sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Queda de cabelo


Queda de cabelo é um assunto cercado de mitos. Veja algumas das idéias que mais circulam sobre esse assunto e confira o que é verdade e o que não é.

Lavar os cabelos todos os dias causa queda capilar.
Mito: Pelo contrário, uma boa higienização do couro cabeludo reduz a queda. Manter os cabelos sujos impede o crescimento e obstrui os poros. A lavagem apenas ajudará os fios que já estão soltos a se desprender com mais facilidade.

A limpeza do couro cabeludo diminui a caspa.
Verdade: A limpeza do couro cabeludo com xampus destinados a remover as escamas, oleosidade e fungos diminuem a seborreia. Para eliminá-la por completo, entretanto, o paciente também deverá eliminar os fatores agravantes e reguladores da doença.

Tinturas e descoloração fazem cair mais cabelos.
Mito: O uso das tintas não é bom para o cabelo (já que tem componentes como o amoníaco que danificam a estrutura capilar). Contudo, a tinta danifica apenas o cabelo, e não o couro cabeludo — portanto não influenciará a queda de cabelo.

Os cabelos crescem mais rápido no verão.
Verdade: O sol estimula o crescimento. Isso acontece porque ele estimula alguns hormônios que fazem com que os cabelos cresçam mais rápido.

Secador e chapinha causam queda.
Mito: O uso correto e moderado não prejudica; o abuso, sim, pode danificar os fios. O ideal é utilizar o secador à baixa temperatura e não aproximá-lo demais do cabelo para não danificar o couro cabeludo.

Cabelo muito oleoso e com caspa intensifica a queda.
Verdade: A oleosidade impede o crescimento saudável, causando queda. O aumento da oleosidade pode gerar caspa e descamação no couro cabeludo — e esses podem ser fatores que levam à queda de cabelo.


A alimentação influencia na queda de cabelo.
Verdade: Uma alimentação com vitaminas e minerais são essenciais para manter o cabelo bonito. De 60% a 90% da composição capilar é aminoácido. Portanto, uma alimentação rica em proteínas pode melhorar a qualidade dos fios e deixar os cabelos mais fortes.

No inverno há piora da caspa.
Verdade: O clima frio determina uma maior descamação do couro cabeludo, devido à maior velocidade no crescimento e maturação celular. Outro fator que incfluencia bastante são os banhos muito quentes, que pioram o estado seborréico.

O uso de condicionador pode causar queda de cabelo.
Mito: O condicionador não causa a queda de cabelos; o que ocorre é que os fios que já estão na fase de queda cairão com mais facilidade. Mas o ideal é que o condicionador seja utilizado apenas nos fios, e não diretamente no couro cabeludo, pois isso pode agravar a dermatite seborréica e favorecer a queda.

No outono os cabelos caem mais.
Verdade: A explicação para esse fato é que existem em nossa pele sensores de luminosidade, que recebem mais estímulos no verão, fazendo com que os cabelos cresçam mais e caiam menos nessa estação. Com a chegada do outono, os fios que não caíram começam a cair e dão a impressão de uma queda mais intensa.

Usar bonés e chapéus faz cair cabelo.
Mito: O uso do boné não faz cair os cabelos, mas pode em algumas pessoas (que não tiram o boné da cabeça o dia todo) agravar doenças como a dermatite seborreica — esta sim podendo contribuir para a queda.


O estado emocional e de estresse interferem na queda.
Verdade: Fatores emocionais já foram comprovados cientificamente como agravantes da queda em pacientes predispostos. O estresse provoca no corpo alterações que levam à perda dos fios e, mesmo que indiretamente, mudanças hormonais consequentes a esse estado podem também potencializar a queda.


Cortar as pontinhas dos fios ajuda no crescimento.
Mito: O fato de cortar o fio do cabelo não interfere em seu bulbo capilar, responsável por seu crescimento.

Alisamentos causam queda de cabelo.
Mito: O alisamento age nos fios e não na raiz dos cabelos. Quando o alisamento é feito corretamente e com intervalos, não há influência na queda. O que pode ocorrer é o enfraquecimento da haste dos cabelos, resultando fios mais fracos, ressecados, com pontas duplas e com tendência à quebra.

Alterações significativas na aparência dos cabelos podem impactar seriamente a auto-estima das pessoas. A queda de cabelos pode causar sérias consequências emocionais – tanto para homens como para mulheres.
Os cabelos não servem somente como um aliado estético, mas também funcionam como um isolante térmico, protegendo a cabeça das radiações solares.

O principal indicativo de cabelos saudáveis é quando a cutícula do cabelo tem um padrão regular. Isso faz com que as moléculas de água e de proteína mantenham-se no cabelo – mantendo-o maleável, com brilho, forte e macio.
Mas quando nosso cabelo começa a cair ou está com sua estrutura alterada, isso pode ser indício de doenças.

Causas Externas
As causas externas da queda de cabelo geralmente são provocadas por desgastes por produtos químicos, tais como:


Permanentes
Tinturas
Tração dos fios – como em sessões de alisamento ou por pressão provocada por penteados que puxam o cabelo para traz.

Acúmulo de resíduos de cremes no couro cabeludo.
Mas a causa da queda não necessariamente é de origem química. Entre as causas comuns de origem não-química estão exposição excessiva aos raios ultravioleta, uso de secadores e escovação brusca.

