A evolução na Terra exigiu que muitas espécies tivessem que lidar
com grandes adversidades a serem vencidas, entendidas e aceitas. Aquelas
espécies mais fracas, incapazes de aprender e mudar, de se adaptar,
simplesmente sumiram, deixaram de existir no planeta. As situações enfrentadas,
envolviam um aprendizado adquirido à duras penas. Este aprendizado ficou
registrado na genética permitindo assim um aperfeiçoamento das espécies.
As plantas e árvores viveram isso silenciosa e espiritualmente, de
uma forma que o ser humano, por ter esquecido de como fazê-lo, não se encontra
mais preparado para entender.
As gimnospermas, que surgiram há 450 milhões de anos, foram os
primeiros vegetais a possuir óleo essencial. Até então, o planeta não era lá
muito perfumado. Elas criaram compostos aromáticos como meio de sobrevivência,
já que na mudança glacial, o óleo essencial mesclado à resina, evitava que o
frio congelasse a água em seus vasos prevenindo sua morte por hemorragia
interna. Pinheiros, tuias, ciprestes, araucárias, juníperos, são remanescentes
desta época, onde os grandes dinossauros reinavam. Para se protegerem, estas
árvores se armaram, fecharam-se em pinhas, folhas em forma de agulhas e rígidos
troncos. Como defesa, tornaram-se seres individualistas e introjetados em si
mesmos.
O tempo passou... E há 150 milhões de anos surgiu a primeira flor.
Ela surgiu em um momento em que as plantas descobriam que precisavam se
comunicar com outras espécies. Assim, de forma romântica e sedutora, elas
criaram cheiros que atraiam as abelhas, pássaros, e animais. Criaram pétalas
macias e coloridas em seus órgãos sexuais como uma maneira de chamar atenção.
Esta foi a era das angiospermas. Neste mesmo período, outras plantas,
incomodadas com o ataque de insetos, lagartas e microorganismos, criaram aromas
repelentes e antibióticos poderosos, que lhes possibilitaram continuar a
perpetuar-se até os dias atuais.
O cheiro foi o ‘‘verbo’’, o meio pelo qual as plantas, no decorrer
da evolução, aprenderam a usar para ‘‘gritar’’ e se comunicar, fosse entre si,
ou entre as espécies. Mais do que isso, ‘‘homeopática’’ e ‘‘quanticamente’’
falando, o óleo essencial carrega informações importantes e preciosas desta
‘‘fala’’, deste aprendizado conquistado no decorrer da evolução. E, esta
‘‘informação’’ pode ser absorvida e ser utilizada por outras espécies, pois, o
óleo essencial é como uma ‘‘frase’’ ou uma ‘‘música’’ da planta, que pode ser
guardada dentro de um vidro, inalada, sendo capaz de despertar sentimentos,
sensações e energias ocultas no interior de cada ser.
A experiência tem demonstrado que o emprego de óleos essenciais em
plantas é muito positivo para seu reequilíbrio, pois devolve a um ser uma
informação já introjetada e aprendida por outro, o mesmo se sucedendo conosco e
animais. Além disso, compostos químicos presentes nos óleos podem influenciar a
germinação, brotação, induzir à florada ou frutificação de forma alelopática e
diferente entre as espécies. Óleos como vetiver, pitanga e a priprioca, induzem
aumento no crescimento e fortalecimento de várias plantas folhosas. Óleos de
plantas do cerrado como o alecrim do cerrado, são revitalizantes, aumentam a
floração e resistência. Breu, tea tree, olíbano aumentam a imunidade vegetal
reduzindo o aparecimento de fungos e cochonilhas.
Nota-se que as violetas
adoram óleo de lavanda, que também reduz a dificuldade de crescimento vegetal
visível em ambientes turbulentos e com brigas, talvez por ser anti stress e
calmante e provir de uma planta que aprendeu a crescer em meio às dificuldades
das montanhas pedregosas e frias da Europa.
Como usar: 1-3 gotas de óleo em 1L de água. Sacudir bem até
diluir. Dar esta água para as plantas na rega 3 X por semana. Mais do que isso
pode matar as plantas, portanto sem exageros.
Relato
Plantei buganvílias aqui em casa, mas
elas não iam pra frente de jeito nenhum, não davam flor e as poucas folhas
ficavam cheias de ferrugem e logo caíam.
Ao participar do curso de Aromatologia do Fabian, aprendi que algumas gotas de óleo essencial de
alecrim do cerrado (Baccharis dracunculifolia) na água da rega podem
ajudar a revitalizar o solo e a planta. Em uma outra palestra, da agrônoma Ana
Primavesi, aprendi que fungo nas folhas pode ser sinal de falta de iodo no
solo.
Assim, comecei a regar as buganvílias (cinco plantas) com 1 litro de
água, 1 gota de iodo (comprado em farmácia) e 3 a 4 gotas de óleo essencial de
alecrim do cerrado. O resultado está aí na foto, para quem quiser acreditar...
Arquiteto Carlos Solano
arquitetocarlosolano@gmail.com
Créditos: Laszlo Aromaterapia – Fabian Laszlo - prof. Aromatologista Fabian Laszlo
http://laszlo.ind.br/ Acesso
dia 06/07/2016
É amiga, são muito bons nas suas propostas, mas echo que estes não vou fazer rsrs, bjo
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