Entretanto, estudos científicos mais recentes demonstram que os óleos láuricos não aumentavam os níveis de colesterol como se pensava. Aliás, ao contrário do que muitos acreditavam, ele tem uma função balanceadora nos níveis do bom colesterol (HDL) no sangue.
A confusão estava relacionada a pesquisas antigas, de quatro décadas atrás, que condenavam o ingrediente por terem sido realizadas com óleo de coco hidrogenado. E mais: esses testes antigos foram realizados em animais, desqualificando totalmente os resultados das pesquisas.
Sabe-se hoje que os óleos hidrogenados, tanto pela falta de ácidos graxos essenciais como pela formação das gorduras trans, levam ao aumento do colesterol e à obstrução das artérias. Esses mesmos efeitos, aliás, podem ser notados em outros óleos hidrogenados, como o de semente de algodão, de soja e de milho.
Por outro lado, o uso do óleo de coco
extra-virgem, in natura, reduz a oxidação do mau colesterol (LDL), e previne as
doenças cardiovasculares. Um estudo pioneiro realizado pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro, em 2009, concluiu que o uso interno de uma colher de
sopa do óleo de coco por dia garante aumento nos níveis de colesterol bom, o
HDL, e ainda reduz a glicemia em indivíduos obesos.
Considerado um alimento funcional devidos às suas inúmeras propriedades, está comprovado que ele figura como poderoso coadjuvante nas dietas. O óleo de coco é fonte de vitamina E e antioxidantes, o que revela sua atuação na prevenção do envelhecimento precoce.
Mas os benefícios desse óleo não param por aí. Ele pode ajudar no processo de emagrecimento, devido à sua ação termogênica, de transformar as calorias em energia. Sem contar no retardo do esvaziamento gástrico que ele causa, propiciando saciedade por mais tempo.
Isso acontece porque o óleo de coco é de fácil digestão e quando chega ao fígado, rapidamente se transforma em energia, gerando calor e queimando calorias, o que pode levar à perda de peso. Além de não se acumular no organismo. Outro beneficio é de fortalecer o sistema imunológico, esta capacidade se dá pela liberação de uma substância chamada interleucina 2, que faz com que a medula óssea fabrique mais células brancas de defesa. Os pesquisadores constataram que o ácido láurico presente nos cocos nativos, também está presente no leito materno.
Os óleos láuricos possuem ação anti-inflamatória devido à inibição de substâncias pró-inflamatórias presentes em quadros reumáticos, artrites e inflamações musculares. Sua potente atividade antiviral e antibacteriana também foi comprovada. Ao chegar nos intestinos o ácido láurico se transforma em monolaurina, uma substância responsável por deixar inativos vírus, bactérias, leveduras e fungos.
Créditos: revista dos Vegetarianos - Saúde e boa alimentação - dezembro de 2012
Foto: Photl
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