Chá verde: poderoso ativador dos genes da longevidade

O chá verde é um poderoso ativador de sirtuínas (genes da longevidade) que apresenta múltiplos benefícios. 

A epigalocatequina-3-galato (EGCG), componente do chá verde, alonga os telômeros (extremidade livre dos cromossomos, uma parte essencial das células humanas que afeta o envelhecimento) em células cardíacas danificadas – uma descoberta extraordinária, pois isso impede a morte celular. 

A EGCG também protege a pele de danos causados por raios solares UVA e UVB e impede a degradação do colágeno pela colagenase, enzima cujo nível aumenta ao envelhecermos, causando afinamento da pele, flacidez e rugas. 

Além disso, a EGCG faz o cabelo crescer, reduz o acúmulo de gordura e estimula a lipólise nos adipócitos. 

Simplificando, esse composto químico maravilhoso elimina a gordura dos adipócitos (células adiposas) de forma eficaz e segura, além de fazer bem para o coração, estimular a função cerebral e suavizar a pele. 

Por fim, a EGCG impede a perda óssea, evita as cáries e protege contra todos os tipos de câncer, inclusive leucemia e melanoma.

E, para fins de envelhecimento, eis o fato realmente impressionante: compostos químicos do chá verde estimulam as mitocôndrias, que, por sua vez, atuam na função celular e rejuvenescem as células. 

No nível hormonal, os compostos químicos do chá verde reduzem a di-hidrotestosterona (DHT), forma de testosterona que aumenta com a idade em homens e mulheres e é responsável por muitos dos sinais de envelhecimento que as mulheres detestam – queda de cabelo, calvície e pelos faciais indesejados.

Créditos: Roxy Dillon é psicóloga e tem mestrado em farmacologia bioquímica. É adepta da terapia nutricional e ortomolecular desde 1979 e estudou em algumas das instituições de ensino mais prestigiadas do mundo, como o Instituto Neurológico Burden e o Instituto de Neurologia, ambos na Inglaterra. Seu trabalho em prol do rejuvenescimento natural já foi destaque de publicações como Cosmopolitan e Woman’s Journal.