Os povos
primitivos utilizavam a argila como fonte principal de tratamento e cura de
muitos males da saúde.
Os índios, por
exemplo, aconchegavam o corpo de seus doentes sob a terra (deixando apenas a
cabeça de fora), para promover a cura.
Bibliografias
registram que Hipócrates utilizava em suas práticas a geoterapia e ensinava à
seus discípulos. Filósofos e cientistas, tais como Plínio, Aristóteles e
recentemente o naturista Mahatma Ghandi, impressionavam-se com o poder curativo
do popular barro.
Cleópatra, famosa rainha e também por sua beleza,
já usufruía dos efeitos terapêuticos da argila para fins estéticos.
Todas as terras e argilas possuem três
componentes geológicos fundamentais: quartzo (sílica), feldspato
(sódio/potássio) e a mica (alumina), em quantidades diferentes segundo o
terreno.
Embora o que mais oscila em quantidade seja os
componentes químicos, a sílica, o alumínio, o ferro, o cálcio, o potássio, o
magnésio entre outros, que associados com a água para a sua diluição, efetuam
parte da propriedade terapêutica da terra.
Outro fator importante para que a terra constitua
um agente terapêutico, é a energia que ela contém. São duas principais nela
condensada:
Os raios solares que impregnam as camadas
superficiais do solo com energia calorífica.
E uma energia intrínseca determinada pela
localização geográfica (considerando idade, clima, resíduos vulcânicos,...).
Outras questões que baseiam no mecanismo da ação
terapêutica da argila são:
Teoria mineralizante: pela
concentração de minerais, a argila em contato com a pele ou trato
gastrointestinal, promove uma reposição de minerais.
Teoria energética: refere-se a troca de energia com o corpo em
questão. Ocorrendo uma troca de energia perniciosa da área doente transmitindo
uma energia de alta qualidade vital. Existindo assim troca de energia com a
área afetada.
Equilíbrio térmico: ocorre pela capacidade de dissipar o calor ao ser aplicada
a modalidade de compressa fria.
Ação anti-radiativa: pesquisadores observaram que objetos
contaminados por radiatividade, após entrarem em contato com o barro, perdiam
rapidamente a radiatividade.
Ação dermato-funcional:
a argila tem um forte efeito rejuvenescedor sobre
a pele. Favorecendo a nutrição, firmeza, tonicidade e elasticidade da pele.
Por suas propriedades revitalizantes, atua através de máscaras, atenuando marcas de expressão, amacia e suaviza a pele. É excelente no combate a acne, espinhas, cravos, acúmulos de gordura, pele oleosa, rugas e manchas.
Por suas propriedades revitalizantes, atua através de máscaras, atenuando marcas de expressão, amacia e suaviza a pele. É excelente no combate a acne, espinhas, cravos, acúmulos de gordura, pele oleosa, rugas e manchas.
Máscara de argila para
peles oleosas e mistas
1 colher de sobremesa de argila verde ou negra, 1
gota de óleo essencial de hortelã-pimenta 1 gota de óleo essencial de cipreste.
Se tiver acne, acrescente 1 gota de óleo
essencial de tea tree.
Para peles sensíveis,
desidratadas e manchadas
1 colher de sobremesa de argila rosa ou branca, 2 gotas de óleo
essencial de lavanda, 1 gota de palmarosa.
O tempo de aplicação deve ser de 20 minutos. A
frequência da aplicação vai ser de acordo com o tipo de pele. Uma a duas vezes
por semana.
Créditos: Prof.ª Daniella Koch de Carvalho
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