Não
é francês, nem alemão ou italiano. A língua a que nos referimos é o idioma do
amor-próprio: a linguagem da autoestima. A forma como você fala consigo mesma
reflete o que você pensa a seu respeito.
Essa conversa interior é um elemento
fundamental na construção (ou destruição) de uma autoimagem positiva. Isso
significa que certas palavras e expressões precisam ser eliminadas do seu
vocabulário, enquanto inúmeras outras devem ser introduzidas.
Cada vez que você
se critica cruelmente, causa em sua autoestima o impacto de uma arma, ferindo-a
gravemente.
Algumas dessas críticas incluem frases como: “Eu estou horrível”,
“Eu odeio, odeio o meu nariz”, “Quem poderia se interessar por uma pessoa com
estas coxas?”, “Sou despreparada demais para esse emprego”, “Como sou imbecil!”
e “Minha família me mata de vergonha, ninguém jamais vai me aceitar”, “Nunca
estou arrumada o suficiente”.
Sempre
que se agride com uma frase dessas, você se desvaloriza ainda mais, o que só
aumenta sua dificuldade de sentir-se verdadeiramente bem consigo mesma.
A
linguagem da autoestima positiva tem expressões totalmente diferentes das
citadas acima.
Ela como: “Eu mereço isso”, “Fiz um excelente trabalho!”, “Estou
tão orgulhosa de minhas conquistas!”, “Sou uma pessoa extraordinária por ter
superado uma infância tão difícil, qualquer um ficaria impressionado com a
minha trajetória”, “Fico muito bem com essa roupa”, “Eu me sinto ótima”.
Você
percebe a diferença entre essas duas linguagens? Mude a sua maneira de pensar
em si mesma e aprenda a se valorizar.
Você
deve estar imaginando: “Isso é tudo maravilhoso, mas afirmar que sou linda e
magra não vai me fazer caber num jeans 38 se meu tamanho for 48.”
Isso é
verdade, mas seus pensamentos são muito poderosos e, embora você não possa
usá-los para mudar a cor de seus cabelos ou seu manequim, pode, sim, lançar mão
deles para se manter em contato com o que realmente importa.
Empregue sua força
mental para desviar a atenção de assuntos superficiais e enfocar os pontos
positivos que a tornam uma pessoa maravilhosa. Você
é única! Não há ninguém igual a você! Faça agora mesmo uma lista com pelo menos
10 de suas maiores qualidades.
Pegue uma folha de papel e escreva de que forma
você demonstra ser uma pessoa gentil, solidária e atenciosa.
Liste
aquilo que a torna uma boa amiga, irmã, mãe, tia. Você é boa ouvinte? Anote
isso. Faz as pessoas rirem? Anote. De que maneira você acredita que contribui
para o mundo que a cerca?
Enumere suas conquistas, por menores que sejam, na
escola, no trabalho, nos esportes. Você sobreviveu a uma infância sofrida? A um
relacionamento doloroso? Tome nota.
Essas são conquistas importantes e você precisa
se parabenizar por elas. Escreva todos os dias alguma coisa boa sobre si mesma
da qual consiga se lembrar. Tente acrescentar algo novo diariamente.
É nessas
qualidades que você precisa pensar, são elas que você deve reforçar. Essa é a
sua “lista principal”, o que você realmente é. Sempre que começar a fazer
comentários autodepreciativos, pise no freio!
Não se deixe envolver nessa espiral de negatividade e
dirija, conscientemente, seu pensamento para suas qualidades. Se for preciso,
leia sua lista em voz alta.
Faça isso várias vezes por dia. Afaste- -se das
ideias destrutivas e cerque-se de pensamentos que lhe proporcionem amor e apoio
– aqueles que evocam tudo o que a torna especial.
Essa é uma maneira simples
mas poderosa de estimular sua autoestima.
Créditos: Steven Carter & Julia Sokol - Os segredos das
mulheres inteligentes
Nenhum comentário:
Postar um comentário