sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Perfeição em evolução

Proporção e caráter: na Grécia Antiga, o belo era sinônimo de harmonia. Valorizava-se a simetria, garantia de formas proporcionais. A beleza era associada a qualidades de caráter. Segundo textos da época, o oráculo da cidade de Delfos dizia: “O mais justo é o mais belo”.

Contemplação espiritual e maternidade: a beleza tinha significado sobrenatural na Idade Média. As mulheres deveriam ter aparência angelical e expressões suaves. Durante o Renascimento, a beleza física ganhou elementos sensuais porque a magreza nada excessiva lembrava a infertilidade.

Rigidez e sedução disfarçada: entre os séculos XVI e XVII, a imagem feminina mudou por causa da Reforma Protestante. A sensualidade foi substituída por uma estética rígida e lábios estreitos. A sedução ficou representada nos espartilhos, que afinavam a cintura.

Subjetividade e melancolia: no século XVIII e começo do XIX, a proporção e a harmonia foram deixadas de lado. A beleza ficava sob responsabilidade da imaginação e dos sentimentos, de forma completamente subjetiva. Nesse período, características melancólicas e de feminilidade eram as que mais agradavam.

Emancipação e magreza: no fim do século XIX, a mulher bonita era esbelta e amava se maquiar — sem perder seus ares de emancipação, que a levavam a evitar padrões estabelecidos para agradar ao sexo oposto. Cabelos curtos, batom vermelho e vestidos sem volume traduziam a forma como queriam ser vistas.

Mídia e consumo: até em torno da metade do século XX, a mulher copiava as musas do cinema, referências para todos os gostos. Da mulher fatal Marilyn Monroe à mocinha Audrey Hepburn; das roupas suntuosas de Rita Hayworth às com toque andrógino, criadas pela estilista Coco Chanel.

Ditadura da beleza: a partir da segunda metade do século XX, os padrões eram quase autoritários: a mulher deveria ser magra, forte, com curvas e seios fartos; o cabelo, liso e bem cuidado; não havia espaço para rugas ou gordura.

Saúde e amor próprio: a tendência do século XXI é politicamente correta: corpo perfeito é corpo saudável. Ainda existem padrões estéticos inatingíveis, como dos artistas, mas alguns já permitem flagras de seu corpo real. A beleza está mais ligada à valorização pessoal. Revista época

Cada ser humano possui uma beleza física e psíquica original e particular. Aprenda diariamente a ter um caso de amor com a pessoa bela que você é, desenvolva um romance com a sua própria história. Não se compare a ninguém, pois cada um de nós é um personagem único no teatro da vida.  Augusto Cury

Um comentário:

  1. Nao podemos ser escravos de nada, as melhores posiçoes , sao aquelas que nos deixam bem !! Bjo amiga

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