segunda-feira, 21 de maio de 2018

Estimule sua autoestima

Não é francês, nem alemão ou italiano. A língua a que nos referimos é o idioma do amor-próprio: a linguagem da autoestima. A forma como você fala consigo mesma reflete o que você pensa a seu respeito. 

Essa conversa interior é um elemento fundamental na construção (ou destruição) de uma autoimagem positiva. Isso significa que certas palavras e expressões precisam ser eliminadas do seu vocabulário, enquanto inúmeras outras devem ser introduzidas. 

Cada vez que você se critica cruelmente, causa em sua autoestima o impacto de uma arma, ferindo-a gravemente. 

Algumas dessas críticas incluem frases como: “Eu estou horrível”, “Eu odeio, odeio o meu nariz”, “Quem poderia se interessar por uma pessoa com estas coxas?”, “Sou despreparada demais para esse emprego”, “Como sou imbecil!” e “Minha família me mata de vergonha, ninguém jamais vai me aceitar”, “Nunca estou arrumada o suficiente”. 

Sempre que se agride com uma frase dessas, você se desvaloriza ainda mais, o que só aumenta sua dificuldade de sentir-se verdadeiramente bem consigo mesma. 

A linguagem da autoestima positiva tem expressões totalmente diferentes das citadas acima. 

Ela como: “Eu mereço isso”, “Fiz um excelente trabalho!”, “Estou tão orgulhosa de minhas conquistas!”, “Sou uma pessoa extraordinária por ter superado uma infância tão difícil, qualquer um ficaria impressionado com a minha trajetória”, “Fico muito bem com essa roupa”, “Eu me sinto ótima”. 

Você percebe a diferença entre essas duas linguagens? Mude a sua maneira de pensar em si mesma e aprenda a se valorizar. 

Você deve estar imaginando: “Isso é tudo maravilhoso, mas afirmar que sou linda e magra não vai me fazer caber num jeans 38 se meu tamanho for 48.” 

Isso é verdade, mas seus pensamentos são muito poderosos e, embora você não possa usá-los para mudar a cor de seus cabelos ou seu manequim, pode, sim, lançar mão deles para se manter em contato com o que realmente importa. 

Empregue sua força mental para desviar a atenção de assuntos superficiais e enfocar os pontos positivos que a tornam uma pessoa maravilhosa. Você é única! Não há ninguém igual a você! Faça agora mesmo uma lista com pelo menos 10 de suas maiores qualidades. 

Pegue uma folha de papel e escreva de que forma você demonstra ser uma pessoa gentil, solidária e atenciosa.

Liste aquilo que a torna uma boa amiga, irmã, mãe, tia. Você é boa ouvinte? Anote isso. Faz as pessoas rirem? Anote. De que maneira você acredita que contribui para o mundo que a cerca? 

Enumere suas conquistas, por menores que sejam, na escola, no trabalho, nos esportes. Você sobreviveu a uma infância sofrida? A um relacionamento doloroso? Tome nota. 

Essas são conquistas importantes e você precisa se parabenizar por elas. Escreva todos os dias alguma coisa boa sobre si mesma da qual consiga se lembrar. Tente acrescentar algo novo diariamente. 

É nessas qualidades que você precisa pensar, são elas que você deve reforçar. Essa é a sua “lista principal”, o que você realmente é. Sempre que começar a fazer comentários autodepreciativos, pise no freio! 

Não se deixe envolver nessa espiral de negatividade e dirija, conscientemente, seu pensamento para suas qualidades. Se for preciso, leia sua lista em voz alta. 

Faça isso várias vezes por dia. Afaste- -se das ideias destrutivas e cerque-se de pensamentos que lhe proporcionem amor e apoio – aqueles que evocam tudo o que a torna especial. 

Essa é uma maneira simples mas poderosa de estimular sua autoestima.

Créditos: Steven Carter & Julia Sokol - Os segredos das mulheres inteligentes

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