os buracos. 

É alguém que, com feridas de morte, tem que se reanimar e não sabe como.

Curar as feridas que a traição provocou
Com o passar do tempo,  é muito provável que a raiva e a impotência que sentíamos no principio se transformem em pena por tudo aquilo que se esvaiu, se quebrou ou se murchou. 

É nesses momentos que poderemos começar a curar nossas feridas e valorizar a lealdade. 

Superar isso leva um tempo, mas para fazê-lo é preciso perdoar a nós mesmos  e deixar de nos torturar por aquilo que pensamos que poderíamos ter evitado. 

Dessa forma, conseguiremos fazer as pazes com o mundo e voltar a confiar. Se em algum momento fizeram mal a você, não se castigue pensando que todo mundo é igual.  

Fazer isso seria como acreditar que, porque você ganhou na loteria um dia, vai ganhar toda vez que jogar. 

Valorize a lealdade e afaste-se das mentiras. Não se culpe e perdoe a si mesmo, pois a falta de honestidade é uma oportunidade muito boa para crescer e escolher melhor quem você quer ao seu redor.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Tudo que você precisa saber para escolher o seu azeite de oliva

Embalagem
A principal função da embalagem é a correta preservação das qualidades e características do produto, além de torná-lo atraente e trazer informação para o consumidor. No caso do azeite de oliva, os principais fatores que provocam alterações de suas características ao longo do tempo são a luz, a temperatura, o oxigênio e a umidade. 

A embalagem que oferece melhor proteção a estes quatro fatores é a garrafa de vidro escura, seguida da lata e da garrafa de vidro transparente. A vantagem do vidro escuro sobre a lata é por ser um isolante térmico (“barreira ao calor”) melhor do que o metal da lata. A lata, após aberta para uso, também apresenta maior risco de ação do oxigênio e da umidade, em função de que nem todas as apresentações de embalagem de lata apresentam sistema adequado de fechamento.

Validade
O prazo de validade do azeite varia entre doze meses a três anos de sua data de fabricação, dependendo da marca/empresa do fabricante. Diferentemente do vinho, as características e intensidades de sabor e aroma se mantêm melhor preservadas e são melhores percebidas quando o azeite de oliva é “novo”, ou seja, quando consumido em data mais próxima de sua fabricação.

Tipo de envase
Geralmente os azeites engarrafados pelos próprios produtores têm uma qualidade superior do que os produtos engarrafados pelos comerciantes, que somente envasam o produto. Uma forma simples de verificar esta questão é pela análise das informações do rótulo, que indicam se o produto é somente distribuído, ou envasado, ou produzido e envasado pela empresa detentora da marca. Azeite produzido e envasado (ou engarrafado) por um produtor, no país de origem da marca, é um indicador, apesar de não ser uma certeza, de que o azeite apresenta melhor qualidade.

Acidez
Apesar da acidez ser um fator importante na classificação do azeite, não sinaliza se o produto é melhor em sabor, aroma e intensidade. A “acidez do azeite” está relacionada ao teor de ácidos graxos livres e não com a percepção sensorial do consumidor de “sabor ácido” presente em alguns alimentos como, por exemplo, a laranja. A acidez do azeite não é detectada na degustação do produto. 

No processo de obtenção do azeite, produtos com até 0,8% de acidez são classificados, em termos de parâmetros químicos, preliminarmente como “Extra Virgem”, sendo que a sua definição final é acompanhada por uma avaliação organoléptica, denominada prova ou degustação. 

Esta prova é realizada por “experts” em azeites, denominados “catadores ou provadores” (na Espanha e Portugal) ou “assagiatores” (na Itália), que avaliam se o produto não apresenta nenhum defeito, ou atributo negativo, do ponto de vista sensorial, como sabor e/ou aroma fermentado, rançoso, metálico, etc. 

Para ser considerado “Extra Virgem”, o produto deve ter até 0,8% de acidez e “zero defeito” organoléptico/sensorial, sendo este o tipo de azeite que tem melhor preservadas as suas qualidades de aroma e sabor. Entretanto, não obrigatoriamente, azeites de acidez menor, por exemplo, 0,2% de acidez, são melhores do que produtos com acidez maior, por exemplo, 0,7%. Esta informação, acidez até 0,8%, é um indicativo de que, todas as etapas de processamento (maturação da azeitona, colheita do fruto, limpeza, extração e embalagem), foram realizadas de forma adequada. 

