segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Vitamina E: evidências científicas mais recentes sobre os benefícios à saúde

A vitamina E é vital para a saúde humana. Ela é um elemento-chave nas membranas celulares para proteger contra os efeitos prejudiciais causados pela oxidação e desempenha um papel importante no apoio à saúde cerebral, ocular, cardiovascular, materna e infantil, bem como na proteção da pele.

A vitamina E não pode ser produzida pelo próprio organismo, portanto, deve ser obtida por meio da dieta. Devido às mudanças nos hábitos alimentares modernos, pode ser difícil conseguir a quantidade necessária de vitamina E por meio da dieta apenas. A suplementação pode ser necessária para manter as concentrações adequadas de vitamina E no sangue e nos tecidos.

Saúde cognitiva
Em um grande estudo recente, verificou-se que a suplementação de vitamina E desacelera o declínio funcional em indivíduos com doença de Alzheimer leve e moderada.

Doença hepática gordurosa não alcoólica
O acúmulo de gordura no fígado pode evoluir para a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e é um problema sério em pessoas com sobrepeso e obesos em todo o mundo. 

Os resultados de vários estudos clínicos sugerem que o uso da vitamina E está associado a diversos benefícios à saúde em pessoas com DHGNA. Além disso, foi demonstrado que a vitamina E administrada na dose diária de 800 IU melhora significativamente a histologia hepática em adultos não diabéticos com DHGNA.

Saúde óssea e força muscular
Estudos também têm demonstrado que a vitamina E é necessária no reparo da membrana plasmática das células da musculatura esquelética. 

Uma pesquisa que examinou animais durante corrida descendente mostrou que os deficientes em vitamina E precisaram de mais regeneração de plasma para um funcionamento muscular contínuo. 

Isso demonstra o papel essencial da vitamina E para a força muscular e um componente necessário no mecanismo de reparo da membrana plasmática.

Questões de saúde ligadas á poluição atmosférica
A poluição atmosférica é um problema ambiental global significativo que tem sido associado a uma série de problemas graves de saúde, como o aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes e câncer, por meio de mecanismos inflamatórios e stress oxidativo. 

Estudos têm mostrado que micronutrientes como vitamina E e ácidos graxos poli-insaturados podem ter um papel importante na manutenção da estrutura e função celular contra poluentes e na redução dos seus efeitos negativos sobre a saúde.

Pessoas obesas precisam de uma maior ingestão de vitamina E
Um estudo recente analisou a absorção da vitamina E em adultos com síndrome metabólica e demonstrou que eles absorviam e transportavam mal a vitamina E pela circulação.

Enquanto adultos saudáveis absorveram até 29,5% da dose de vitamina E (15mg), aqueles com síndrome metabólica processaram apenas 26,1%. 

As pessoas com síndrome metabólica não só têm uma absorção limitada da vitamina E, mas sua distribuição para os tecidos a partir da corrente sanguínea foi retardada. 

Esses resultados sugerem que adultos com síndrome metabólica podem precisar de mais vitamina E para manter o estado adequado. 
É importante notar que, uma vez que a vitamina E ajuda a manter a função do fígado em pessoas com sobrepeso e obesas, um estado inadequado de vitamina E pode ter consequências secundárias maiores em pessoas com síndrome metabólica.


Saúde cardiovascular
Uma meta-análise realizada pelo Human Nutrition Research Center, em Newcastle, Reino Unido, examinou o efeito da suplementação com vitaminas antioxidantes sobre a rigidez arterial em adultos e concluíram que houve uma redução significativa da rigidez arterial com a vitamina E e também com a vitamina E combinada com outras vitaminas antioxidantes. 

A vitamina E foi eficaz em todas as doses investigadas. Foram observadas melhorias mais significativas entre os participantes com baixos níveis de vitamina E no sangue no início dos estudos.

Vitamina E em resumo
Funções: a vitamina E é o principal antioxidante lipossolúvel do corpo. Ela tem funções não-antioxidantes na sinalização celular, na expressão gênica e na regulação de outras funções celulares.

Forma: a vitamina E é um termo genérico para oito compostos lipossolúveis encontrados na natureza, dos quais o “α-tocoferol” tem a mais alta atividade biológica e é o mais abundante no corpo humano. Portanto, apenas o α-tocoferol responde pela atividade da vitamina E nas recomendações de ingestão alimentar.

Fontes: as mais importantes fontes de vitamina E são óleos vegetais, castanhas, grãos integrais e gérmen de trigo. Também há um suprimento limitado em sementes e vegetais verdes folhosos. No entanto, seu conteúdo nesses alimentos pode degenerar ao longo do tempo devido à oxidação em condições de armazenamento incorreto, como exposição à luz solar e o tipo de recipiente utilizado.

Deficiência: os sintomas de deficiência de vitamina E incluem fraqueza muscular, perda de massa muscular, problemas na visão, outras doenças neurológicas e maior risco de aborto.

Fortificação e suplementação: os alimentos fortificados mais comuns são os cereais. 

A Vitamina E também está amplamente disponível em cápsulas de gelatina mole e em comprimidos mastigáveis ou efervescentes, bem como na maioria dos suplementos multivitamínicos.

Créditos: Revista - Adivitos & Ingredientes / Vitaminas & Minerais

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