De onde vem essa cegueira eterna que nos faz lidar com o
novo usando os velhos padrões? Estamos reduzindo as possibilidades de nossa
vida e limitando o potencial de nossa obra pela dificuldade de nos abrirmos
verdadeiramente para o horizonte mais amplo do novo.
Os padrões que formatam
nosso olhar sobre a existência também criam uma cortina de fumaça que nos ilude
e confunde nossas percepções. Albert Einstein nos ensina que “não é possível
resolver os problemas no mesmo nível de consciência que os criou”.
É preciso
transcender o estado do pensamento e percepção que gerou determinada situação
ou relação e funcionar em um estado mais amplo e, portanto, mais cheio de possibilidades.
A forma como enxergamos a realidade é que a modela.
Vivemos dentro dos limites
de nosso olhar, de nossa percepção. Cada um de nós modelou uma lente, uma forma
de ver a realidade, ou o que a ciência chama de paradigma.
Essa formatação não
é a verdade, é apenas um modelo pessoal da verdade. Sendo assim, é preciso que
estejamos atentos à possibilidade de ver outras formas, outros modelos de mundo.
Créditos: O Mundo da Saúde / Dulce Magalhães (Ph.D. em Filosofia pela
Columbia University. Membro do Conselho Gestor da UNIPAZ SC. Eleita uma das 100
Lideranças da Paz no mundo pela Geneve for Peace Foundation. E-mail:
dulce@work.com.br)
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