Em função disto, é natural que bons azeites tenham baixa acidez. A acidez não tem qualquer relação com a intensidade do sabor e características de aroma de um azeite, sendo possível encontrar azeites com baixa acidez com pouco aroma e sabor e também azeites com acidez mais alta com sabores e aromas mais marcantes. 

Afirmar que um azeite com 0,2% de acidez é melhor do que um azeite com 0,8% de acidez seria o equivalente a afirmar que um vinho com 13% de graduação alcoólica é melhor do um vinho com 9%. Pode ser correto ou incorreto. Azeites que apresentam algum defeito sensorial e/ou com acidez até 2% são denominados “Azeite Virgem” ou “Virgem Fino”.

Azeites com acidez acima de 2% não são adequados para o consumo, sendo que estes produtos são submetidos a um processo químico, denominado “refino”, o qual reduz a acidez do produto adequando-o ao consumo. Entretanto, este processo também remove as substâncias aromáticas e de sabor, bem como os antioxidantes naturais, pigmentos de cor e as vitaminas do azeite. 

Nesta fração refinada do azeite, normalmente, se adiciona uma pequena quantidade de azeite extra virgem e/ou virgem fino, para repor um pouco de sabor, aroma e cor ao produto final. Estes azeites são denominados comercialmente como “Azeite de Oliva”, “Azeite Tradicional” ou “Azeite Refinado”.

País de origem
Países de origem com tradição na produção de azeite é outro importante fator indicativo de qualidade. Aproximadamente 90% do azeite consumido no Brasil é da Espanha, Portugal e Argentina, sendo que azeites de países como Itália, Grécia e, mais recentemente, do Chile, também já têm boa aceitação. 

A Espanha é um dos maiores produtores mundiais e seus azeites são consumidos em todo o mundo.  Como no vinho, cada país possui centenas de variedades de azeitonas produzidas em regiões com características específicas de micro clima e solo, que podem ser combinadas de diversas maneiras, produzindo azeites com características sensoriais próprias. 

Atualmente, diversas marcas/fabricantes de azeites estão disponibilizando ao consumidor produtos com variedades diferentes de azeitonas, de regiões distintas de seu país, bem como de momentos diferentes da colheita, em alguns casos denominados como “azeite novo” ou “azeite da primeira colheita”. Nem sempre o fato da marca do azeite ser originária de um determinado país garante que o azeite foi produzido naquele país. 

Na Itália, por exemplo, que consome e exporta mais do que produz, há diversas empresas que importam azeites de outros países e envasam com marcas italianas, obtendo produtos de boa qualidade, mas não são necessariamente azeites obtidos de azeitonas produzidas na Itália. 

Pela análise dos rótulos do azeite pode-se certificar se o produto é do país da marca, observando expressões como, por exemplo, “Produto Espanhol”, ou “Este produto cumpre as especificações do país de origem”, “Embalado na origem”, ou “Denominação de Origem Protegida (D.O.P.)”, o que assegura que aquele azeite é de origem conhecida (país e/ou região).

Cor
O que define as características sensoriais de um azeite, como o sabor, o aroma e suas respectivas intensidades, são dezenas de compostos presentes na azeitona, que são resultantes da variedade, maturação do fruto no momento do processamento, bem como das condições do micro clima e do terreno em que a oliveira está localizada. 

As condições climáticas podem influenciar no desenvolvimento da azeitona e, consequentemente, nas características do azeite obtido deste fruto. A cor verde do azeite está associada à maior ou menor presença de clorofila (pigmento natural de cor verde), que não influi na qualidade sensorial do azeite, eventualmente confere notas sensoriais mais amargas. 

Normalmente, azeites mais verdes são obtidos de azeitonas processadas nas etapas iniciais da colheita e podem ter sabor e aroma associados a “frutos verdes”, como erva cortada, banana verde e maçã verde. A cor do azeite pode variar de intensidade entre o verde intenso e o amarelo ouro e normalmente está associada ao estágio de maturidade do fruto: cor de azeite mais verde, obtido de azeitona mais verde; cor de azeite mais amarelada pode significar azeitona mais madura.

Variedade
As diferentes variedades de azeitona conferem a cada azeite uma personalidade própria, com sutis variações em suas características de aspecto, aroma e sabor que podem se adequar mais harmonicamente com o tipo de prato em que é utilizado ou a preferência particular de sabor do consumidor. A seleção do tipo de azeite de maneira apropriada realça de forma ainda mais agradável o prato a ser degustado. 

