A filosofia oriental e o budismo estão começando a
se tornar claras referências na cultura ocidental. Sua forma de ver a
vida promove o equilíbrio do qual tanto sentimos falta. É a união de nossas forças emocionais
que garante o sucesso na vida.
Na cultura ocidental são promovidos outros
valores para nos desconectar do interior particular e coletivo, enquanto os ensinamentos
budistas nos aproximam mais da exploração de nossas emoções.
Nesse sentido, está claro que queremos que as
crianças sejam felizes e que cresçam saudáveis e motivadas. Partindo desse
princípio podemos tomar certas atitudes que podem tornar isso uma realidade, e
não algo impossível. Vejamos quais conselhos podemos tomar do budismo para
alcançar este objetivo.
Sorria para que eles possam apreciar o brilho dos seus olhos
O fato de sorrir para uma criança que pretende interagir conosco é praticamente instintivo.
O que acontece é que com a pressa e os afazeres do dia-a-dia nos esquecemos
desse ponto tão importante e deixamos de nos dirigir a eles dessa maneira.
Como consequência, nossos filhos deixam de se sentir
reconhecidos e, portanto, se desconectam de si mesmos com assombrosa rapidez.
Se refletirmos sobre isso, nos daremos conta de que houve um tempo, já longe
para nós, em que deixamos de levantar a vista com assombro e admiração e
começamos a procurar outras coisas.
Normalizar e validar suas emoções e sentimentos negativos
O que
promove em nós um estado de ânimo negativo pode chegar a nos dominar. O tédio, ciúmes e a raiva são emoções e
sentimentos que nascem de uma maneira natural. Não podemos castigar isso; temos
que insistir no fato de que não é errado sentir-se assim e de
que é preciso aprender a canalizar estas emoções negativas.
A chave está em organizar os pensamentos
“Controle
seus pensamentos” (Buda). Os pensamentos
estão em nossa mente, são um caos e é importante despi-los. Vão e vêm sem
nenhum sentido. As crianças, assim como os adultos, inventam coisas ou as
interpretam, deixando voar os seus pensamentos.
Dê recursos naturais às crianças para que possam
sair desses estados modelando sua imaginação e seus recursos. Temos que ensiná-los que é melhor ler do
que ligar a televisão para aplacar o seu tédio e que neles está a possibilidade
de criar coisas maravilhosas.
Deixe que eles definam palavras e regras
É importante estabelecer palavras e normas ao redor da criança para que ela aprenda a controlá-las
e aprenda o seu valor. Isso a ajuda a se tornar mais consciente, pois
nossa mente muitas vezes está cheia de palavras e normas sem sentido. Por isso
é preciso que ela aprenda a pensar no necessário e a falar conforme a sua visão
das coisas para que aquilo com o que conviva tenha sentido.
Para adequar esses conselhos à educação de
nossas crianças não podemos esquecer que elas aprendem
com o exemplo. Por isso, se começarmos a andar em uma busca constante por
prazer e segurança, em um voo contínuo de medo, dor e sensação de desconforto
que não nos deixa em paz, vamos ensinar nossos filhos a fazerem o mesmo.
A palavra Buda vem de budh, cujo
significado é “despertar-se”, por isso Buda significa “o que despertou”. Um
buda é alguém que despertou de tudo, como se saísse do sono mais profundo, e
descobriu que já não sofre, que o sofrimento apenas foi um pesadelo. Segundo o
budismo todos, inclusive as crianças, podem sair desse pesadelo, procurando “não fazer
outra coisa que o bem, evitando qualquer dano aos outros e purificando o
coração “.
Por:
Raquel Brito
Créditos: A mente é maravilhosa
Lindo amiga...ótimos conselhos para a vida! bjo
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