A Vitamina D é extremamente importante para o corpo humano. Ela é
essencial para a execução de mais de 85 funções já definidas, além da ativação
de mais de 2000 genes importantes.
Essencial
para a vida… E mesmo assim, os níveis de deficiência são altíssimos, assim como
os sintomas relacionados.
O que é, para que serve e de quanto precisamos?
Diferente das outras vitaminas, a Vitamina D funciona como um hormônio, e todas as células do
corpo tem um receptor para ela. Compare em perspectiva com a frutose, hoje
considerada um dos principais venenos para a Saúde, tão indesejável para o
corpo que nenhuma célula tem receptor para a mesma – exceto o fígado, para
eliminar a mesma.
O corpo produz a Vitamina
D a partir do colesterol, quando a pele é exposta à luz solar,
convertendo o colesterol na tão importante vitamina. Isso mesmo: sem colesterol
não há Vitamina D. Ainda
considera o colesterol um inimigo da saúde?
Também é encontrada em certos alimentos, como peixes e produtos lácteos
enriquecidos, no entanto, a dieta é uma fonte inadequada para a Vitamina D. O ideal seria realmente
banhar-se no sol com regularidade, coisa que a maioria de nós não faz nesta
realidade moderna em que passamos a maior parte de nosso tempo em ambientes
fechados.
A ingestão diária recomendada oficial é geralmente em torno de 400-800
UI, mas os grandes especialistas são unânimes em afirmar que precisamos de
maior quantidade.
A deficiência de Vitamina
D é bastante comum. Estima-se que cerca de 1 bilhão de pessoas no
mundo têm baixos níveis de vitamina D no sangue, e isto considerando os baixos
índices considerados “suficientes” pelas medições oficiais.
De acordo com um estudo de 2011, 41,6% dos adultos nos EUA são
deficientes. Este número sobe para 69,2% em hispânicos e 82,1% em
afro-americanos. Ou seja: quanto mais escura a pele, mais tempo de sol é
necessário.
Estes são fatores de risco comuns para a deficiência de vitamina D:
Ter a pele escura e não passar um tempo bom sob o
sol.
Estar acima do peso ou obeso.
Viver longe do equador, onde há pouco de sol
durante o ano.
Sempre usar protetor solar quando sair (sim,
protetor solar interfere na síntese de Vitamina D).
Passar a maior parte do tempo dentro de ambientes
fechados.
As pessoas que vivem perto do equador e se expõem frequentemente ao sol
raramente apresentam deficiências, pois a pele é capaz de produzir vitamina D
suficiente para satisfazer as necessidades do corpo. Este é, aliás, o caminho
ideal para obter este tipo de nutrição.
A maioria das pessoas não percebe a deficiência, uma vez que os sintomas
são geralmente sutis. Você pode não percebê-los facilmente, mas estar alerta
para os mesmos pode te ajudar a evitar pagar o alto preço cobrado por uma
deficiência de Vitamina D3 – como ossos fracos e quebradiços, problemas imunes,
cognitivos e muitos outros.
Aqui estão 8 sinais e sintomas da deficiência de vitamina D.
1. Ficar doente ou
contrair infecções com frequência
Um dos papéis
mais importantes da vitamina D é manter o sistema imune forte, capaz de lutar
contra os vírus e bactérias que causam doenças.
A vitamina D interage diretamente com as células que são
responsáveis por combater as infecções.
Se você adoece com frequência, especialmente com resfriados ou
gripe, os níveis baixos de vitamina D podem ser um fator contribuinte decisivo.
Vários estudos têm mostrado uma ligação entre a deficiência e
infecções das vias respiratórias como resfriados, bronquite e pneumonia.
Inúmeros estudos demonstraram que tomar suplementos de
vitamina D em
doses de pelo menos 4.000 UI por dia (10 vezes mais que a recomendação oficial)
pode reduzir o risco de infecções do sistema respiratório.
Em um estudo com pessoas com doença pulmonar crônica (DPOC),
apenas os que estavam severamente deficientes em vitamina D experimentaram um
benefício significativo depois de tomar um suplemento de dose alta durante um ano.
