Quando estamos estressados demais, nosso organismo fica mais
vulnerável aos radicais livres, moléculas que danificam as estruturas celulares
e podem desencadear problemas.
Acontece que o cérebro também fica à mercê deles
e, como consequência, pode ocorrer desequilíbrio nos neurotransmissores.
Para
evitar esse transtorno, a recomendação é reforçar a dieta com castanhas, ricas
em selênio, e frutas dotadas de substâncias que combatam esses inimigos.
As vitaminas do complexo B são indicadas para quem não quer
ser chamado de ranzinza.
Segundo a nutricionista Salete Brito, nesse grupo, o
destaque maior fica com o ácido fólico, presente em vegetais (brócolis,
cogumelos, tomate, rúcula e outras verduras de folhas verde-escuro são excelentes
fontes) e que interage com a serotonina e a noradrenalina.
Mas esses alimentos
devem ser ingeridos crus, porque o calor do fogo destrói a substância.
A vitamina B6 também tem surpreendido os pesquisadores por
sua atuação no cérebro.
Ela é essencial para o aproveitamento dos carboidratos
e na condução dos impulsos nervosos.
O milho e a banana são ótimas fontes,
informa a profissional. A B12 é outra a merecer lugar de honra no prato.
Sua
ação está relacionada ao alívio da depressão, e estudos mostram que a reposição
é capaz de reverter esse quadro.
Entre os alimentos ricos em B12 estão as ostras, os mariscos
e a carne vermelha magra, orienta Salete.
Os benefícios das vitaminas do
complexo B completam-se com a inclusão da B1 na dieta.
Também chamada de tiamina,
é encontrada nas carnes, no pistache e no caju e é essencial na síntese de
neurotransmissores relacionados ao bem-estar e na conversão de glicose em
energia. Quando ela está em falta, sobra nervosismo.
Eles não podem faltar: minerais também têm influência
positiva sobre o nosso humor.
É o caso do magnésio, que aparece em cereais,
oleaginosas e sementes – a de abóbora, por exemplo, é fundamental para o
aproveitamento da energia que enche as células cerebrais de vigor.
O potássio
da batata, da banana, da laranja e do melão contribui para a eliminação da
fadiga, e o cobre presente nas oleaginosas se une a enzimas responsáveis pelo
transporte de ferro.
As oleaginosas,
aliás, deveriam estar sempre à mão de quem vive aborrecido.
Além de ricas em
magnésio e cobre, elas são campeãs em selênio, especialmente a
castanha-do-brasil, antes chamada de castanha-do-pará, justifica Salete.
De
acordo com a nutricionista da Unicamp, estudos demonstram que a deficiência de
selênio tende a ser mais comum em pessoas sem alegria, porque o mineral auxilia
na regulação do humor e é um poderoso antioxidante.
Créditos: Revista Metrópoli - Unicamp
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