quinta-feira, 27 de junho de 2013

Condições para atingir o verdadeiro amor

A primeira condição é a dimensão espiritual desenvolvida do ser humano. 

Somente pessoas vivas em seu espírito são capazes de receber a radiação do amor do Criador, de serem afetadas por ela e de assim também poderem oferecê-la a seu parceiro. 

Neste caso, o amor espiritual e emocional controla a direção do instinto sexual. 

A condução espiritual destes seres humanos proporciona o encontro de seu parceiro ideal, no tempo certo. As pessoas que não desenvolveram sua dimensão espiritual são incapazes de amar verdadeiramente.

A segunda condição do verdadeiro amor é a igualdade. A igualdade não se trata somente de um estado legal. 

Para entendê-la, precisamos, primeiramente, perceber que o espírito feminino é diferente do masculino. Os homens são caracterizados por sua energia criativa ativa – por sua atividade, tenacidade, firmeza, racionalismo, e estão melhores instrumentados para a vida material. 

Por outro lado, as mulheres são caracterizadas por sua energia criativa passiva, pela capacidade de receptividade, intuição, adaptação, sensibilidade, e estão melhores aparelhadas para perceber o mundo espiritual. 

Os homens possuem uma predisposição maior para ter uma visão racional do mundo enquanto as mulheres enxergam o mundo mais emocionalmente. 
Suas conexões mentais interiores enriquece ambos, permitindo uma visão mais coerente do mundo e complementando um ao outro. Estar ciente das qualidades do sexo oposto é fundamental para a construção do amor. 

O que amamos na outra pessoa são as características de sua personalidade que tremulam sob a vontade de Deus, e as quais não possuímos. Então, na verdade, mesmo ao amar nosso parceiro, estamos amando a Deus, a fonte de toda bondade.

A terceira condição para o amor verdadeiro é a humildade – a percepção da própria imperfeição. A partir do amor ao parceiro, tenta-se, primeiramente, esconder os próprios traços ruins e assim eliminá-los. Este esforço é a concreta manifestação do amor; é o maior dom, pois exige o esforço máximo. 

Ninguém quer mudar a si mesmo! Somente a magia do amor é o gatilho que transforma a característica própria com a intenção de trazer alegria à pessoa amada. Assim, o amor é o maior estímulo para o crescimento espiritual.

A quarta condição para o verdadeiro amor é a completa transparência e sinceridade. É necessário que se conte tudo ao parceiro; é a única forma de tornar parte um do outro! 

Aqueles que não conseguem isso não são merecedores do amor verdadeiro. Os sexólogos, ao contrário, ensinam aos parceiros sobre os assim chamados jogos conjugais, cuja essência é a simulação do comportamento. Os parceiros têm que atuar como atores e não levam nada muito a sério; jogam o jogo da vida na vida real.

Assim, os chamados casamentos persistem; pois de outra forma seriam denominados polígamos (tendo mais que um parceiro). 

Mas aqueles que dizem tais coisas nunca experimentaram o estado do verdadeiro amor. O amor é perfeitamente monogâmico! 
Quando um homem e uma mulher estão internamente conectados, ambos ficam automaticamente “castrados” e fechados para outros. Isto significa que não conseguem ver outros como objetos sexuais. 

Devido ao fato de as relações verdadeiras haverem virtualmente desaparecido, o desejo pelo sexo oposto surge em nosso subconsciente; e todos, solteiros e casados, são constantemente atraídos eroticamente pelo sexo oposto. Seu subconsciente está continuamente procurando pelo amor verdadeiro, não sendo capaz de encontrá-lo.

A quinta condição para o amor verdadeiro é a completa desconsideração de posses
materiais, e de relações social e familiar no relacionamento. Ai daqueles que tentam impedir o amor verdadeiro por tais motivos. O que Deus uniu, que nenhum ser humano separe! O amor é a negação da influência do mal; portanto, por meio dos adversários do amor verdadeiro, o mal atribui tal importância aos motivos legais e racionais.

A sexta condição para o amor verdadeiro é estar preparado para ele e orar por ele. Para aqueles que batem, a porta será aberta. 

Entretanto, devem ser merecedores do amor verdadeiro e estarem preparados para ele. De acordo com a lei da uniformidade, o homem preparado encontra a mulher preparada e o homem despreparado encontra a mulher despreparada. 
No último caso, há somente uma solução: os esforços mútuos em direção ao aperfeiçoamento; afinal de contas, foi para tal fim que se encontraram. Assim, podem ambos se transformar em pessoas melhores.

O amor verdadeiro entre um homem e uma mulher é o doar recíproco – a doação incondicional e sem exigência de reconhecimento, pois esta é a natureza do mundo. 

Aqueles que param de doar, perdem a capacidade de amar. Portanto, caem no egoísmo, na solidão e no desespero. Não são punidos; punem-se a si mesmos pelo desrespeito à ordem espiritual da Criação.

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