Em ambos os casos, ocorrem anomalias na disposição das cutículas e, conseqüentemente, na estrutura dos fios e do couro cabeludo, deixando-os danificados. Nesses casos, em que as escamas ficam abertas, provocando perda de brilho, umidade e resistência faz-se necessário um tratamento profundo e intensivo. Esse tratamento deve ser à base de cremes específicos para a recuperação dos fios. Além disso, deve-se parar completamente com o uso dos produtos químicos nos cabelos, até que eles estejam novamente revitalizados.

Quando os cabelos estão caindo em grande quantidade ou quando tornam-se mais finos e escassos, não se deve dispensar a consulta a um dermatologista para descobrir com precisão a causa.

Os especialistas na área irão avaliar o problema do paciente, buscando informações sobre sua dieta, uso de medicamentos, vitaminas tomadas nos últimos seis meses, histórico familiar e doenças recentes. No caso de mulheres que apresentam esta queixa, o médico deve perguntar sobre o ciclo menstrual, gravidez e menopausa.

A próxima etapa é fazer um exame do couro cabeludo, analisando os fios de cabelo ao microscópio. Testes laboratoriais mais específicos também podem ser indicados, como por exemplo, a biópsia do couro cabeludo.

Causas Internas
Má alimentação
Uma alimentação rica em vitaminas e proteínas é essencial para o fortalecimento dos fios. Por isso, para obter os nutrientes necessários, procure seguir uma dieta equilibrada que contenha:

Zinco, presente em alimentos como carne vermelha, frango e peixe;
Aminoácidos lisina, cisteína e prolina, presentes em carnes;
Beta-caroteno, presente em vegetais alaranjados como cenoura e folhas de cor verde-escura.

Vitaminas do complexo B, presentes em grãos, nozes, legumes, cereais integrais.
O ferro é um dos componentes mais importantes para a saúde do cabelo. A reserva de ferro no organismo deve estar alta. Algumas pessoas não ingerem ou não absorvem bem o ferro. 

Mulheres com o período menstrual muito longo ou com grande volume perdem muito ferro e ficam anêmicas. A detecção da redução do ferro no sangue é feita através de exames laboratoriais, podendo esta ser corrigida pelo uso de comprimidos ou medicações que contenham ferro.


Pós-parto
Geralmente após o parto, ocorrem casos de queda de cabelo em algumas mulheres. Porém, essa queda é perfeitamente normal, ocorrendo enquanto o organismo da mulher se recupera dos desequilíbrios hormonais da gravidez. 

Outro fator agravante é a amamentação, período em que a mãe dispõe de muitos nutrientes para o bebê através do leite.

A queda de cabelo normalmente inicia-se de 2 a 3 meses após o parto, normalizando-se naturalmente no prazo de 1 a 6 meses.

Durante este período, valem os conselhos habituais: evite banhos muito quentes, escovação exagerada e realize massagens no couro cabeludo com as pontas dos dedos. Não há restrições após o parto com relação ao uso de tinturas, tonalizantes e procedimentos químicos – como permanente e alisamento.

Micoses do couro cabeludo
Essa infecção é contagiosa e mais comum em crianças.
Inicialmente formam-se pequenas áreas de descamação que podem se estender e resultar em áreas de fios quebradiços, eritema (vermelhidão), edema (inchaço) e infiltração. O tratamento deve ser feito através de medicação oral. 

Uso das pílulas anticoncepcionais
Mulheres que apresentam queda de cabelos ao utilizarem pílulas anticoncepcionais geralmente já apresentam uma tendência prévia a terem menor quantidade de cabelos. 


Se a queda efetivamente ocorrer, a usuária deverá consultar seu ginecologista na tentativa de substituir o anticoncepcional usado.

Quando a mulher interrompe o uso do anticoncepcional, ela poderá perceber que a queda do cabelo inicia-se de 2 a 3 meses após esta interrupção, podendo permanecer até 6 meses.

Distúrbios da glândula tireóide
Com relação à produção dos hormônios da tireóide, tanto a diminuição (hipotireoidismo) como o aumento (hipertireoidismo) podem ser causas de queda de cabelo. Estas alterações podem ser diagnosticadas através de exames laboratoriais. O tratamento correto das doenças da tireóide pode corrigir efetivamente a perda capilar.                                     
Febre alta e infecções
Uma gripe forte pode levar a uma queda excessiva dos cabelos por algum tempo, cessando espontaneamente.

Tratamentos para câncer (quimioterapia e radioterapia)
Alguns tipos de tratamentos para câncer farão com que as células responsáveis pelo crescimento dos cabelos parem de se multiplicar. 

Os cabelos começam, então, a ficar finos e quebradiços. Isto ocorre cerca de 1 a 3 semanas após o início do tratamento. Pacientes podem chegar a perder mais de 90% dos seus cabelos. Depois de terminado o tratamento, o crescimento capilar reinicia-se normalmente.

Cirurgia e medicação intensa
Alguns medicamentos usados no tratamento de gota, artrite, depressão, problemas cardíacos, hipertensão arterial e anemia contribuem para o problema. O excesso de vitamina A também pode levar à queda.

Créditos: Beleza e Saúde

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