2. Fadiga e cansaço
Sentir-se
cansado o tempo todo pode ter muitas causas (desidratação crônica é uma delas)
e a deficiência de vitamina D pode ser um delas. Estudos de casos têm mostrado
que os níveis sanguíneos muito baixos podem causar fadiga, com grave efeito
negativo na qualidade de vida.
Num dos
casos, uma mulher que se queixava de fadiga diurna crônica e dores de cabeça,
foi encontrado um nível de concentração de apenas 5,9 ng / ml no sangue. Esta
concentração é extremamente baixa, já que qualquer valor abaixo de 20 ng / ml é
considerado como deficiente.
Ao tomar um suplemento de
vitamina D, o seu nível aumentou para 39 ng
/ ml e seus sintomas desapareceram.
No entanto,
mesmo que os níveis sanguíneos não sejam extremamente baixos pode haver impacto
negativo sobre os níveis de energia.
Um grande
estudo observacional analisou a relação entre a vitamina D e fadiga em mulheres
jovens.
O estudo descobriu
que as mulheres com níveis sanguíneos menores que 20 ng / ml ou 21-29 ng / ml
eram mais propensas a queixar-se de fadiga do que aquelas com níveis sanguíneos
maiores do que 30 ng / ml.
Outro estudo
observacional feito com enfermeiras encontrou uma forte ligação entre níveis
baixos de vitamina D e relatos de fadiga. Os pesquisadores ainda descobriram
que 89% das enfermeiras eram deficientes.
3. Dor nos ossos e
nas costas
A vitamina D
contribui para manter a saúde dos ossos através de inúmeros mecanismos.
Um deles é
fazer com que o corpo absorva melhor o cálcio.
Dor nos ossos
e nas costas podem ser sinais de níveis inadequados de vitamina D no sangue.
Estudos
encontraram uma relação entre a deficiência e a dor lombar crônica.
Um estudo
examinou a associação entre os níveis de vitamina D e dor nas costas em mais de
9.000 mulheres de mais idade.
Os
pesquisadores descobriram que aquelas com deficiência estavam mais propensas a
dores nas costas, inclusive dores que limitavam suas atividades diárias.
Em um estudo
controlado, pessoas com deficiência de vitamina D tinham quase duas vezes mais
chances de sofrer dor óssea em suas pernas, costelas ou articulações em
comparação com aqueles que apresentavam os níveis normalizados no sangue.
4. Depressão
Em estudos de
revisão, pesquisadores relacionaram a deficiência de vitamina D à depressão,
particularmente em adultos mais velhos.
Em uma
análise, 65% dos estudos observacionais encontraram relação entre baixos níveis
sanguíneos e depressão.
Alguns
estudos controlados demonstraram que administrar vitamina D para pessoas com
deficiência ajuda a melhorar a depressão, incluindo a depressão sazonal, que
acontece durante os meses mais frios do ano.
5. Dificuldades de
cicatrização
Cicatrização
e recuperação lenta após cirurgias ou lesões pode ser um sinal de que os níveis
de vitamina D estão muito baixos.
Resultados de
um estudo de tubo de ensaio sugerem que a vitamina aumenta a produção de
compostos que são cruciais para a formação de novos tecidos, como parte do processo
de cicatrização de feridas.
Um estudo em
pacientes que sofreram cirurgia dental descobriu que certos aspectos do
processo de cura foram comprometidos pela deficiência de vitamina D.
Também foi
sugerido que a vitamina D desempenha importante papel no controle de
inflamações e no combate à infecções. Uma análise examinou pacientes com
infecções nos pés decorrente de diabetes.
Foi
constatado que as pessoas com deficiência grave de vitamina D estavam mais
propensas a apresentar níveis mais elevados de marcadores inflamatórios,
indicando maior dificuldade para o processo de cura.
Infelizmente,
ainda há muito pouca pesquisa sobre os efeitos de suplementos de
vitamina D na cicatrização de feridas em pessoas com deficiência.
No entanto,
um estudo verificou que quando pacientes deficientes em vitamina D com
úlceras na perna foram tratados com a vitamina, o tamanho das úlceras foi
reduzido em 28%, em média.
6. Perda óssea
A vitamina D
desempenha um papel fundamental na absorção de cálcio e no metabolismo ósseo.
