Não
sejamos exageradas para dizer que só agora com advento da WWW temos perdido
filhos. Eles faleciam também antes disso.
Mas
antes perdíamos filhos nos rios, nos matos, nos mares, hoje temos perdido eles
dentro do quarto!
Quando brincavam nos quintais ouvíamos suas vozes, escutávamos suas fantasias e ao ouvi-los, mesmo a distância, sabíamos o que se passava em suas mentes. Quando entravam em casa não existia uma TV em cada quarto, nem dispositivos eletrônicos em suas mãos. Quero deixar bem claro que não sou contra e nem capetizo tudo isso. Mas queridos, precisamos ser sinceros: temos perdido o equilíbrio.
Quando brincavam nos quintais ouvíamos suas vozes, escutávamos suas fantasias e ao ouvi-los, mesmo a distância, sabíamos o que se passava em suas mentes. Quando entravam em casa não existia uma TV em cada quarto, nem dispositivos eletrônicos em suas mãos. Quero deixar bem claro que não sou contra e nem capetizo tudo isso. Mas queridos, precisamos ser sinceros: temos perdido o equilíbrio.
Hoje
não escutamos suas vozes, não ouvimos seus pensamentos e fantasias, as crianças
estão ali, dentro de seus quartos, e por isso pensamos estarem em segurança.
Quanta imaturidade a nossa.
Agora
ficam com seus fones de ouvido, trancados em seus mundos, construindo seus
saberes sem que saibamos o que é…
Alguns, perdem literalmente a vida, mas tantos outros aí, ainda vivos em corpos, mas mortos em seus relacionamentos com seus pais, fechados num mundo global de tanta informação e estímulos, de ídolos de youtube, de modismos passageiros, que em nada contribuem para formação de crianças seguras e fortes para tomarem decisões moralmente corretas e de acordo com seus valores familiares.
Alguns, perdem literalmente a vida, mas tantos outros aí, ainda vivos em corpos, mas mortos em seus relacionamentos com seus pais, fechados num mundo global de tanta informação e estímulos, de ídolos de youtube, de modismos passageiros, que em nada contribuem para formação de crianças seguras e fortes para tomarem decisões moralmente corretas e de acordo com seus valores familiares.
Dentro de seus quartos perdemos os filhos pois não sabem nem mais
quem são ou o que pensam suas famílias, já estão mortos de sua identidade
familiar… Se tornam uma mistura de tudo aquilo pelo qual eles tem sido
influenciados e pais nem sempre já sabem o que seus filhos são.
Você
hoje pode ler esse texto, amar, marcar os amigos. Pode enxergar nele verdades e
refletir. Tudo isso será excelente. Mas como Psicopedagoga tenho visto tantas
famílias doentes com filhos mortos dentro do quarto, então faço a você um
convite e, por favor aceite!
Convido você a tirar seu filho do quarto, do
tablet, do fone de ouvido, convido você a comprar jogos de mesa, tabuleiros e
ter filhos na sala, ao seu lado por no mínimo 2 dias estabelecidos na sua
semana a noite (além do sábado e domingo).
E jogue, divirta-se com eles, escute
as vozes, as falas, os pensamentos e tenha a grande oportunidades de tê-los
vivos, “dando trabalho” e que eles aprendem a viver em família e se sintam
pertencentes no lar para que não precisem se aventurar nessas brincadeiras
malucas para se sentirem alguém ou terem um pouco de adrenalina que antes
tinham com as brincadeiras no quintal!
Créditos: Cassiana Tardivo - Psicopedagoga / Consultora Pedagógica /
Coaching Parental / Palestrante - Profissional Liberal
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