sexta-feira, 14 de junho de 2013

O poder da intuição

Acreditamos que a intuição possa ser considerada como uma espécie de inteligência superior, fruto dos nossos conhecimentos acumulados, ainda que não tenhamos consciência deles. 

É uma manifestação da nossa “alma”, reflexo da Inteligência Divina que habita em nós. Por isso, transcende os limites da razão.

Mediunicamente considerada, é uma espécie de inspiração que os espíritos nos dão, captada psiquicamente, muitas vezes sem que nos damos conta. É algo que deveríamos utilizar com mais frequência, mas, na maioria das vezes, não conseguimos captar as mensagens que nossos guias ou amigos espirituais nos enviam, constantemente, com a intenção de nos auxiliar.

Se soubéssemos utilizar a intuição poderíamos resolver muitos problemas que nos afligem no dia-a-dia. Mas o problema maior é que, normalmente, pedimos ajuda espiritual em momento de aflição, e dessa forma, não conseguimos captar a inspiração com clareza.
No livro O Despertar da Intuição – Desenvolvendo o seu Sexto Sentido, do escritor e médium americano, James Van Praagh, ele explica que “intuição é uma sensação de saber, e isso vem de dentro. Essa sensação é espontânea, não é racional. Se você se esforçar muito para usar sua intuição, impedirá o processo. 

Em outras palavras: intuição não é uma coisa que você possa fazer acontecer. Ela simplesmente acontece. Você pode aprender a perceber quando ela ocorre. A intuição acontece quando nossas mentes estão relaxadas e não concentradas em um determinada tarefa”.
Precisamos estar com a mente tranquila e harmoniosa com o Alto para que possamos ter a intuição. Caso contrário, nossa sintonia estará vibrando em baixa frequência, sendo assim, a única intuição que receberemos é da espiritualidade das trevas ou de quem nos queira prejudicar.
Mas, como saber se a intuição é fruto da inspiração de um espírito ou de nossa própria mente? Van Praagh escreve que “para fazer contato com esse tipo de conhecimento, é preciso começar estabelecendo um relacionamento íntimo com você. 

Quanto mais compreender suas próprias razões, idéias e crenças, mais fácil se tornará separar o que é seu daquilo que é dos espíritos”.
James Van Praagh escreve que “a intuição também deve estar integrada ao intelecto para podermos traduzir as informações enviadas por ela. 

Médicos que passaram anos na faculdade sabem que combinar seu conhecimento médico com a intuição é a melhor forma de diagnosticar problemas difíceis de serem identificados por meios convencionais”. 
Sendo assim, não basta pedir, temos que fazer a nossa parte. Para que a intuição funcione precisamos ter fé. Não adianta você pedir para ser inspirado em algo, se no fundo não acredita que seja possível. 

É a mesma coisa de orar sem fé, ou seja, o pedido é em vão. “Só é possível desenvolver a percepção mediúnica com que você nasceu através da prática e com persistência. É um processo de sintonia em que o instrumento é seu próprio sexto sentido”, finaliza Van Praagh.
Créditos: Revista Cristã de Espiritismo
Foto: Tumblr.

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