As mais antigas referências ao
beijo remontam a 2500 a.C., nas paredes do templo de Khajuraho, na Índia.
Na Antiguidade,as pessoas costumavam
mandar beijos para os deuses.
Na Antiguidade,
Também era comum, para gregos e romanos, o beijo entre os guerreiros, na volta das batalhas. Era uma espécie de reconhecimento. Aliás, os gregos adoravam beijar. Mas foram os romanos que difundiram o costume.
Os imperadores permitiam
que os nobres mais influentes beijassem seus lábios e os menos importantes, as
mãos.
Na Escócia, era costume o padre beijar os
lábios da noiva no final da cerimônia.
Acreditava-se que a felicidade conjugal dependia dessa benção. Na festa, a
noiva deveria beijar todos os homens na boca,
em troca de dinheiro. Na Rússia, uma das mais altas formas de reconhecimento
oficial era receber o beijo do czar.
1200 a.C., no livro Satapatha (textos sagrados em que
se baseia o bramanismo). Dizia: “Amo beber o vapor de seus lábios”.
Em 1000 a.C., o poema épico Mahabarata fazia sua citação sobre o beijo: “Pôs a sua boca em minha boca, fez um barulho, e isso produziu em mim um prazer.”
Em 1000 a.C., o poema épico Mahabarata fazia sua citação sobre o beijo: “Pôs a sua boca em minha boca, fez um barulho, e isso produziu em mim um prazer.”
O Kama Sutra, famosa obra sobre os preceitos do prazer,
escrito entre 400 e 200 a.C., descreve 3 tipos de beijos:
O nominal, que era o simples toque de lábios.
O palpitante, que permitia movimentar o lábio inferior.
O toque, em que se podia encostar a ponta da língua no lábio
do outro.
A partir do século IV, a
Igreja Cristã lutava contra a prática do beijo, pois queria abafar a
sensualidade desse gesto. Foi instituída, então, a prática do beijo como um gesto religioso, de adoração às
imagens de santos. Na Idade Média, o beijo foi acusado de propagar
doenças do corpo e da alma.
Osculum, que era o beijo da amizade.
Basium, beijo entre homem e mulher.
Savium, o beijo mais sensual e voluptuoso.
Entre os gregos, o beijo
tinha funções protocolares: servia para selar um acordo, ou para demonstrar
respeito. O beijo diferenciava-se de acordo com o nível social: entre pessoas
do mesmo nível, encostavam-se os lábios; se um deles era de uma casta inferior,
o beijo era dado no rosto; e se as classes eram muito discrepantes, beijavam-se
os pés.
As populações pré-colombianas acreditavam que a alma poderia sair pela boca, portanto, para eles, o beijo era um gesto quase suicida. Os índios brasileiros não conheciam o beijo antes da chegada dos europeus.
No século XVII, o beijo de língua (o savium) ganhou o nome de “beijo francês”, nome como é conhecido até hoje.
Muitas teorias
existem sobre a origem do dia do beijo, mas nenhuma é confirmada como
verdadeira. Uma delas refere-se à Itália, onde existiria um tal de Enrique
Porchelo. O “Don Juan” beijava todas as mulheres da
vila, inclusive as casadas. No dia 13 de abril de 1882, o padre local,
injuriado, ofereceu um prêmio em moedas de ouro às mulheres que não tivessem
ainda sido beijadas pelo homem. Nenhuma mulher apareceu para receber o prêmio.
Dizem que o padre morreu e o dinheiro continua por lá, em algum lugar.
Resumo de informações: clickeaprenda.uol.com.br e
vocesabia.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário