Depois de 40 anos praticando ioga, resolveu pesquisar sobre a atividade que lhe trouxe benefícios, mas que também se mostrou perigosa – ele levou meses para se recuperar de um mau jeito nas costas causado por uma postura.
O resultado da investigação de cinco anos é o livro The science of yoga (A ciência da ioga). A obra, causou polêmica antes mesmo da publicação.
O The
New York Times (NYT), jornal americano para o qual Broad trabalha,
divulgou um trecho que desfaz, segundo o autor, um dos mitos que envolvem a
milenar prática indiana: que a ioga é uma atividade segura. No texto, Broad
enumera lesões relatadas a ele por instrutores ou documentadas por médicos em
estudos.
Os prejuízos à saúde vão de dores musculares excruciantes a rompimentos de tendões, de problemas na coluna a lesões cerebrais (com direito a paralisia de parte do corpo). São revelações suficientes para preocupar o mais zen dos iogues, quem dirá nós, simples amadores, que nos equilibramos em poses nas horas vagas.
Os prejuízos à saúde vão de dores musculares excruciantes a rompimentos de tendões, de problemas na coluna a lesões cerebrais (com direito a paralisia de parte do corpo). São revelações suficientes para preocupar o mais zen dos iogues, quem dirá nós, simples amadores, que nos equilibramos em poses nas horas vagas.
“Meias
verdades, conhecimento insuficiente e técnicas fora do contexto podem construir
uma fórmula tão perigosa quanto um frasco de remédio nas mãos de uma criança.”
Ao adotar a exatidão das posturas como meta, muitos instrutores se esquecem de
que o corpo de cada aluno é diferente, assim como seu grau de flexibilidade.
Por limites físicos – não da mente, como chegam a dizer muitos gurus, algumas
pessoas não conseguem o alinhamento considerado “correto” em determinadas
posturas. “Nossa coluna não é igual, assim como nossas articulações e a
amplitude de movimentos que elas nos dão”, afirma o instrutor Marcos Rojo,
pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “Numa
prática de ioga, a única coisa que tem de ser igual para todos é a sensação de
bem-estar.”
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