Do ponto de vista nutricional, o melhor iogurte é o natural,
feito com leite e lactobacilos. Um alimento supersaudável, fonte de proteínas e
cálcio e geralmente com baixo teor de gordura.
Um aliado para quem busca uma alimentação saudável, e é
utilizado em lanches em muitas dietas. Ele é um velho conhecido que está
presente na nossa alimentação, mas nem sempre sabemos seus reais benefícios e
qual o melhor tipo na hora de comprar.
Sua fórmula é basicamente composta por
leite fermentado por bactérias, alguns contêm açúcar, frutas ou geleias. O
clássico azedinho ganhou versões de todos os tipos: desnatado, light, sem
lactose, grego, e de sabores diversos.
Cada brasileiro consome, em média, sete quilos de iogurte
por ano. A estimativa já é o dobro do que se consumia há 15 anos devido em boa parte pela
ascensão da classe média e também pela disseminação de informação sobre os benefícios do
alimento.
Outros grandes benefícios é que os lactobacilos auxiliam a
manter a flora intestinal saudável e regular, e o cálcio presente auxilia na
osteoporose.
Para obter os benefícios, o iogurte deve ser incorporado à
dieta, e não ser consumido somente de vez em quando.
Conheça algumas diferenças entre os iogurtes e seus
benefícios:
Para manter a dieta: quem tem o foco na dieta,
precisa avaliar a quantidade de proteína. Normalmente são os iogurtes mais
densos e que mantêm a saciedade por mais tempo, podendo substituir um lanche
mais calórico por uma porção do alimento. O tipo grego é um exemplo que
concentra bastante proteína, mas também maior teor de gordura. Opte pelas versões light ou desnatadas.
Regular o intestino: o iogurte contém ação prebiótica
e probiótica, o que mantém a flora
intestinal saudável. A dica é sempre acrescentar uma
quantidade de fibras junto ao alimento, como aveia em flocos ou pedaços de frutas.
Para regular a microbiótica (conjunto de microrganismos intestinais que
decompõe a matéria orgânica e reciclam os nutrientes), é preciso atentar ao produto que não contenha tanto açúcar
na composição, pois ele desequilibra a flora intestinal.
Na cozinha: pelo fato de não ter adição de
açúcar nem sal, o iogurte natural é muito utilizado em receitas doces e salgadas. Pode ser consumido em molhos,
patês, massas e bolos.
Mais cálcio combatendo a
osteoporose: por
conter boa quantidade
de vitamina D e cálcio,
o iogurte é aliado à doenças de ossos, como a osteoporose.
Adultos devem consumir três porções de lácteos por dia para obter resultados. As
versões enriquecidas com cálcio também são ótimas opções.
Intolerâncias
e alergias: em
geral a quantidade de lactose do iogurte é menor do que no leite integral. Pelo fato de ser
cumulativo, no caso de intolerância, uma pequena quantidade pode não fazer grandes estragos, mas
a boa notícia são os produtos livres de lactose, que também contêm quantidades
de cálcio e proteína.
Opção de sobremesa: a alternativa natural com adição
de mel, frutas, canela ou cacau, é
uma ótima opção para substituir por uma sobremesa. As
versões chocolate, flan ou pudins são consideradas sobremesas, não iogurtes, portanto, consuma com
moderação.
Iogurte ou bebida láctea?
Ainda é comum nos confundirmos com a classificação do iogurte
e da bebida láctea. Mas existem diferenças importantes entre estes dois
produtos.
Enquanto o iogurte é fermentado por bactérias específicas, as bebidas lácteas são feitas de soro
de leite e fermentos lácteos, além de amido ou polpa de frutas. A bebida láctea
tem menor quantidade de proteína e normalmente tem mais quantidade de açúcar.
Créditos: Jornal Florense
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