quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Apiterapia - o veneno da abelha

A Apiterapia, utiliza o veneno de abelha, que é uma forma de abordar a medicina naturista cujo principal objetivo é direcionar o organismo a superar as suas próprias barreiras de defesa imunitária, com uma estimulação apropriada em pontos estratégicos do corpo. 

As picadas irão perturbar o processo patológico com a finalidade de estabilizá-lo, para que o organismo encontre o seu próprio equilíbrio de uma forma natural. 


As picadas, em pontos chaves, mostram-se benéficas no processo de terapia de base para a esclerose múltipla. 

Cientistas internacionais afirmaram em Havana que experimentaram com êxito o veneno de abelhas em diversos casos de esclerose múltipla, um feito sem precedentes na área da saúde mundial. 

"O veneno de abelhas aplicados nos pontos de acupuntura, restitui as funções do esfíncter e da bexiga e dos intestinos em casos de esclerose múltipla". 

O presidente da Confederação de Apiterapia e da Federação Internacional de Apicultura (APIMONDIA), o suíço Theodore Cherbuliez, e outros membros desse conselho da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), explicaram a utilidade do tratamento com picadas desse inseto voador e o uso em geral dos produtos da colméia.

"Nos casos de esclerose de placa-enfermidade degenerativa do sistema nervoso temos detido o seu desenvolvimento e inclusive recuperado funções com a aplicação da Apipuntura, um método singular que consiste em aplicar picadas de abelha em pontos determinados de acupuntura", assegurou Cherbuliez.

O método consiste, explicou o pesquisador suíço, em colocar a abelha com uma pinça em pontos selecionados do corpo e em retirar o ferrão (aguilhão) quando administrada a dose terapêutica do veneno de abelhas.

Segundo os pesquisadores, o risco de toxidade ou alergia é de um sobre 850 mil, e não se tem conhecimento de mortes por uma picada desse tipo.

Por outro lado, os experts do APIMONDIA ressaltaram o uso da própolis (resinas extraídas da colméia) na cura de enfermidades gastrintestinais e na cicatrização de queimaduras, assim com a utilização do mel em afecções da pele.

No primeiro dia é feito o teste de reação alérgica ao veneno de abelha (micro-picada).
Este teste consiste em injetar uma quantidade mínima de veneno de abelha, na pele do paciente. 

Nos primeiros 20 minutos, depois da micro-picada, observamos o local da picada procurando alguma reação anormal. Se o paciente não for alérgico, o tratamento com veneno poderá continuar na próxima visita. Os tratamentos são feitos uma vez por semana.

É o primeiro mês de tratamento com apitoxina que traz mais desconforto ao paciente, porque é neste período que é posto em marcha o processo curativo do veneno de abelha.

O valor terapêutico da apitoxina deve-se principalmente ás suas propriedades hemorrágicas e neurotóxicas. 


O veneno aumenta a produção de ACTH ao nível da hipófise, estimulando a glândula supra-renal a produzir cortizona. A ACTH é uma hormônio de proteína segregada pela glândula pituitária anterior. A função principal da ACTH é a regulação hormonal do esteróide cortisol que é segregada pelas supra-renais.

Apitoxina (Veneno de Abelha)
O veneno, em doses terapêuticas, pode ter uma ação benéfica. A constituição química da Apitoxina estabelecida até o momento descreve mais de 40 frações e inúmeras propriedades biológicas. 

A melitina, a maior fração da apitoxina, demonstrou ter uma ação bloqueadora da produção de superóxidos em neutrófilos humanos, que é o principal mecanismo envolvido na destruição celular decorrente de um processo inflamatório.

A apamina, outra fração da apitoxina, através do bloqueio dos canais de potássio, age sobre as glândulas supra-renais, ativando a produção de cortisol que é um potente antiinflamatório fisiológico.

Verificou-se que a maioria dos apicultores que normalmente recebem algumas picadas de abelha, não sofrem de reumatismo. As pesquisas científicas demonstraram que isto resulta da ação do veneno na prevenção e cura do reumatismo.

Além de sua eficiente ação no tratamento das doenças reumáticas, nervo ciático, bursite e tendinite, a apitoxina é um poderoso anticoagulante, vaso-dilatador e hipotensor, controlando, por conseguinte a pressão alta.


Somente cerca de 1% a 3% da população mundial é alergica ao veneno de abelha. Contudo todos os pacientes, antes de iniciarem o tratamento com veneno, são submetidos a um teste de reação alérgica.

Créditos: informações e imagem retiradas do site: www.oarquivo.com.br (terapias complementares – apiterapia)

Um comentário:

  1. Excelente creme para apiterapia é o BEE VENOM ESSENCE.
    É o mais famoso na europa.
    Compro há algum tempo no Brasil com jsiqs@hotmail.com

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