Bem-aventurados aqueles que compreendem os meus
passos vacilantes e as minhas mãos trêmulas.
Bem-aventurados os que levam em conta que meus
ouvidos captam as palavras com dificuldades, por isso procuram falar-me mais
alto e pausadamente.
Bem-aventurados os que percebem que meus olhos já
estão nublados e as minhas reações são lentas.
Bem-aventurados os que desviam o olhar, simulando
não ter visto o café que, por vezes derramo sobre a mesa.
Bem-aventurados os que sorriem e conversam comigo.
Bem-aventurados os que nunca me dizem:
“Você já me contou isso tantas vezes!”
Bem-aventurados os que me ajudam, com carinho, a
atravessar a rua.
Bem-aventurados os que me fazem sentir que sou
amado e não estou abandonado, tratando-me com respeito.
Bem-aventurados os que compreendem quanto me custa
a encontrar forças para aguentar minha cruz.
Bem-aventurados os que me amenizam os últimos anos
sobre a Terra.
Bem-aventurados todos aqueles que me dedicam afeto
fazendo-me assim, pensar em Deus.
Quando entrar na Eternidade, lembrar-me-ei
deles, junto ao Senhor!
Amém!
(Autor desconhecido)
“O conhecimento torna a alma jovem e diminui a
amargura da velhice. Colha, pois a sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã.” Leonardo da Vinci
Muito bóa a materia, como seria bom se os mais novos paracem para pensar, pois a juventude não e eterna!!!
ResponderExcluirEva da silva couto