sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Alzheimer - dicas para escapar dessa doença

É uma doença caracterizada pela perda progressiva da memória episódica que induz um indivíduo a ter dificuldades em raciocinar, pensar, falar e ainda altera o comportamento físico e mental do mesmo. 

Manifestando-se em pessoas a partir dos 50 anos de idade, a doença provoca estado de demência, pois dificulta a relação social e familiar, já que o indivíduo pode se esquecer de seus familiares, amigos, de seus hábitos, de onde está, entre outros fatores.

A doença se manifesta em quatro fases, inicial, intermediária leve, intermediária grave e terminal. A fase inicial é marcada por poucos esquecimentos que não impedem a pessoa de se socializar e de executar suas tarefas rotineiras. A fase intermediária leve já faz com que a pessoa necessite de ajuda de alguém para executar suas necessidades e atividades, como ir ao banheiro e varrer o chão, por exemplo. 

A fase intermediária grave já manifesta dificuldades em socializar o indivíduo que também necessitará de ajuda constante para que consiga executar tarefas. Na fase terminal a pessoa já permanece no leito, apresentando dificuldades em falar, comer, se higienizar e outras. Poucas pessoas alcançam essa fase, pois normalmente chegam ao óbito antes.

O Mal de Alzheimer piora aproximadamente 15% ao ano, sendo que em oito anos após o início da doença atinge-se o estágio terminal. Pode haver depressão, crises de choro, delírios, perda da noção de lugar e tempo, ansiedade, irritação, desconfiança, alteração na personalidade e do senso crítico e outros.

Roberto Goldkorn é psicólogo e escritor – depois de muito ler, escrever, buscar a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida', dá-nos dicas para escapar do Alzheimer:

Não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer. Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos.


Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.
Coloquem a palavra felicidade no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso.

Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? 
hum... preocupante). Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio', eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.

Uma descoberta dentro da neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence katz e Manning Rubin (2000), revelam que neuróbica, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. 

Tente fazer um teste:
- use o relógio de pulso no braço contrário;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente;  
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.



A proposta é mudar o comportamento rotineiro!
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar!


Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer!
Sucesso para você!
A cada 1 minuto de tristeza perdemos a oportunidade de sermos felizes por 60 segundos.

Créditos:   mundoeducacao.com.br
                Bambamel Natural
                Imagem: alzheimer.net

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