Proporção e caráter: na Grécia Antiga, o belo era sinônimo
de harmonia. Valorizava-se a simetria, garantia de formas proporcionais. A
beleza era associada a qualidades de caráter. Segundo textos da época, o
oráculo da cidade de Delfos dizia: “O mais justo é o mais belo”.
Contemplação espiritual e maternidade: a beleza tinha
significado sobrenatural na Idade Média. As mulheres deveriam ter aparência
angelical e expressões suaves. Durante o Renascimento, a beleza física ganhou
elementos sensuais porque a magreza nada excessiva lembrava a infertilidade.
Rigidez e sedução disfarçada: entre os séculos XVI e XVII, a
imagem feminina mudou por causa da Reforma Protestante. A sensualidade foi
substituída por uma estética rígida e lábios estreitos. A sedução ficou
representada nos espartilhos, que afinavam a cintura.
Subjetividade e melancolia: no século XVIII e começo do XIX,
a proporção e a harmonia foram deixadas de lado. A beleza ficava sob
responsabilidade da imaginação e dos sentimentos, de forma completamente
subjetiva. Nesse período, características melancólicas e de feminilidade eram
as que mais agradavam.
Emancipação e magreza: no fim do século XIX, a mulher bonita
era esbelta e amava se maquiar — sem perder seus ares de emancipação, que a
levavam a evitar padrões estabelecidos para agradar ao sexo oposto. Cabelos
curtos, batom vermelho e vestidos sem volume traduziam a forma como queriam ser
vistas.
Mídia e consumo: até em torno da metade do século XX, a
mulher copiava as musas do cinema, referências para todos os gostos. Da mulher
fatal Marilyn Monroe à mocinha Audrey Hepburn; das roupas suntuosas de Rita
Hayworth às com toque andrógino, criadas pela estilista Coco Chanel.
Ditadura da beleza: a partir da segunda metade do século XX,
os padrões eram quase autoritários: a mulher deveria ser magra, forte, com
curvas e seios fartos; o cabelo, liso e bem cuidado; não havia espaço para
rugas ou gordura.
Saúde e amor próprio: a tendência do século XXI é
politicamente correta: corpo perfeito é corpo saudável. Ainda existem padrões
estéticos inatingíveis, como dos artistas, mas alguns já permitem flagras de
seu corpo real. A beleza está mais ligada à valorização pessoal. Revista época
Cada ser humano possui uma beleza física e psíquica original
e particular. Aprenda diariamente a ter um caso de amor com a pessoa bela que
você é, desenvolva um romance com a sua própria história. Não se compare a
ninguém, pois cada um de nós é um personagem único no teatro da vida. Augusto Cury
Nao podemos ser escravos de nada, as melhores posiçoes , sao aquelas que nos deixam bem !! Bjo amiga
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