Allan
Kardec assim orienta: a obsessão é uma influência de um espírito desencarnado,
malévolo, sobre um encarnado que pode ocorrer também entre encarnado para
encarnado e encarnado para desencarnado.
A faculdade mediúnica é para os
obsessores apenas um meio de se manifestarem; na sua falta, tentarão outras
maneiras para perturbarem. Eles conseguem exercer influência sobre certas
pessoas e podem se prender àqueles com que têm forma de pensar semelhante
naquele momento da sua vida.
Existem médiuns que são perseguidos e passam a agir
de maneira grosseira e até obscena, ficam alheios a qualquer raciocínio; quando
criticados se melindram e fazem teimar com aqueles que não partilham da sua
atenção.
De acordo com a doutrina espírita, devemos repelir o obsessor da mesma maneira que fechamos nossa casa aos importunos.
De acordo com a doutrina espírita, devemos repelir o obsessor da mesma maneira que fechamos nossa casa aos importunos.
Mesmo as melhores pessoas podem em algum momento
ter problemas com os obsessores, mas não há pior cego do que aquele que não
quer ver, e ninguém pode curar um doente que se obstina em conservar sua doença
e nela se compraz.
Em trinta anos de exercício mediúnico (umbanda, candomblé e espiritismo), afirmo que a grande maioria dos obsediados está semi-inconsciente (98%) enquanto que poucos ficam inconscientes (2%) ou seja, apesar da ação inoportuna existe a consciência do que está ocorrendo.
Em trinta anos de exercício mediúnico (umbanda, candomblé e espiritismo), afirmo que a grande maioria dos obsediados está semi-inconsciente (98%) enquanto que poucos ficam inconscientes (2%) ou seja, apesar da ação inoportuna existe a consciência do que está ocorrendo.
Porém, não é proibindo alguém de frequentar um
centro espiritual que irá cessar o problema, ao contrário: ele deve entender
que é o único responsável para obter o poder de resistir, o que é evidentemente
mais fácil do que lutar contra sua própria natureza mediúnica.
Para o espiritismo não existem médiuns
"possuídos" por espíritos, mas sim a influência de espíritos
obsessores simples, fascinados e subjugados.
Obsessores simples
O médium sabe que está sob a má influência, pois tudo o que fala tem a intenção de criar obstáculos a todo tipo de comunicação. Nesta categoria podemos citar a obsessão física, que consiste nas manifestações ruidosas e obstinadas de certos espíritos através de pancadas ou outros ruídos.
O médium sabe que está sob a má influência, pois tudo o que fala tem a intenção de criar obstáculos a todo tipo de comunicação. Nesta categoria podemos citar a obsessão física, que consiste nas manifestações ruidosas e obstinadas de certos espíritos através de pancadas ou outros ruídos.
Obsessores fascinados
Produzem uma ilusão sobre o pensamento do médium que paralisa de algum modo sua capacidade de julgar seus atos. É um erro acreditar que esse tipo de obsessão pode atingir somente as pessoas simples; os mais inteligentes não estão isentos disso.
A sua tática é quase sempre inspirar o médium a se distanciar de todo aquele que possa lhe abrir os olhos. Assim, evitando a contradição, estão certos de ter sempre a razão.
Produzem uma ilusão sobre o pensamento do médium que paralisa de algum modo sua capacidade de julgar seus atos. É um erro acreditar que esse tipo de obsessão pode atingir somente as pessoas simples; os mais inteligentes não estão isentos disso.
A sua tática é quase sempre inspirar o médium a se distanciar de todo aquele que possa lhe abrir os olhos. Assim, evitando a contradição, estão certos de ter sempre a razão.
Obsessores subjugados
Paralisam a vontade do médium e o faz agir fora da sua normalidade. Está, numa
palavra, sob um verdadeiro jugo. A obsessão corporal muitas vezes tira do
médium a energia necessária para dominá-lo - é preciso a intervenção de uma
segunda pessoa que, agindo com sua superioridade moral, se impõe aos espíritos.
Como evitar os obsessores?
Você já deve ter conhecido pessoas que só reclamam. Neste caso, o espiritismo orienta que devemos destruir esse domínio, colocando-se em guarda com seu anjo, a ponto de a ação do obsessor sucumbir.
Você já deve ter conhecido pessoas que só reclamam. Neste caso, o espiritismo orienta que devemos destruir esse domínio, colocando-se em guarda com seu anjo, a ponto de a ação do obsessor sucumbir.
Por melhor que seja o caráter de alguém, os motivos
da obsessão variam, mas sua única intenção é o desejo de fazer o mal; como
sofrem, querem fazer os outros sofrerem; sentem prazer em atormentar o médium e
os mais próximos. Esses espíritos agem por ódio e inveja do bem; é por isso que
atormentam as pessoas mais honestas.
Dois fatores se mostram essenciais: provar ao obsessor que é impossível enganar o médium e cansar-lhe a paciência ao se mostrar mais paciente do que ele. Quando ele estiver convencido de que perde seu tempo, acabará por se retirar, como fazem os importunos a quem não damos ouvidos.
O médium deve fazer um apelo fervoroso ao seu anjo
protetor (quando médiuns experientes o orientam, o obsediado diz que já rezou,
porém não o fez) e tratá-lo com firmeza, orando em nome de Deus, Jesus e seu
anjo da guarda. O problema é que, muitas vezes, essa é a única maneira que o
médium tem de expor seu desagravo diante uma situação.
Como saber se o médium está obsediado?
- O propósito é o de constrangimento
- Chocam o bom senso
- Persistência na comunicação (escrita, audição ou visual)
- Crença na infalibilidade da sua comunicação
- Ele se afasta das pessoas que podem lhe fazer advertências úteis
- Age ou fala contra sua vontade
- Ruídos e desordens acontecem ao seu redor.
Conselhos gerais:
Não existe nenhum procedimento material, nenhuma fórmula e, principalmente, palavras sacramentais que tenham o poder de afastar os obsessores. O que não pode faltar ao médium é força de vontade suficiente para tomar uma atitude. Não se pode atribuir à ação direta dos maus espíritos todo dissabor que esteja acontecendo na sua vida.
Não existe nenhum procedimento material, nenhuma fórmula e, principalmente, palavras sacramentais que tenham o poder de afastar os obsessores. O que não pode faltar ao médium é força de vontade suficiente para tomar uma atitude. Não se pode atribuir à ação direta dos maus espíritos todo dissabor que esteja acontecendo na sua vida.
Muitas vezes, os
problemas são a consequência da negligência ou da imprevidência.
Também sabemos que 35% da população mundial têm
experiências místicas e a medicina aceita estes fenômenos, mas não se pode
descartar a possibilidade de problemas psicológicos ou psiquiátricos, onde tudo
deve ser averiguado.
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