Desde o ventre aprendemos a senti-los e amá-los. Os
conhecemos melhor que qualquer pessoa. Conhecemos suas esperanças, seus
temores, suas preocupações secretas, suas inseguranças, seus sonhos, seus
talentos e suas habilidades.
Os amamos mais que a própria vida. Estamos com
eles quando estão doentes, quando vão pela primeira vez à escola. Ficamos ansiosas e apreensivas
quando saem para seu primeiro “vôo solo”, quando enfrentam seu primeiro dia de
trabalho. Ninguém mais que nós desejamos que eles sejam bem sucedidos.
Ninguém
mais que nós, ora e deseja que eles andem nos caminhos do Senhor, pois sabemos
que não haverá futuro promissor para eles longe de Deus.
Mas o Senhor não nos confiou apenas o cuidado das
necessidades físicas, emocionais e espirituais de nossos filhos; concedeu-nos
também um meio de abençoá-los. E esse instrumento é a oração. Um poderoso
instrumento! Nada é mais importante para nós, que levar diariamente nossos
filhos a Deus, em oração. Os desafios e perigos a que os filhos estão expostos
muitas vezes nos levam a perder o sono, a colocar-nos de joelhos e a clamar a
Deus para que os proteja e oriente.
Quantas noites maldormidas! Quantas
madrugadas em vigília. Não importa se os filhos são pequenos, adolescentes ou
adultos. O zelo é o mesmo.
Desde a infância deles, nos preocupamos em dar-lhes
condições de um crescimento saudável: físico, emocional, intelectual,
relacional e espiritual. Que mãe não deseja que os filhos cresçam e se tornem
adultos equilibrados, com potencial para uma vida feliz e de sucesso? Que mãe
não sonha com um futuro promissor para eles, como frequentar uma boa faculdade,
construir uma carreira promissora e que lhes ofereça uma vida confortável,
constituir uma família feliz e sólida?
Quando pequenos, os filhos muitas vezes se expõem a
situações de risco ou que podem levar a transformações profundas, algumas das
quais nem sempre positivas. Mas eles estão em casa. Conosco. Sob nosso cuidado
e proteção amorosos 24 horas por dia. E isso nos traz uma sensação mais
tranquilizadora, pois tudo está aparentemente sob controle.
Participamos do dia
a dia deles, de suas decisões, de suas alegrias, de suas angústias e de seus
medos. Fazemos parte do mundo deles de um modo muito mais abrangente e intenso,
pois nessa fase a vida dos filhos e o mundo do lar é bem mais atenuante que o
mundo exterior.
Mas os filhos crescem e com eles os desafios que precisarão
enfrentar. As consequências frequentemente são muito mais sérias do que
costumavam ser na infância e na adolescência. Os temores já não são do escuro,
da disciplina por desobediência ou por negligenciar as tarefas domésticas ou
escolares. Quando os filhos alcançam a idade adulta, a responsabilidade pelo
rumo que sua vida tomará é totalmente deles. Não poderemos tomar decisões por
eles, nem ajudá-los, se não pedirem nossa opinião. No entanto, quando eles
deparam com as consequências desastrosas de decisões tomadas sem prévia
orientação ou por desconsiderar sua opinião, conseguimos nos aborrecer e
afligir.
Não raro, já prevíamos os resultados infelizes dessas
escolhas equivocadas. Mais que isso, estávamos cientes do que arcaríamos, com
eles, com essas consequências. No entanto, mesmo zangadas, somos incapazes de
abandoná-los. Os amamos demais para isso.
Ninguém nos avisou de que ser mãe é para sempre, não é
mesmo? E descobrimos que, não importa a nossa idade ou a deles, se estão perto
ou distante, nossas preocupações como mãe apenas mudam de foco. Contudo, é
preciso ter sempre em mente que não podemos estar com cada um dos filhos em
todos os lugares e em todas as circunstâncias.
Não podemos evitar o perigo que
os cerca a cada momento. Perigo das drogas, da violência infiltrada nas escolas
e presente nas ruas. Perigo das más companhias, das seduções do mundo, das más
escolhas. Não podemos socorrê-los em dúvidas 24 horas por dia. Não seremos
capazes de protegê-los a vida toda. Mas, ainda que nossa mente saiba
racionalmente disso, emocionalmente nosso coração se aflige.
Se isso a conforta, não há mãe que não tenha passado pela
mesma angústia. Aquela criancinha que cuidamos, que confortamos, ajudou nas
tarefas de casa, com quem brincamos, sorriu e chorou, simplesmente cresceu. E
nada pode mudar isso... Mas existe algo que sempre poderemos fazer por nossos
filhos e que não depende deles. Podemos rezar a um Deus que tudo pode, e Ele,
sim, está presente em todo instante da vida de cada um de nossos filhos.
Créditos: Livro “O Poder da Mãe que Ora” de Stormie O
Martian
Amiga, muito bonita a mensagem, lembrei tb deste ditado:
ResponderExcluirDeus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães.
Ditado judaico
bjs
Mônika