Havia no alto da montanha um sábio. Diariamente,
pessoas de todo o reino subiam a montanha para fazer perguntas ao sábio, que
pacientemente atendia a todos.
E havia dois jovens garotos que sempre iam até o
sábio, com a intenção de fazer perguntas para as quais o sábio não tinha
resposta.
Mas para todas as perguntas, o sábio encontrava uma resposta. Isso se repetia por semanas, meses…
Mas para todas as perguntas, o sábio encontrava uma resposta. Isso se repetia por semanas, meses…
Impacientes com o sábio, os garotos resolveram
inventar uma pergunta que ele não saberia responder. Então, um deles apareceu
com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
– O que você vai fazer? – perguntou o outro garoto.
– Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se o sábio disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Mas se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim, qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
– O que você vai fazer? – perguntou o outro garoto.
– Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se o sábio disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Mas se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim, qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
Os dois garotos foram então ao encontro do sábio,
que estava meditando.
Ao chegar, o garoto logo disse:
- Tenho aqui em minhas mãos uma borboleta azul.
Diga-me, sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
– Depende de você. Ela está em suas mãos.
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
– Depende de você. Ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, nosso presente e nosso futuro.
Nós somos os responsáveis. Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta.
Cabe a nós escolher o que fazer com ela.
(Sabedoria indiana)
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