A vitamina E é vital para a saúde humana. Ela é um
elemento-chave nas membranas celulares para proteger contra os efeitos
prejudiciais causados pela oxidação e desempenha um papel importante no apoio à
saúde cerebral, ocular, cardiovascular, materna e infantil, bem como na
proteção da pele.
A vitamina E não pode ser produzida pelo próprio organismo,
portanto, deve ser obtida por meio da dieta. Devido às mudanças nos hábitos alimentares
modernos, pode ser difícil conseguir a quantidade necessária de vitamina E por
meio da dieta apenas. A suplementação pode ser necessária para manter as
concentrações adequadas de vitamina E no sangue e nos tecidos.
Saúde cognitiva
Em um grande estudo recente, verificou-se que a
suplementação de vitamina E desacelera o declínio funcional em indivíduos com doença
de Alzheimer leve e moderada.
Doença hepática gordurosa não alcoólica
O acúmulo de gordura no fígado pode evoluir para a doença
hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e é um problema sério em pessoas com
sobrepeso e obesos em todo o mundo.
Os resultados de vários estudos clínicos
sugerem que o uso da vitamina E está associado a diversos benefícios à saúde em
pessoas com DHGNA. Além disso, foi demonstrado que a vitamina E administrada na
dose diária de 800 IU melhora significativamente a histologia hepática em
adultos não diabéticos com DHGNA.
Saúde óssea e força muscular
Estudos também têm demonstrado que a vitamina E é necessária
no reparo da membrana plasmática das células da musculatura esquelética.
Uma
pesquisa que examinou animais durante corrida descendente mostrou que os
deficientes em vitamina E precisaram de mais regeneração de plasma para um
funcionamento muscular contínuo.
Isso demonstra o papel essencial da vitamina E
para a força muscular e um componente necessário no mecanismo de reparo da
membrana plasmática.
Questões de saúde ligadas á poluição atmosférica
A poluição atmosférica é um problema ambiental global
significativo que tem sido associado a uma série de problemas graves de saúde,
como o aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes e câncer, por
meio de mecanismos inflamatórios e stress oxidativo.
Estudos têm mostrado que
micronutrientes como vitamina E e ácidos graxos poli-insaturados podem ter um
papel importante na manutenção da estrutura e função celular contra poluentes e
na redução dos seus efeitos negativos sobre a saúde.
Pessoas obesas precisam de uma maior ingestão de vitamina E
Um estudo recente analisou a absorção da vitamina E em
adultos com síndrome metabólica e demonstrou que eles absorviam e transportavam
mal a vitamina E pela circulação.
Enquanto adultos saudáveis absorveram até
29,5% da dose de vitamina E (15mg), aqueles com síndrome metabólica processaram
apenas 26,1%.
As pessoas com síndrome metabólica não só têm uma absorção limitada da vitamina E, mas sua distribuição para os tecidos a partir da corrente sanguínea foi retardada.
As pessoas com síndrome metabólica não só têm uma absorção limitada da vitamina E, mas sua distribuição para os tecidos a partir da corrente sanguínea foi retardada.
Esses resultados sugerem que adultos com
síndrome metabólica podem precisar de mais vitamina E para manter o estado
adequado.
É importante notar que, uma vez que a vitamina E ajuda a manter a função do fígado em pessoas com sobrepeso e obesas, um estado inadequado de vitamina E pode ter consequências secundárias maiores em pessoas com síndrome metabólica.
É importante notar que, uma vez que a vitamina E ajuda a manter a função do fígado em pessoas com sobrepeso e obesas, um estado inadequado de vitamina E pode ter consequências secundárias maiores em pessoas com síndrome metabólica.
Saúde cardiovascular
Uma meta-análise realizada pelo Human Nutrition Research
Center, em Newcastle, Reino Unido, examinou o efeito da suplementação com
vitaminas antioxidantes sobre a rigidez arterial em adultos e concluíram que
houve uma redução significativa da rigidez arterial com a vitamina E e também
com a vitamina E combinada com outras vitaminas antioxidantes.
A vitamina E foi
eficaz em todas as doses investigadas. Foram observadas melhorias mais
significativas entre os participantes com baixos níveis de vitamina E no sangue
no início dos estudos.
Vitamina E em resumo
Funções: a vitamina E é o principal antioxidante
lipossolúvel do corpo. Ela tem funções não-antioxidantes na sinalização
celular, na expressão gênica e na regulação de outras funções celulares.
Forma: a vitamina E é um termo genérico para oito compostos
lipossolúveis encontrados na natureza, dos quais o “α-tocoferol” tem a mais
alta atividade biológica e é o mais abundante no corpo humano. Portanto, apenas
o α-tocoferol responde pela atividade da vitamina E nas recomendações de
ingestão alimentar.
Fontes: as mais importantes fontes de vitamina E são óleos
vegetais, castanhas, grãos integrais e gérmen de trigo. Também há um suprimento
limitado em sementes e vegetais verdes folhosos. No entanto, seu conteúdo
nesses alimentos pode degenerar ao longo do tempo devido à oxidação em
condições de armazenamento incorreto, como exposição à luz solar e o tipo de
recipiente utilizado.
Deficiência: os sintomas de deficiência de vitamina E
incluem fraqueza muscular, perda de massa muscular, problemas na visão, outras
doenças neurológicas e maior risco de aborto.
Fortificação e
suplementação: os alimentos fortificados mais comuns são os cereais.
A Vitamina
E também está amplamente disponível em cápsulas de gelatina mole e em
comprimidos mastigáveis ou efervescentes, bem como na maioria dos suplementos
multivitamínicos.
Créditos: Revista - Adivitos & Ingredientes / Vitaminas
& Minerais
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