Algumas marcas de azeites informam em seus rótulos as variedades de azeitona que compõem o produto, podendo ser produzido a partir de diversos tipos de azeitonas, denominado de multivarietais, ou ter como fonte apenas uma única variedade – azeites monovarietais. Produtos que não se mencionam as variedades em seus rótulos geralmente são multivarietais. 

Os azeites multivarietais possuem características próprias, inerentes a cada marca e geralmente se adaptam a uma utilização mais abrangente em termos gastronômicos, principalmente quando não há menção das variedades que o compõem. Entretanto, azeites multivarietais que informam a composição das variedades utilizadas apresentam características sensoriais mais personalizadas, que indicam melhores adequações de uso em sua utilização nos pratos. 

Os azeites monovarietais propiciam uma indicação mais perceptível das suas diferenças de intensidades e características de sabor e aromas.
É importante analisar a preparação do prato: se o azeite é “frito”, ou “cozido” junto com o alimento, ou é utilizado em pratos crus, como saladas, ou na finalização de quentes, quando é adicionado sobre o alimento. 

Quando da preparação de um prato quente, cozido ou frito, o azeite será aquecido junto com o alimento em fogo alto e perde muito de seu sabor e aroma. Em pratos crus ou na finalização de pratos quentes, a harmonização é mais perceptível, pois as suas características de aroma e sabor são melhor preservadas.

Degustação
Depois de observados os fatores que levam à escolha do azeite no ponto de venda, a melhor forma de analisar as características de sabor e aroma é pela degustação. Como no caso do vinho, cada pessoa possui gostos e preferências próprias na avaliação do azeite e somente a experimentação de diferentes variedades de azeites possibilita a criação de uma “memória sensorial” das diferenças e características dos diversos tipos e auxilia a definir aquele de sua preferência. 

Como degustar
Coloque aproximadamente 20 ml de azeite num copo pequeno (ou o equivalente a 1/3 aproximadamente do copo) Na sequência, tampe o copo com uma das mãos e segure por baixo com a outra, durante um pequeno intervalo de tempo, o que possibilita um leve aquecimento do azeite, devido à transferência de calor do corpo para o produto, favorecendo a melhor percepção dos compostos voláteis do azeite, responsáveis por seus aromas.  

Com movimentos circulares do copo, movimente o azeite no seu interior Destampe o copo e inspire suave e lentamente analisando as notas aromáticas do azeite, bem como as suas intensidades. Os compostos voláteis do azeite, responsáveis por seus aromas característicos, são denominados como aromas “FRUTADOS”, pois estão associados com notas aromáticas de frutos. 

Apesar da existência de dezenas de notas aromáticas que podem caracterizar um azeite, podemos considerar uma “faixa” de aromas que compreende seis tipos de aromas característicos e de fácil percepção, como “erva cortada”, banana verde, maçã verde, tomate, nozes e amêndoas. Nesta etapa, também são observadas as intensidades das notas aromáticas, que auxiliam a identificar a evolução do azeite. 

Exemplo: se é um azeite “jovem”, resultante de azeitonas colhidas no início da safra, tende a apresentar notas aromáticas mais próximas de “erva cortada” e banana verde ou mais “maduro”, resultante de azeitonas mais maduras, com notas aromáticas mais próximas de nozes e amêndoas. Azeites consumidos mais próximos de sua data de fabricação tendem a ter aromas mais intensos do que quando próximo de seu término de validade.

Créditos: Borges Alimentos

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Ser um presente!

Que teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que você perceba a ternura invisível tocando o centro do teu ser eterno. Que teus pensamentos, teus amores, teu viver, e tua passagem pela vida sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome. Que esse amor seja o teu rumo secreto, viajando eternamente dentro do teu ser. Que esse amor transforme os teus dramas em luz, tua tristeza em celebração,e teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora. Que teu viver seja pleno de paz e luz! Wagner Borges

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Cheesecake de banana

Tem preparo simples, não vai nem ao forno! Sabor marcante faz desta uma sobremesa sofisticada. (porção para 4 pessoas)

Para a farofa
4 colheres (sopa) de manteiga sem sal
1 xícara (chá) de bolacha de aveia e mel esfarelada

Para o creme
240 g de cream cheese
3 bananas maduras amassadas
2 colheres (sopa) de leite de coco
2 colheres (sopa) de leite condensado
2 colheres (sopa) de extrato de baunilha
1 banana fatiada
Chantili para servir

Para a farofa
Em uma tigela ou processador, misture a manteiga e a bolacha esfarelada. Reserve.

Para o creme
Em uma batedeira, misture o cream cheese com a banana até formar um creme homogêneo. Com a batedeira em baixa velocidade, acrescente o leite de coco e o leite condensado. Adicione o extrato de baunilha e bata até que ele se misture completamente. Reserve.

