Foto: Caroline Martins e Giovani Cerutti |
Um homem
de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo
na mão ferida.
Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe sobre qual o motivo da pressa.
Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá.
Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe sobre qual o motivo da pressa.
Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá.
Disse-me
que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzheimer bastante
avançado. Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se
alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde.
- Não,
ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.
Estranhando,
lhe perguntei:
- Mas se
ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas
as manhãs?
Ele
sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse:
- É. Ela
não sabe quem eu sou, mas eu, contudo sei muito bem quem é ela.
Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei:
Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei:
Essa é a
classe de amor que eu quero para a minha vida.
O
verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico.
O
verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será
e... Do que já não é"...
Autor
desconhecido - Arquivado em parabolas
Lindo amiga, bjo
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