segunda-feira, 18 de junho de 2018

Os benefícios e os malefícios dos óleos

Saiba a diferença entre os óleos mais pedidos por e-mail e tire o melhor proveito deles na sua dieta.

O ingrediente primário de cada produto determina não só ganhos imensuráveis para a saúde de quem o consome como também qual tipo de utilização ele permite.

A nutricionista funcional carioca Patricia Davidson Haiat, elaborou um verdadeiro guia de óleos com prós, contras e modo de uso, a seguir.

Óleo de uva: rico em vitamina E, é um super antioxidante que ajuda na revitalização da pele. É rico também em Omega 6, que é um ácido graxo com propriedades anti-inflamatórias, muito importante na cicatrização de feridas.

Lado ruim: por ser muito adocicado, não agrada a todos pelo paladar.

Melhor forma de utilizar: como hidratante para o corpo e para pele, pois ajuda na prevenção de estrias e celulites, devido à alta concentração de vitamina E. 

E pode ser também utilizado para temperar saladas e até mesmo para frituras, pois não forma substância cancerígenas em altas temperaturas.

Óleo de semente de abóbora: rico em carotenoides, triptofano, e magnésio. Portanto, esse óleo é um poderoso antioxidante, tem efeito de calmante natural e potencializa o nosso sistema imunológico.

Lado ruim: não pode ser utilizado para frituras, pois é sensível ao calor.

Melhor forma de utilizar: para temperar saladas e em preparações culinárias. 

Azeite de oliva: ele é rico em ácidos graxos monoinsaturados, como o ácido oleico, que ajuda a diminuir o colesterol ruim e aumentar o bom colesterol. 

É rico em antioxidantes que impedem a oxidação do colesterol e o acúmulo de placas de gorduras nos vasos sanguíneos.

Lado ruim: não pode ser utilizado para frituras, somente em preparações de pratos quentes, onde o calor é controlado.

Melhor forma de utilizar: é recomendável para molhos de salada e pratos quentes - e sempre que possível no final do preparo.

Óleo de canola: contém menor teor de gordura saturada, se comparado com outros óleos, e é rico em ômega 3 e ômega 6.

Lado ruim: a canola cultivada no mundo é geneticamente alterada a fim de que consiga sobreviver ao plantio realizado com o uso de pesticidas nocivos tanto à planta quanto aos seres humanos. 

E esses agrotóxicos ficam armazenados justamente nos lipídeos da planta, ou seja, em seu óleo, que consumimos. 

Durante o processamento e refinamento, os óleos poliinsaturados dos quais são formados se deformam com a luz, com o calor e com a pressão. 

Desse modo, oxidam-se, aumentando os radicais livres em nosso organismo, o que causa o seu envelhecimento precoce.

Tal processo gera óleos altamente inflamatórios, fazendo com que contribuam para o aumento de doenças degenerativas, do coração e ainda facilitem o ganho de peso.

Melhor forma de utilizar: melhor optar por um óleo mais saudável. 

Óleo de girassol: este óleo é rico em vitamina E, que ajuda a prevenir doenças como asma, artrite reumatóide e câncer de cólon.

Lado ruim: ele é rico em ácidos poliinsaturados, que podem reagir com o organismo oxidando e danificando o sangue arterial. 

O excesso desses ácidos também pode elevar os níveis de pressão arterial, causando distúrbios renais e outras complicações graves. 

O consumo excessivo pode causar obesidade, dores nas articulações e diabetes.

Melhor forma de utilizar: melhor optar por um óleo mais saudável.

Óleo de linhaça: é saboroso e conhecido por sua alta concentração de ácidos graxos ômega 3, que reduz a inflamação nas articulações, pele e rins, mas também reduz os níveis de colesterol. 

Lado ruim: não pode ser esquentado, sendo utilizado somente em preparações a frio.

Melhor forma de utilizar: na salada.

Óleo de abacate: é rico em beta-sitosterol, gorduras monoinsaturadas, vitamina A e um alto teor de vitamina E, quase o dobro do óleo de semente de uvas. 

E por conter essas propriedades nutricionais o óleo ajuda a reduzir os níveis de cortisol, hormônio responsável pela compulsão por comer e pelo acúmulo de gordura na região do abdômen.

Lado ruim: não tem.

Melhor forma de utilizar: pode ser consumido puro ou utilizado em diversas preparações, é mais estável a altas temperatura, podendo ser utilizado em preparações quentes, como refogados e frituras, sem alterar sua estrutura química.

Óleo de amendoim: é rico em vitamina E e Ômega 6, que previnem a formação dos radicais livres, combatendo o envelhecimento precoce; o Ômega 6 é um renovador celular. 

O óleo tem grande quantidade de gorduras monoinsaturadas/insaturadas, que previnem a formação de coágulos nas artérias, protegendo o coração.

Lado ruim: seu uso deve ser moderado, se consumido em grandes quantidades, pode perder o efeito.

Melhor forma de utilizar: pode ser usado em frituras, já que é mais resistente à oxidação do que os demais óleos e azeites, além de não engrossar, não soltar fumaça e nem escurecer durante o processo de fritura.

Óleo de coco: tem propriedades antiviral, antifúngica e antibacterianas. Contém triglicerídeos de cadeia média, que é de fácil absorção, não acumulando na forma de gordura.

Lado ruim: por ser metabolizado no fígado, portanto quem possui alguma doença hepática deve evitar o consumo excessivo.

Melhor forma de utilizar: em saladas e em preparações quentes, até mesmo em frituras, pois é resistente a altas temperaturas e não sofre deterioração.

Créditos: AARFFSA - Victoria Marchesi

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