Montagem
Pegue quatro recipientes pequenos (podem ser copos) para montar o cheesecake. Coloque a mistura de bolacha no fundo do recipiente e pressione suavemente com o fundo de uma colher. Coloque o creme em cima da bolacha esfarelada e deixe na geladeira por, no mínimo, 4 horas.

Prática e sofisticada
Essa sobremesa é perfeita para quem não tem muita intimidade com o fogão, mas gosta de surpreender. Apesar de não ir ao forno, o cream cheese com a banana e o leite de coco dão um sabor complexo à sobremesa, que combina perfeitamente com a bolacha de aveia e mel. A textura também se complementa: o creme suave e a crocância da base deixam a experiência mais interessante.

Chantili: crie sua receita!
Fazer o chantili em casa, além de rápido e fácil, é mais saudável, já que não tem os aditivos químicos ou conservantes das versões industrializadas. Não tem segredo: é só bater o creme de leite fresco na batedeira até ele adquirir a consistência de creme. Você pode acrescentar algumas gotas de extrato de baunilha ou raspas de limão ou de laranja, de acordo com sua receita. Para decorar, tenha à mão um bico de pitanga, que vai dar um acabamento perfeito a sua receita.


Créditos: Gastronomia Angeloni - Vegetais

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Ainda assim, eternize seus sonhos


Fonte: https://www.lindasfrasesdeamor.org/frases/amor/namorado

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Aprenda a cortar despesas para sobreviver na crise

 
Veja oito dicas para economizar:

Faça um diagnóstico das contas: para saber onde reduzir ou cortar gastos, é preciso conhece-los; anote todas as despesas mensais.
Separe os gastos fixos em obrigatórios, como comida, por exemplo, e não obrigatórios, como as idas à manicure.
É importante incluir não apenas os maiores e mais expressivos gastos, mas também os menores, como cafés e doces.

Identifique seu comportamento: aproveite esse momento para avaliar que tipo de consumidor você é ao fazer as compras.
Dentre os itens listados, verifique quais podem ser cortados ou reduzidos com mais facilidade.
Para fazer essa avaliação, é essencial ter consciência de seu estilo de vida e do padrão de consumo.

Fuja dos estímulos de consumo: se você não consegue ir ao shopping sem fazer compras, evite esse tipo de passeio.
Quando estiver em uma loja ou em um site e se deparar com um produto que interesse, espere cerca de 30 minutos antes de comprar, para ter certeza que ele é necessário.

Questione-se antes de comprar: antes de comprar qualquer coisa pergunte-se: “eu realmente preciso disso?”, se a resposta for não, não leve.
Apesar de a compra ser prazerosa no momento, seu custo pode ser muito alto depois.
O objetivo não é deixar de comprar, mas consumir de forma consciente.

Evite usar o cartão de crédito: considerar o limite do cartão de crédito e do cheque especial como parte da renda é um grande erro.
O limite do cartão de crédito deve ter valor equivalente a, no máximo, metade da renda, para evitar gastos excessivos.
Se for impulsivo, saia sem o cartão de crédito; seu uso deve ser limitado a compras maiores, como para ter um celular ou um eletrodoméstico.

Faça uma lista antes de ir ao supermercado: para evitar gastos em excesso, defina com antecedência o que deve ser comprado.
Dessa forma, é possível evitar o desperdício e permitir maior atenção à pesquisa de preços.
Não vá às compras com fome e, sempre que puder, evite levar os filhos, pois eles podem desviar sua atenção para itens desnecessários.

Economize nas contas básicas: como são variáveis, despesas com energia elétrica, água e gás sempre devem ser avaliadas.
É possível cortar gastos apenas apagando as luzes e desligando a TV quando ninguém estiver usando, por exemplo.
Esses cuidados são simples e podem levar a uma redução considerável de custos nas contas básicas da casa.


Defina metas: para mudar hábitos e cortar gastos, e é essencial ter objetivos bem definidos.
Ter um propósito também é essencial para economizar, seja para uma viagem com a família ou para trocar o carro.
Tendo uma meta definida, fica mais fácil fazer o diagnóstico das contas e ver o que é necessário para atingi-la.

