Em
algum lugar, neste exato momento, um idoso – quase sempre acompanhado por seus
familiares – está ouvindo três palavras que ninguém quer ouvir: você tem demência.
O
pior é a sentença que vem depois, quando o médico diz que não há absolutamente
nada que possa ser feito para curar a doença ou mesmo impedir que avance tão
rápido.
O
principal problema que vem antes de tal notícia é a sensação universal de que a
demência só começa quando os sintomas aparecem.
Essas
são meias-verdades que precisam ser combatidas, pois dificultam que as pessoas
tenham uma conduta preventiva e protetora das doenças caracterizadas pela
degradação do cérebro.
De
fato, não há um remédio efetivo capaz de curar ou retardar demência e a doença
Alzheimer – dois processos resultantes do passar dos anos e que provavelmente
são influenciados pela genética. Mas as evidências científicas já mostram
algumas trajetórias.
Os
especialistas começaram a detectar que, além da hereditariedade, os fatores
ambientais – alimentação e sedentarismo por exemplo – têm grande influência nos
processos de atrofiamento cerebral, o que também desponta como um caminho para
a prevenção e a para a interferência no processo.
Isso
projeta uma possibilidade que a evolução não seja tão rápida e devastadora
entre os pacientes e seus familiares.
Alguns
destes produtos naturais estão sendo estudados há mais tempo e já podem ser
apontados como indispensáveis quando falamos de Alzheimer e outras doenças do
cérebro, principalmente na avaliação dos profissionais que atuam na área da
saúde integrativa e da medicina natural.
Veja
aqui alguns exemplos:
Imagem: Jolivi |
Salmão e outros ricos em Ácidos Graxos e Ômega 3
Os pesquisadores dos Estados
Unidos descobriram que pacientes com deficiência cognitiva têm níveis maiores
de hidro peróxidos lipídicos – um indicador de estresse oxidativo no cérebro.
Quanto maiores os níveis de peróxido lipídico, pior o funcionamento do cérebro,
da capacidade de atenção e da memória recente.
O
óleo de peixe entra em cena como um importante diferencial neste processo
porque pacientes com maior ingestão de Ômega 3, de acordo com as análises
clínicas divulgadas em revistas especializadas, apresentam os peróxidos
lipídicos em menor quantidade. Fazem parte deste grupo o salmão, por exemplo.
Por
isso, quando o seu médico falar que familiares de pessoas com Alzheimer estão
condenados ao problema de saúde de forma avassaladora, converse sobre o ômega 3
e outros óleos de peixe.
O
nutriente também já é estudado para a prevenção de outras doenças, em especial
as cardiológicas, sendo utilizados no enriquecimento de produtos alimentícios e
na produção de suplementos.
Imagem: Jolivi |
Bife de fígado e outras fontes de
Vitaminas B
A ciência já comprovou a associação
entre a falta dos alimentos do grupo das vitaminas B e o desgaste do cérebro.
As evidências mais consolidadas são com relação à presença de um aminoácido no
corpo chamado homocisteína.
Existem
estudos que mostram este agente como um gatilho de problemas variados como
Acidente Vascular Cerebral, demência e Alzheimer, além de transtornos
psiquiátricos como a depressão. E uma das razões para o aparecimento e
proliferação desta substância no corpo seria a deficiência de ácido fólico e
vitaminas B 12.
Um estudo veiculado no Journal of The American Medical Association (Jama) acompanhou por 10 anos um grupo de 164
pacientes, na faixa etária média de 65 anos. Entre os estudados haviam pessoas
com demência vascular e Alzheimer, outras com casos de demência na família e um
também aqueles sem indícios das doenças.
Isolando
os fatores que podem interferir no processo tais como tabagismo e obesidade,
foi detectado que os níveis de homoceisteína foram mais altos e as dosagens de
vitamina B12 mais baixas entre os portadores de doenças cerebrais e com
histórico familiar.
A
evolução da demência também foi maior nos que ingressaram no estudo com maior
nível de homoceisteína, sendo o consumo dos produtos enriquecidos pela vitamina
B12 um ato protetor à evolução da doença.
A
busca agora é para identificar a dosagem “padrão ouro” das vitaminas do
Complexo B – aquela que seria suficiente para prevenir as doenças e reverter os
danos após a instalação.
Mas
já é fato que os especialistas e nutricionistas encaram no bife de fígado,
mariscos, truta, brócolis, espinafre e produtos enriquecidos com estas
substâncias aliados do cérebro e componentes de uma dieta protetora.
Imagem: Jolivi |
Temperar
com Cúrcuma
Quando a medicina tradicional não
encontra mais respostas para seus tratamentos, quase sempre, ela busca soluções
na medicina chinesa e indiana. A cúrcuma – um tempero típico da Índia – já é
encarado como terapêutico há milênios. Agora começa a beneficiar o ocidente.
Para
o Alzheimer, a especiaria tem um efeito antioxidante natural e anti-inflamatório
que age na equalização da proteína beta amiloide, um dos sinalizadores do
organismo que indica o processo de deterioração do cérebro.
Todas
estas informações estão no Indian Academy of Neurology, que reuniu um corpo de
evidências que indicam que este tempero realiza uma espécie de “faxina”,
limpando o organismo dos radicais livres que embaralham o cérebro e comprometem
a memória.
Créditos:
Jovili
Ótima dica. Só precisamos seguir...
ResponderExcluirPrecisamos nos cuidar o melhor possivel..bjo
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