Saiba a diferença entre os óleos mais pedidos por e-mail e
tire o melhor proveito deles na sua dieta.
O ingrediente primário de cada produto determina não só
ganhos imensuráveis para a saúde de quem o consome como também qual tipo de
utilização ele permite.
A nutricionista funcional carioca Patricia Davidson Haiat,
elaborou um verdadeiro guia de óleos com prós, contras e modo de uso, a seguir.
Óleo de uva: rico em vitamina E, é um super antioxidante que
ajuda na revitalização da pele. É rico também em Omega 6, que é um ácido graxo
com propriedades anti-inflamatórias, muito importante na cicatrização de
feridas.
Lado ruim: por ser muito adocicado, não agrada a todos pelo
paladar.
Melhor forma de utilizar: como hidratante para o corpo e
para pele, pois ajuda na prevenção de estrias e celulites, devido à alta
concentração de vitamina E.
E pode ser também utilizado para temperar saladas e
até mesmo para frituras, pois não forma substância cancerígenas em altas
temperaturas.
Óleo de semente de abóbora: rico em carotenoides,
triptofano, e magnésio. Portanto, esse óleo é um poderoso antioxidante, tem
efeito de calmante natural e potencializa o nosso sistema imunológico.
Lado ruim: não pode ser utilizado para frituras, pois é
sensível ao calor.
Melhor forma de utilizar: para temperar saladas e em
preparações culinárias.
Azeite de oliva: ele é rico em ácidos graxos
monoinsaturados, como o ácido oleico, que ajuda a diminuir o colesterol ruim e
aumentar o bom colesterol.
É rico em antioxidantes que impedem a oxidação do colesterol e o acúmulo de placas de gorduras nos vasos sanguíneos.
É rico em antioxidantes que impedem a oxidação do colesterol e o acúmulo de placas de gorduras nos vasos sanguíneos.
Lado ruim: não pode ser utilizado para frituras, somente em
preparações de pratos quentes, onde o calor é controlado.
Melhor forma de utilizar: é recomendável para molhos de
salada e pratos quentes - e sempre que possível no final do preparo.
Óleo de canola: contém menor teor de gordura saturada, se
comparado com outros óleos, e é rico em ômega 3 e ômega 6.
Lado ruim: a canola cultivada no mundo é geneticamente
alterada a fim de que consiga sobreviver ao plantio realizado com o uso de
pesticidas nocivos tanto à planta quanto aos seres humanos.
E esses agrotóxicos
ficam armazenados justamente nos lipídeos da planta, ou seja, em seu óleo, que
consumimos.
Durante o processamento e refinamento, os óleos poliinsaturados dos quais são formados se deformam com a luz, com o calor e com a pressão.
Durante o processamento e refinamento, os óleos poliinsaturados dos quais são formados se deformam com a luz, com o calor e com a pressão.
Desse
modo, oxidam-se, aumentando os radicais livres em nosso organismo, o que causa
o seu envelhecimento precoce.
Tal processo gera óleos altamente inflamatórios, fazendo com que contribuam para o aumento de doenças degenerativas, do coração e ainda facilitem o ganho de peso.
Tal processo gera óleos altamente inflamatórios, fazendo com que contribuam para o aumento de doenças degenerativas, do coração e ainda facilitem o ganho de peso.
Melhor forma de utilizar: melhor optar por um óleo mais
saudável.
Óleo de girassol: este óleo é rico em vitamina E, que ajuda
a prevenir doenças como asma, artrite reumatóide e câncer de cólon.
Lado ruim: ele é rico em ácidos poliinsaturados, que podem
reagir com o organismo oxidando e danificando o sangue arterial.
O excesso
desses ácidos também pode elevar os níveis de pressão arterial, causando
distúrbios renais e outras complicações graves.
O consumo excessivo pode causar obesidade, dores nas articulações e diabetes.
O consumo excessivo pode causar obesidade, dores nas articulações e diabetes.
Melhor forma de utilizar: melhor optar por um óleo mais
saudável.
Óleo de linhaça: é saboroso e conhecido por sua alta
concentração de ácidos graxos ômega 3, que reduz a inflamação nas articulações,
pele e rins, mas também reduz os níveis de colesterol.
Lado ruim: não pode ser
esquentado, sendo utilizado somente em preparações a frio.
Melhor forma de utilizar: na salada.
Óleo de abacate: é rico em beta-sitosterol, gorduras
monoinsaturadas, vitamina A e um alto teor de vitamina E, quase o dobro do óleo
de semente de uvas.
E por conter essas propriedades nutricionais o óleo ajuda a
reduzir os níveis de cortisol, hormônio responsável pela compulsão por comer e
pelo acúmulo de gordura na região do abdômen.
Lado ruim: não tem.
Melhor forma de utilizar: pode ser consumido puro ou
utilizado em diversas preparações, é mais estável a altas temperatura, podendo
ser utilizado em preparações quentes, como refogados e frituras, sem alterar
sua estrutura química.
Óleo de amendoim: é rico em vitamina E e Ômega 6, que
previnem a formação dos radicais livres, combatendo o envelhecimento precoce; o
Ômega 6 é um renovador celular.
O óleo tem grande quantidade de gorduras
monoinsaturadas/insaturadas, que previnem a formação de coágulos nas artérias,
protegendo o coração.
Lado ruim: seu uso deve ser moderado, se consumido em
grandes quantidades, pode perder o efeito.
Melhor forma de utilizar: pode ser usado em frituras, já que
é mais resistente à oxidação do que os demais óleos e azeites, além de não
engrossar, não soltar fumaça e nem escurecer durante o processo de fritura.
Óleo de coco: tem propriedades antiviral, antifúngica e
antibacterianas. Contém triglicerídeos de cadeia média, que é de fácil
absorção, não acumulando na forma de gordura.
Lado ruim: por ser metabolizado no fígado, portanto quem
possui alguma doença hepática deve evitar o consumo excessivo.
Melhor forma de utilizar: em saladas e em preparações
quentes, até mesmo em frituras, pois é resistente a altas temperaturas e não
sofre deterioração.
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