Fonte: Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC, Reinaldo Domingues, presidente da Abefin e Roberto Navarro, especialista em educação financeira do Instituto Coaching Financeiro

Créditos: jornal Agora – 04/06/2017 – VivaBem

quinta-feira, 1 de junho de 2017

O poder da vitamina C

Se toda vez que você pensa em vitamina C vem logo à cabeça ingerir um copo de suco todos os dias, saiba que os poderes desse nutriente vão muito além de fortalecer o organismo contra doenças. Nos últimos anos, a indústria cosmética descobriu os poderes dessa vitamina, também conhecida como ácido ascórbico, e novidades surgem todos os dias. Isso porque ela potencializa a produção de colágeno e auxilia na manutenção da elasticidade da pele. Mas, para que isso aconteça, não basta o consumo via oral. 

É preciso fazer uso de cosméticos que contenham essa poderosa substância. “Os níveis de vitamina C na pele, que já são normalmente baixos, declinam naturalmente com a idade.
Por isso, a reposição combate a degradação do colágeno e o estresse oxidativo”, afirma o dermatologista Guilherme Shwetz, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A melhor amiga da pele
Aplicada na pele –principalmente no rosto–, a vitamina C promove a formação de colágeno, responsável por mantê-la firme e jovem, e atenua os efeitos dos radicais livres. De acordo com Shwetz, a aplicação de vitamina C é 20 vezes mais eficaz do que o uso oral desse nutriente. “Estudos demonstram que usar vitamina C uma vez ao dia, durante três dias, resulta em ótimas concentrações da substância na segunda camada da pele, a derme. É uma das maneiras mais eficazes para aumentar a produção de colágeno”, acrescenta o médico.

Dê adeus às manchas
Além de ser uma potente aliada na batalha contra o envelhecimento cutâneo, a vitamina C auxilia no tratamento de manchas na pele, aponta Fabiana Vieira Lima, professora e coordenadora do curso de cosmetologia e estética na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), campus Pedra Branca. Atualmente, diversas tecnologias promovem uma maior eficácia da vitamina C e estimulam sua penetração na pele, liberando-a aos poucos.

Imprescindível na alimentação
Embora imprescindível para manter uma pele impecável, o uso de cosméticos com a vitamina C não dispensa o consumo dela via oral, em sucos, alimentos ou mesmo suplementos alimentares. A deficiência da vitamina C pode causar fadiga, cicatrização lenta e queda de cabelos, entre outros problemas. Entre os alimentos considerados fontes de ácido ascórbico estão acerola, laranja, limão, goiaba, mamão, kiwi, morango, melão, abacaxi, toranja (grapefruit), brócolis, couve-flor, couve-debruxelas, tomate, espinafre e repolho.

Goji berry, a fruta da juventude
Uma excelente fonte de vitamina C é a goji berry, fruta de origem asiática, mas que é comumente encontrada no Brasil na forma desidratada. Cem gramas (dez colheres de sopa) contêm 2.500 mg do nutriente, enquanto 100 gramas de laranja (2/3 da fruta) possuem 53,7 mg. Além da grande quantidade de vitamina C presente na goji berry, essa frutinha ainda apresenta aminoácidos essenciais e demais carotenoides, como a zeaxantina, outro importante antioxidante.

Quantidade e absorção
Consumo diário recomendado:
de 75 mg a 120 mg
Isso equivale a:
1 copo de suco de laranja (100 mg)
2 acerolas (120 mg)
5 morangos (75 mg)
1 kiwi (75 mg)

Obs: idosos, atletas e cardíacos necessitam de suplementação. Nesse caso, consulte um médico.
Atenção
Não só o consumo de vitamina C é importante; é preciso prestar atenção também à absorção. Quanto maior a quantidade de ingestão de uma vez, menor a absorção pelo organismo. Por isso, o ideal é consumir doses da vitamina ao longo do dia, nas refeições, não de uma vez só.

As multifunções da vitamina C
Fortalece o sistema imunológico
Combate o envelhecimento da pele e a flacidez porque participa da produção de colágeno;
Estimula a cicatrização;
Tem ação antioxidante: combate os radicais livres, que levam ao envelhecimento celular;
Melhora o humor, já que auxilia na síntese de neurotransmissores como a norepinefrina e a serotonina, responsáveis pela sensação de bem-estar.

Fontes: Guilherme Shwetz, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia; Fabiana Vieira Lima, professora e coordenadora do curso de cosmetologia
e estética na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), campus Pedra Branca; Ana Paula Aguiar Prudêncio, nutricionista docente dos cursos de nutrição e biomedicina do Centro Universitário - Católica de Santa Catarina; e Camila Leandra Bueno de Almeida, professora do curso de nutrição da Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb).

Créditos: Adriana Alves - Revista Farmácia Angeloni