Muitas
mulheres com mais idade que são diagnosticadas com perda óssea acreditam que
precisam tomar mais cálcio. No entanto, elas podem também estar com deficiência
de vitamina D.
A baixa
densidade mineral óssea é uma indicação de que o cálcio e outros minerais foram
retirados dos ossos. Isto faz com que as pessoas mais velhas, principalmente
mulheres, apresentem maior risco de fraturas.
Em um grande
estudo de observação com mais de 1.100 mulheres de meia idade na menopausa ou
pós-menopausa, os pesquisadores encontraram forte ligação entre níveis baixos
de vitamina D e baixa densidade mineral óssea.
No entanto,
um estudo controlado descobriu que as mulheres que estavam deficientes em vitamina
D não experimentaram melhorias significativas na densidade mineral óssea quando
tomaram suplementos de altas doses, mesmo com os
níveis sanguíneos apresentando melhoras.
Independentemente
destes resultados, a ingestão adequada de vitamina D e uma ótima concentração
nos níveis sanguíneos são uma boa estratégia para proteger a massa óssea e
reduzir os riscos de fraturas.
7. Perda de cabelo
A queda de
cabelo é muitas vezes atribuída ao estresse, que certamente é uma causa comum.
No entanto,
quando a perda de cabelos é grave, pode ser resultado de uma doença ou de
uma deficiência de nutrientes.
A queda de
cabelo em mulheres tem sido associada a níveis baixos de vitamina D, embora
pouca pesquisa tenha sido realizada.
Alopecia areata é uma doença auto-imune caracterizada por grave perda de cabelos e pelos em outras partes do corpo. Está associada ao raquitismo, que é uma doença
que enfraquece enormemente os ossos, principalmente em crianças, devido à
deficiência de vitamina D.
Níveis baixos
de vitamina D estão ligados ao aparecimento da alopecia areata e podem ser um fator de risco para
desenvolver a doença.
Um estudo
descobriu que, dentre pessoas com alopecia areata, aquelas que apresentaram perda mais grave de cabelo tinham
também os níveis mais baixos de vitamina.
Em um estudo
de caso, a aplicação tópica de vitamina D sintética apresentou sucesso no
tratamento de perda de cabelo em um menino com um defeito nos receptores de
vitamina D.
8. Dor muscular
As causas de
dor muscular são muitas vezes difíceis de detectar.
Existem
algumas evidências de que a deficiência de vitamina D pode ser uma causa
potencial de dor muscular em crianças e adultos.
Em um estudo,
71% das pessoas com dor crônica apresentaram deficiência.
O receptor de
vitamina D está presente em células nervosas chamadas nociceptores, que sentem
dor.
Um estudo em
ratos mostrou que a deficiência causa dor e sensibilidade celular devido à
estimulação dos nociceptores nos músculos.
Alguns
estudos descobriram que tomar altas doses de suplementos
de vitamina D pode reduzir vários tipos de dor em pessoas deficientes.
Um estudo com
120 crianças com deficiência de vitamina D que apresentavam dores de
crescimento constatou que uma única dose da vitamina reduziu o nível de
intensidade da dor em média de 57%.
Corrigir uma deficiência de Vitamina D é simples
A deficiência
de vitamina D é incrivelmente comum e pode passar despercebida.
Isso porque
os sintomas são muitas vezes sutis e não específicos, é difícil saber se eles
estão sendo causados por níveis baixos de vitamina D ou por outras razões.
Se você
desconfia que pode ter uma deficiência, é importante falar com o seu médico e
examinar seus níveis sanguíneos.
Felizmente,
uma deficiência de vitamina D é geralmente fácil de corrigir. Você pode
aumentar sua exposição ao sol ou simplesmente tomar
um suplemento.
A Vitamina D3
tem sinergia com a Vitamina K2, razão pela qual sugere-se que ambas sejam
tomadas juntas.
Corrigir a
deficiência é simples, fácil e traz grandes benefícios para a sua saúde.
Prosperidade nutricional é fundamental para o corpo manifestar sua Saúde e
Beleza.
Créditos: Flávio Passos – Acesso
dia 31/03/2017
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