quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Remédio natural que cura hemorroidas

P. Clemente José Steffen, era sacerdote jesuíta. 
Nasceu em Santo Cristo, RS, em 14.09.1925. Morreu em São Leopoldo, RS, em 14.04.2003.
Bacharel em História Natural, especialista em Fisiologia Vegetal e Ecologia.

Como professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, dedicou sua vida aos alunos, aos colegas e à manutenção da ecologia do Campus Universitário.

Desde 1992 interessou-se pelas plantas medicinais: plantou-as num grande jardim, criou uma coleção de herbário, reuniu suas sementes e deu princípio a uma Farmácia Viva. 

A partir de 2010 o Instituto Anchietano de Pesquisas se envolveu na continuidade do Projeto Plantas Medicinais. 

P. Clemente usava todos os meios para tornar conhecidas as plantas medicinais: cursos, palestras, conversas informais, manuseio e jornal.
O texto foi publicado no Jornal “O Interior”.

Ele escreveu para levar a um leitor não universitário as plantas medicinais mais comuns: suas características, denominações científicas, seu uso popular tradicional.

Não se trata de texto científico, nem de receita para automedicação, mas de divulgação de práticas de uso popular, transmitidas durante muitas gerações. 

O alecrim ou alecrim-de-jardim, cujo nome cientifico é Rosmarinus officinalis, é mais conhecido como tempero. 

Universalmente é usado para temperar molhos com suco de limão para saladas, carnes, e frangos guisados". Mas o que nos interessa aqui é seu valor medicinal. Como tal tem também muitas aplicações, sendo as principais:

Acalma os nervos e levanta o ânimo.
Reduz gases intestinais e estimula a digestão, aumentando a secreção biliar.

É estimulante cardíaco e ativador da circulação.
Externamente é um ótimo desinfetante e alivia dores reumáticas, além de tônico anti-queda.

Uma propriedade extraordinária do alecrim foi confirmada recentemente por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco. 

Na tradição popular já se sabia que o alecrim era eficaz no tratamento das hemorroidas, mal que atormenta uns 40% da população brasileira, segundo levantamento da mesma Universidade. 
Submetida a experimentação, a tradição popular foi confirmada cientificamente e o preparado à base de alecrim se mostrou tão eficiente e constante, a ponto de surpreender pacientes e médicos. 

Isto é ainda mais surpreendente considerando-se que a preparação e o uso da planta é facílimo, acessível a qualquer um.

Preparo: basta identificar o verdadeiro alecrim, colocar 20 gramas de folhas secas em um litro de álcool próprio para consumo (álcool de cereais ou cachaça), guardar uns 5 dias, coar e tomar 10 gotas em um pouco de água 3 vezes ao dia. Segundo as informações, todos os pacientes que tomaram o preparado durante 10 a 15 dias se livraram da doença.

Créditos: 2010 -  Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS
Denise Maria Schnorr - Bióloga, colaboradora e continuadora do Projeto Plantas Medicinais.
Maria Salete Marchioretto - Bióloga, doutora em botânica, curadora do Herbário Anchieta – PACA.
Pedro Ignácio Schmitz - Coordenador de Pesquisas no Instituto Anchietano de Pesquisas
2010 -  Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS

2 comentários:

  1. Vou começar a me tratar com alecrim hoje. Esperei 5 dias com o alecrim no alcool de cereais. Espero que dê certo!

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