O que impede uma pessoa de reconhecer que errou? Vergonha, talvez.
Mas vergonha do quê? Todos nós erramos; uns mais, outros menos, mas todos somos
falíveis.
Magoamos pessoas, fazemos julgamentos precipitados, agimos por impulso, nos deixamos contaminar pela maledicência, somos momentaneamente dominados pela raiva. São inúmeros os motivos que nos levam a cometer erros. Claro que seria melhor que não os cometêssemos. Mas, já que somos humanos, é uma grande coisa quando temos a coragem e a hombridade de reconhecer que erramos e procurarmos reparar o erro cometido.
Magoamos pessoas, fazemos julgamentos precipitados, agimos por impulso, nos deixamos contaminar pela maledicência, somos momentaneamente dominados pela raiva. São inúmeros os motivos que nos levam a cometer erros. Claro que seria melhor que não os cometêssemos. Mas, já que somos humanos, é uma grande coisa quando temos a coragem e a hombridade de reconhecer que erramos e procurarmos reparar o erro cometido.
Às vezes somos complacentes demais com nossos erros, agimos com
uma condescendência que não usamos para com os erros dos outros. Dois pesos e duas medidas. Saber que errou e não voltar
atrás é ter compromisso com o erro. Se você percebe que errou e acha que
esse erro não foi uma besteira qualquer, pode tirar dele uma lição. Ele pode estar apontando para
outra direção a ser seguida, outro caminho, outra maneira de fazer as coisas,
de pensar, de sentir.
É que isso requer trabalho. Depois que você já andou um pedaço,
ter que voltar e começar de novo pode ser cansativo, oferece perspectivas
desconhecidas. Para os donos da verdade, para aqueles que acham que suas convicções são intocáveis,
para aqueles que pensam que suas ações são modelos que devem ser seguidos por
todos, deve ser realmente difícil dar meia-volta e começar de
novo.
Humildade não é apenas para baixo, mas também
para cima. Não é somente fazer-se pequeno e aceitar a grandeza alheia. É também fazer-se
grande, erguer-se do erro em que se caiu. É melhor arrepender-se quando se
percorreu cem metros ou quando já se andou vários quilômetros?
Pedir desculpas
quando cometemos uma injustiça é um ato que exige honestidade consigo
mesmo e um compromisso real com
o futuro. Para quem é reencarnacionista o
futuro é amplo… E somos nós que o criamos. O
amanhã é fruto do hoje,
você sabe.
Autor: Morel Felipe Wilkon
Créditos: Espírito Imortal
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