Delícia que atravessou o tempo. O sucesso deste alimento que
sai do forno para transitar em uma vasta gama de pratos e atravessou décadas e
séculos. A sua trajetória proeminente se iniciou quando o homem passou a
cultivar o trigo. Alguns registros da literatura apontam que a primeira leva
foi produzida em 10.000 a.C., nas aldeias Palafitas, região atualmente ocupada
pela Suíça.
Muitos historiadores o projetam como o ícone da gastronomia humana.
A orientação da OMS se fundamenta nas propriedades nutricionais encontradas
nesse alimento, que possui como ingrediente principal a farinha de trigo. O
mito de que consiste em um dos vilões do ganho de peso vem caindo por terra.
Até porque o algoz da balança é a falta de moderação. O pão, ao contrário, na
medida certa, dá suporte para se obter bons níveis de saudabilidade.
Ele integra os sete grupos alimentares básicos necessários
para a manutenção da saúde e crescimento do ser humano. O produto fornece ao
organismo vitaminas do tipo B (tiamina-B1, riboflavina-B2 e ácido
nicotínico-B5), cálcio, magnésio e fósforo. Complexos vitamínicos encontrados
em um produto extremamente simples e que contribuem para garantir energia,
saciedade prolongada e regularizar os níveis de açúcar no sangue (glicemia).
Pitada
de criatividade: com boas doses de criatividade,
o resultado final surpreende. O pão, por exemplo, pode auxiliar no tratamento
de constipação intestinal (prisão de ventre). Como? Se for rico em fibras, com
linhaça ou aveia. Agregar à massa cenoura, espinafre e tantas outras
leguminosas, bem como criar recheios interessantes para transformar o pãozinho
num aliado e tanto para o desjejum.
Conheça os principais tipos de pães presentes na mesa dos
brasileiros.
Francês: conhecido como pão de sal, foi criado no inicio do século
XX. Na época, os turistas brasileiros que experimentavam um pão muito famoso na
França, pediam a seus cozinheiros que repetissem a receita. Após tentativas e
erros, acabou-se criando o pão francês abrasileirado. Possui diversas variações,
como a baguete, e deve ser consumido com moderação, pois pode fazer o ponteiro
da balança subir.
Preto: originário da Alemanha, é produzido com farinha de trigo
integral e de centeio. Possui cor escura, sabor mais forte e uma casca grossa e
dura. Também chamado de pão alemão.
Integral: produzido a partir da farinha de trigo integral, que
mantém o gérmen e o farelo do grão, possui alto teor de fibras que melhora o
funcionamento do intestino e permite uma absorção de nutrientes mais lenta, o
que ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue.
De leite: de sabor suave e adocicado, é feito com farinha de
trigo, leite, ovos, manteiga, açúcar e sal. Por isso é um pouco mais calórico
que outros pães, como francês e o italiano.
De forma: a massa leve é sempre colocada em uma forma antes de ir
ao forno. Por levar açúcar em sua receita, concentra um gosto mais adocicado
que o francês. É frequentemente consumido em sanduíches ou na forma de
torradas. No mercado, é encontrado em diversas variações, como light ou o integral.
Imagem: Comunidade Graça e Vida |
Ázimo: diferente dos outros pães, é feito sem fermento, apenas com
farinha e água. A preparação da massa não deve ultrapassar 18 minutos para
garantir que não fermente. Segundo a tradição judaico-cristã, esse pão foi
feito pelos hebreus antes da fuga do antigo Egito, quando não tiveram tempo de
esperar a massa fermentar.
De centeio: produzido com a farinha de centeio, possui uma massa
bastante densa. Tem a cor mais escura e o sabor mais forte que o pão francês.
Por causa do seu alto teor de fibras, ajuda a diminuir a absorção de gorduras,
controlando o colesterol.
Imagem: Kebap Falfel schapo |
Sírio: assado rapidamente em temperaturas altíssimas, pode levar
açúcar, sal, azeite de oliva e gergelim em sua preparação. Muito popular no
Oriente Médio, foi trazido ao Brasil no início do século XX por imigrantes
sírio-libaneses.
De milho: feito com a mistura da farinhas de trigo e milho (fubá),
pode ser incrementado com sementes de erva-doce. Pão típico brasileiro, também
é conhecido em outras regiões como broa ou pão de fubá.
Italiano: normalmente é feito artesanalmente, com fermento caseiro
e cozido em forno de tijolo ou barro. Tem o aspecto rústico e não segue um
padrão de produção. No Brasil, porém, é considerado pão italiano aqueles de
crosta grossa e dourada, com massa aerada e sabor ácido.
Créditos: Revista Sua Saúde – Sesc –
RS – Mesa Brasil
Todos saborosos!
ResponderExcluirSou fã de pão, qualquer um... Adoro... Muito interessante esta materia, bjo amiga
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