sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Controle o diabetes

A insulina é o hormônio responsável pelo controle da glicemia (taxa de glicose no sangue). Essa substância é liberada na corrente sanguínea quando a glicemia está alta, direcionando o excesso de glicose para o fígado, músculos e tecido adiposo, a fim de ser utilizada como fonte de energia para o organismo. 

Porém, quando o metabolismo do corpo sofre uma deficiência na produção ou absorção de insulina, todo esse processo fica comprometido, caracterizando a doença denominada diabetes.

Mas, ao contrário do que muitos imaginam, ser diabético não significa abdicar completamente de todos os prazeres gastronômicos da vida. É claro que a alimentação de quem sofre da doença deve ser bem controlada, mas não existe a necessidade de restrições severas. Alguns alimentos, inclusive, podem até mesmo ajudar a controlar as taxas de glicose no sangue.

Berinjela
O vegetal é ótima fonte de fibras, principalmente se for consumido com casca. Pode ser também um alimento de digestão lenta, ajuda a reduzir os níveis sanguíneos de açúcar.

Linhaça
As fibras alimentares presentes no grão têm a função de regular a absorção intestinal dos açúcares provenientes dos alimentos, tendo um papel importante na dieta de pessoas com diabetes. É fonte de ácido linolênico, essencial na composição das moléculas de hemoglobina, que contribuem para a diminuição da glicemia.

Farinha de maracujá
A maioria das pessoas usa apenas a polpa do maracujá, mas uma das propriedades benéficas da fruta está em sua própria casca. É rica em pectina, fibra solúvel que possui a capacidade de reter água, formando géis viscosos que retardam o esvaziamento gástrico e o trânsito intestinal, eliminando parte da gordura e açúcares ingeridos na refeição.

Aveia
As fibras solúveis presentes na aveia, com destaque para a betaglucana, possuem ação favorável no controle da glicemia. Esse efeito é proporcionado, pois, em contato com a água, as fibras formam géis que diminuem a absorção de certas substancias presentes no bolo fecal, como glicose e colesterol. Sendo assim, consumir aveia regularmente é uma boa opção para os diabéticos.

Feijão-Branco
Esse alimento é rico em uma proteína denominada faseolamina, que inibe a digestão do carboidrato. A proteína retarda a absorção de açucares no sangue. Por esse fator, o feijão-branco tem sido utilizado no tratamento da obesidade e prevenção do diabetes. Porém, é importante ressaltar que, para garantir esses benefícios, é preciso consumir o feijão triturado, em forma de farinha, adicionada a sucos, iogurtes e outros pratos.

Farinha de feijão-branco
Lave 2 xícaras(chá) de feijão-branco e coloque sobre papel-toalha sob o sol para secar. Quando estiver bem seco, triture no liquidificador e peneire.
Prepare pequenas porções de cada vez para que a farinha não perca suas propriedades nutricionais. Não exceda a quantidade de 2 colheres (chá) por dia, pois, se consumido em excesso, o extrato de feijão-branco pode causar problemas intestinais e náuseas.

Porque os integrais?
Além dos doces, o diabético precisa controlar a ingestão de carboidratos, que se transformam mais rapidamente em glicose no sangue. As versões integrais dos alimentos, como arroz, massas e pães, possuem muito mais nutrientes e, principalmente, mais fibras, fazendo com que a velocidade de liberação de glicose no sangue seja mais lenta e favoreça o controle da glicemia.

Tipos de diabetes
Tipo 1:
Ocorre quando o pâncreas deixa de produzir ou libera apenas uma pequena quantidade de insulina no organismo. É mais frequente em pessoas com menos de 35 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. Os sintomas mais comuns são vontade de urinar diversas vezes, fome frequente, sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náuseas e vômito. O tratamento é feito com injeções diárias de insulina.

Tipo 2:
Mais frequentemente determinado por fator genéticos, obesidade e sedentarismo, é desencadeado pela produção descontrolada de insulina, que não obtém uma resposta adequada do organismo, tornando o pâncreas, em determinado momento, deficiente nesse mecanismo. Os principais sintomas são infecções frequentes, alteração visual (visão embaçada) dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés e furunculose.  

Créditos: revista: o poder dos alimentos funcionais 2010.

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